Congestão e ambientes hiperativos: Traçados urbanos, formas edificadas, usos do solo e dos edifícios em Nova York
Congestão, densidade, morfologia urbana, hiperatividade urbana
O conceito de congestão, formulado por Rem Koolhaas, investigado por meio dos elementos urbanos a ele relacionados, tais como densidade, traçado urbano, forma edificada e usos do solo e das edificações, nos sugere um estado de hiperatividade urbana dos grandes centros urbanos sobre o qual formulamos os seguintes questionamentos. Na situação de congestão dos grandes centros urbanos do capitalismo avançado, quais as características morfológicas e funcionais que favorecem a hiperatividade urbana? Ou ainda, como em ambientes de congestão e com altas densidades, os atributos morfológicos (traçado urbano e forma edificada) e funcionais (usos, nós de atividades) dos grandes centros urbanos do capitalismo avançado se configuram de maneira a constituírem ambientes urbanos hiperativos? A busca das relações entre os elementos do tecido urbano e os ambientes urbanos hiperativos parte do pressuposto de que o ambiente de congestão é uma das condições para a constituição de ambientes urbanos hiperativos.
Na tentativa de comprovar nosso pressuposto, concentraremos nossa pesquisa empírica no Special Midtown District – MiD e no Business Improvement District – BID em Nova York e conduziremos uma pesquisa exploratória nas zonas de Operação Urbana e/ou nos Eixos da Estruturação da Transformação Urbana da cidade de São Paulo.