Membranas poliméricas a base do Poli (ácido láctico) (PLA) foram produzidas, como também bionanocompósitos de PLA e argila cloisite 20A. As membranas e os bionanocompósitos foram produzidos com o solvente clorofórmio pelo método de evaporação de solvente utilizando a proporção 15:85 em massa de argila e polímero. Cargas de 3% e 5% de argila em massa em relação a massa total do polímero foram utilizadas na produção dos bionanocompósitos, empregando o clorofórmio como solvente. Ainda, para avaliar a influência da adição de carga na estrutura polimérica e nas propriedades de barreira das membranas e dos bionanocompósitos, foram utilizados os ensaios de difração de raios – X (DRX), ângulo de contato, microscopia eletrônica de varredura (MEV), ensaio de permeação a vapor d’água e o teste de porosidade aparente. A difração de raios -X evidenciou uma boa dispersão da argila na matriz polimérica dos bionanocompósitos indicando uma estrutura condizente com os resultados da literatura, ou seja, picos cristalinos característicos do polímero e da argila. A partir dos resultados do ensaio de ângulo de contato pode-se verificar que a adição de argila na matriz polimérica provocou alteração na hidrofobicidade dos bionanocompósitos, criando espaços e poros. As análises do ensaio de microscopia eletrônica de varredura evidenciaram uma estrutura densa com pouca formação de poros visíveis. Por meio dos resultados obtidos do ensaio de transmissão de vapor d’água pode-se ponderar que conforme a adição de carga de argila na matriz polimérica mais permeável se tornou a membrana, sendo assim, houve uma boa interação da argila com o polímero. A caracterização pelo ensaio de porosidade aparente evidenciou que o bionanocompósito com 3% de carga ratificou os melhores resultados em dois intervalos de tempo significando uma formação intercalada da argila com o polímero. Desta maneira, foi possível obter um bionanocompósito com características e resultados satisfatórios.