ÉTICA: NEUROCIÊNCIA E NEUROÉTICA
neurociência, neuroética, biotecnologia, dever, utilidade.
O estudo da neuroética situa-se no campo da ética filosófica, onde razão e emoção fazem parte do jogo das decisões morais, constituindo-se elementos importantes dessa analise. Os campos de atuação da neurociência e da neuroética vem oportunizando discussões acerca das mudanças conceituações não só nas ciências médicas, mas também nas ciências sociais, educação e filosofia. Daí, nos determos nas emergências conceituais, no desenvolvimento técnico, tecnológico e biotecnológico, que compõem o repertório do avanço da ciência e dos dilemas morais que lhes são inerentes. Discussão que nos remete aos procedimentos adotados nesses campos de estudos, dado ao fato destes não afetarem somente a vida dos indivíduos submetidos aos procedimentos acadêmicos e/ou tratamentos, mas a sociedade como um todo. A neurociência como qualquer ciência encontra-se submetida a princípios morais e éticos, sobretudo, aos que dizem respeito aos processos de tomada de decisão nos estudos, intervenções ou manipulações envolvendo seres vivos, processo no qual os cientistas assumem responsabilidades e riscos. Para discutir e analisar este tema nos apoiamos como referencia principal, dentre outras, as teses de Emmanuel Kant e Jonh Stuart Mill acerca do dever e da utilidade.