Banca de DEFESA: BRENDA KARLA SILVA DA CUNHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BRENDA KARLA SILVA DA CUNHA
DATA : 06/09/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Virtal RUTE do HUOL através do link: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/posgraduacao-huol
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO DAS EMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADAS EM ADULTOS COM HIV E/OU SÍFILIS ADQUIRIDA E FATORES ASSOCIADOS


PALAVRAS-CHAVES:

Audição; Perda auditiva; Sífilis adquirida; HIV; testes auditivos.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

Introdução: O sistema auditivo é uma estrutura complexa composta por órgãos sensoriais que compõem a sua porção periférica e central. Existem fatores externos que podem atuar como agentes nocivos e causar prejuízos na orelha interna, como, algumas doenças. A sífilis e o HIV são uma causa conhecida de deficiência auditiva sensorioneural, porém existe uma escassez de estudos que avaliem estes prejuízos. Objetivo: Caracterizar os achados das emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente (EOAT) e produto de distorção (EOAPD) em indivíduos com HIV e/ou sífilis. Metodologia: Estudo observacional prospectivo do tipo seccional realizado em Serviços Públicos de Natal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição (n. 4.627.820). Foram recrutados 87 adultos de ambos os gêneros, na faixa-etária de 18 a 59 anos e 11 meses. Um foi excluído por apresentar outros indicadores de risco, logo, os demais foram alocados em quatro grupos: G1: nove adultos com sífilis adquirida; G2: 34 adultos com HIV; G3: 10 adultos com HIV e sífilis (coinfecção) e G4: 33 adultos sem diagnóstico de sífilis adquirida e/ou HIV ou de outras patologias que indiquem risco para a deficiência auditiva. O protocolo de pesquisa foi composto por anamnese, análise do prontuário médico, aplicação da escala da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP), timpanometria com sonda de 226Hz, EOAT e EOAPD. Analisou-se a relação S/R e a amplitude em todas as frequências por orelha e foram aplicados testes estatísticos intra e inter-grupos. Logo, os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados:  Dos 86 sujeitos, três foram excluídos por apresentarem alteração na meatoscopia e um na timpanometria. Logo, dos 82 sujeitos incluídos (média de 34,52 anos), 66,2% eram homens, cisgênero, e uma mulher transgênera, pertencente ao G1. Não houve associação entre a presença e ausência de EOAT e EOAPD e os grupos estudados. Contudo, o G1 apresentou 33% de falha nas EOAT e 67% das EOAPD presentes com amplitudes alteradas na OD. Ainda, pôde-se observar nas EOAT da OE que a relação S/R foi maior no G3 e G4 quando comparados ao G1. Não houve diferenças estatisticamente significativas na relação S/R da EOAPD em ambas as orelhas. Outrossim, de forma geral, observou-se amplitudes maiores nas frequências mais graves em ambas as EOA. Conclusão: Os achados audiológicos não evidenciaram uma associação entre a presença ou ausência de respostas das EOAT e EOAPD e o diagnóstico de HIV e/ou sífilis.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1804274 - SHEILA ANDREOLI BALEN
Interna - 2358823 - ELIENE SILVA ARAUJO
Externa à Instituição - ALESSANDRA SPADA DURANTE - FCMSCSP
Notícia cadastrada em: 01/09/2022 13:28
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