CCHLA - PPGAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL DIREÇÃO DO CCHLA Telefone/Ramal: (84) 3342-2240 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgas

Banca de DEFESA: IVANILDO ANTONIO DE LIMA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : IVANILDO ANTONIO DE LIMA
DATA : 31/03/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Auditorio C CCHLA
TÍTULO:

"FAZENDO A LUTA": TRAJETÓRIAS, RESISTÊNCIAS E LUTAS DE MULHERES LIDERANÇAS QUILOMBOLAS NO RIO GRANDE DO NORTE.


PALAVRAS-CHAVES:

MULHERES QUILOMBOLAS. TERRITÓRIO. IDENTIDADE. RESISTÊNCIAS. LUTAS.


PÁGINAS: 304
RESUMO:

 

A visibilidade dada aos estudos sobre as comunidades quilombolas é recente, resultante dos processos de reconstrução identitária dos grupos,da luta por direitos e reconhecimento dessas populações pelo Estado Brasileiro via Constituição de 1988.  No Rio Grande do Norte, o processo de emergência étnica tem início nos anos 2000, com o trabalho em conjunto do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, na elaboração de Laudos Antropológicos,  que identificaram inúmeros agrupamentos quilombolas lutando pela titulação e reconhecimento dos territórios. O momento caracteriza-se por questionamentos sobre a ausência de registros das populações quilombolas no Rio Grande do Norte, desde que historiadores, como Luís da Câmara Cascudo, afirmavam que o negro não teve grande influência na cultura e na formação do estado, influenciando negativamente a produção de estudos sobre a presença negra no RN. Levando em consideração a produção antropológica e percebendo que há uma carência de discussões sobre questões quilombolas, principalmente dialogando sobre aspectos gerais relacionados ao papel da mulher nesses territórios marcados por lutas e resistências, é objetivo desta tese dialogar com mulheres que atuam como lideranças quilombolas no Rio Grande do Norte e, a partir de suas trajetórias enquanto representantes locais, entender o papel central dessas lideranças nas reivindicações dos territórios aos quais pertencem. Assim, estebeleci um dialogo com cinco mulheres quilombolas de diferentes comunidades do Estado do Rio Grande do Norte (Capoeiras, Grossos, Gameleiras de Baixo, Boa Vista dos Negros e Moita Verde). Com o apoio de pesquisa bibliográfica, entrevistas e dados sobre as trajetórias de vida dessas interlocutoras, busco entender aspectos da vida cotidiana e as atividades militantes das mulheres pesquisadas.

 

 

 

Palavras-chave: Mulheres Quilombolas. Território. Identidade. Resistências. Lutas.

 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2385456 - PAULO VICTOR LEITE LOPES
Interna - 2313763 - ANGELA MERCEDES FACUNDO NAVIA
Interna - 1149569 - ELISETE SCHWADE
Interna - 1691014 - ROZELI MARIA PORTO
Externo à Instituição - MARTA DE OLIVEIRA ANTUNES - IBGE
Externa à Instituição - MAIRA SAMARA DE LIMA FREIRE - UEPB
Notícia cadastrada em: 27/03/2023 10:55
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa11-producao.info.ufrn.br.sigaa11-producao