A BANALIDADE DO MAL EM HANNAH ARENDT
Banalidade do mal; Hannah Arendt; Juízo;
Totalitarismo; Pensamento.
A presente pesquisa analisará a reflexão de Hannah Arendt sobre o fenômeno da “banalidade do mal”, a relação entre responsabilidade pessoal e coletiva, e o vínculo entre pensamento moralidade que se expressa no exercício do raciocínio crítico. Elucidaremos o modo como os crimes totalitários desafiaram a compreensão e os padrões tradicionais de julgamento moral, reivindicando uma problematização da tradicional concepção do mal como derivado de uma vontade má, evidenciando o caráter superficial do mal quando praticado pela incapacidade de pensar e julgar, pela falência do senso comum e pela obediência irrefletida. O mal se torna banal quando realizado por homens que nem sequer decidiram realizá-los e apenas obedecem a regras previamente estabelecidas no regime. Investigaremos o esforço teórico da autora por tornar o pensamento relevante para a constituição e preservação do mundo comum, demonstrando o quanto o exercício do pensamento e a capacidade de julgar são importantes fatores na esfera dos assuntos humanos.