Banca de DEFESA: ANDRÉ VINÍCIUS NASCIMENTO ARAÚJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRÉ VINÍCIUS NASCIMENTO ARAÚJO
DATA: 07/12/2015
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório D - CCHLA
TÍTULO:

O ETERNO RETORNO COMO PARÓDIA E COMO COLAGEM NA FILOSOFIA DA DIFERENÇA DE GILLES DELEUZE


PALAVRAS-CHAVES:

Ontologia, Filosofia da Diferença, Eterno Retorno, Transvaloração dos valores.


PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO:

 

Gilles Deleuze escreveu comentários sobre vários filósofos, mas a relação que estabeleceu com Nietzsche tem um papel singular em seu pensamento: a apropriação conceitual do “eterno retorno” para pensar o eixo central de sua tese, Diferença e repetição, defendida em 1968. Os termos “diferença” e “repetição” apareciam em seu Nietzsche e a filosofia, de 1962, associados ao eterno retorno. Nosso trabalho analisa as apresentações do conceito nessas duas obras. O primeiro capítulo expõe a construção do estilo e o aspecto crítico e metodológico da filosofia nietzschiana, que são fundamentais à compreensão da interpretação em questão. Em seguida, analisa a primeira exposição do conceito expressa nos seguintes termos: existência estética inocente ou justificada a partir da figura do jogo. Veremos como a imagem do jogo implica outra concepção do acaso, que leva Deleuze a pensar um “tipo” filosófico afirmativo, capaz de criar novos valores. O segundo capítulo avalia o caráter existencial, “ético-seletivo” e “físico-cosmológico” do conceito, assim como as dificuldades que impõe ao intérprete de Nietzsche. Posteriormente, apresentamos a compreensão deleuziana do eterno retorno como “paródia” ou “simulacro de doutrina”. O terceiro capítulo analisa essa posição interpretativa como uma transmutação dos valores a partir de uma recombinação de perspectivas, visando superar as compreensões negativas da existência. Queremos problematizar o modo pelo qual Deleuze elabora outra imagem do pensamento, a partir do eterno retorno, aquela que, por uma espécie de “colagem” e de eliminação seletiva do negativo, propõe um trabalho historiográfico, e descobre uma linhagem de pensadores da imanência e da diferença. Um desvio do pensamento da identidade, do mesmo e do semelhante. Queremos, por fim, compreender através desse percurso, sua crítica ao que chama “imagem dogmática do pensamento”.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1718581 - EDUARDO ANIBAL PELLEJERO
Interno - 1493057 - DAX FONSECA MORAES PAES NASCIMENTO
Externo à Instituição - CINTIA VIEIRA DA SILVA - UFOP
Notícia cadastrada em: 10/11/2015 13:43
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