Banca de DEFESA: GABRIELA DE ANDRADE LIRA MOTA ASSUNCAO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GABRIELA DE ANDRADE LIRA MOTA ASSUNCAO
DATA : 17/06/2019
HORA: 09:30
LOCAL: Miniauditório do PPGAU/UFRN
TÍTULO:

Imagens dissolventes da narrativa de modernidade: Interpretações sobre a tradição a partir de casos de demolições em Recife e Salvador (1909-1933).


PALAVRAS-CHAVES:

modernidade, demolições, representações, tradição, preservação


PÁGINAS: 250
RESUMO:

De meados do século XIX a início do XX, os primeiros planos urbanísticos de modernização são implantados, ocasionando a paradigmática remodelação de Paris e posteriormente atingindo cidades brasileiras. No processo de transformação da imagem das capitais, as demolições ocuparam papel estratégico, apagando partes selecionadas dos núcleos de formação através da abertura de monumentais avenidas. A percepção da transformação e de compressão do tempo marcou o imaginário coletivo, fazendo aflorar um grande interesse pela cidade, expresso em discursos de intelectuais, nas falas de técnicos, na literatura, em fotografias e ilustrações de época. Com o aporte teórico metodológico da história cultural urbana, propõe-se fazer uma leitura da modernidade a partir dos seus escombros, daquilo que foi varrido pela tempestade do progresso ou mais especificamente, de alguns dos casos de demolições entre os casarões, taperas, quarteirões inteiros e símbolos arrasados pelos ciclos de modernização. No contrapelo da crença no novo, há uma série de falas ligadas às velhas pedras do passado que foram pouco estudadas pelas narrativas postas. Utilizamos a estratégia metodológica de recontar os processos, a partir das vozes que acompanharam as transformações de Recife e Salvador, cidades com expressivo acervo edilício herdado dos seus três primeiros séculos. Nessas urbes, já na década de 1920, observam-se debates em defesa da tradição e dos remanescentes dos seus núcleos coloniais, formando contextos propícios à criação de instituições locais de proteção as edificações antigas. Contribui-se, assim, para a compreensão do processo histórico de reconhecimento de valor de exemplares, principalmente coloniais, como representativos da identidade nacional, que serviu de referência à construção da política federal de preservação do patrimônio (fundada oficialmente no Brasil em 1937).


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FERNANDO DINIZ MOREIRA - UFPE
Externo à Instituição - FRANCISCO SALES TRAJANO FILHO - USP
Presidente - 1720813 - GEORGE ALEXANDRE FERREIRA DANTAS
Interno - 1345114 - JOSE CLEWTON DO NASCIMENTO
Externa à Instituição - JULIANA CARDOSO NERY - UFBA
Notícia cadastrada em: 21/05/2019 16:05
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