Banca de QUALIFICAÇÃO: JAADIEL ROCHA DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JAADIEL ROCHA DOS SANTOS
DATA : 27/05/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório C - CCHLA
TÍTULO:

ACERCA DO ESTATUTO DO TEMPO EM LEIBNIZ, NEWTON E KANT – UM CAMINHO PARA A IMEDIATIDADE

PALAVRAS-CHAVES:

Tempo; metafísica; ciência; filosofia moderna.

PÁGINAS: 86
RESUMO:

   O tempo, é discutido nesta tese como pressuposto fundamental para a compreensão filosófica de elementos que envolvem vários aspectos do saber organizado, quer seja nas universidades ou até mesmo nos centros de pesquisas. Por exemplo, na Metafísica, na Lógica, na Ciência e na História da Ciência, o tempo pela sua indefinição metafísica, haverá, sempre, de ter um local reservado para debates. A nossa tese abarca uma época: Ela se inicia com a “Correspondência Leibniz/Clarke” com os excertos de uma missiva a Sua Alteza Real Princesa de Gales, de novembro de 1715; nessa correspondência, o teólogo inglês Samuel Clarke, amigo pessoal de Newton, é o portavoz do grande patrono da ciência inglesa, Sir, Isaac Newton, que, inclusive, já vinha travando uma batalha com o próprio Leibniz sobre a descoberta do cálculo diferencial. Passada a fase infantil que levaram os rumos da metafísica e da ciência a acordarem do “sono” dogmático profundo, no dizer de David Hume, I. Kant na Crítica da Razão Pura, passa a entender o tempo como uma forma pura da sensibilidade; nessa fase, o nosso objetivo era mostrar, desde a “Dissertação de 1770”, marco fundamental para discussão crítica desse elemento, que I. Kant não apenas aceitara os postulados principais do tempo absoluto de Newton, como fez-nos aceitar vários pontos de vista sem consistência alguma como Newton defendia ser a ciência. Newton como se sabe, escreveu vários parágrafos dentro de uma obra destinada a provar que as hipóteses deveriam ser rechaçadas das ciências, no entanto não vemos o mesmo empenho em retirar as hipóteses quando elas saem da sua mente criativa e brilhante, como no caso em que a sua teoria se contrapõe às leis de Kepler, principalmente, no caso da terceira lei de Kepler, que diz respeito mais diretamente a nossa tese. De acordo com Hegel, foram descobertas por Kepler; e isso constitui uma descoberta imortal que Kepler as teria demonstrado no sentido em que as encontrou, isto é, para os dados empíricos, na sua expressão universal. Desde então, Newton foi o primeiro a encontrar e a demonstrar estas leis. Por fim, temos a dizer que, se o tempo não provém de outro espectro da realidade diferentemente do espaço, conseguimos esclarecer e aparar as arestas do que é do tempo, e do que é do espaço. Se não, fica o empenho da nossa palavra da busca pela compreensão sobre essa realidade a que chamam tempo. Ou se não, fica pelo menos a certeza sobre o que não provém do tempo, do absoluto, de Deus.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1451225 - DANIEL DURANTE PEREIRA ALVES
Interno - 1883189 - BRUNO RAFAELO LOPES VAZ
Externo à Instituição - ALBERTO LEOPOLDO BATISTA NETO - UERN