Banca de DEFESA: MARIANA FERNANDES DE MOURA MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIANA FERNANDES DE MOURA MEDEIROS
DATA : 31/07/2018
HORA: 14:30
LOCAL: Miniauditório do PPGAU/UFRN
TÍTULO:

Influência da temperatura de cor da luz no desempenho e sensações de alunos em baixa latitude


PALAVRAS-CHAVES:

Iluminação artificial; Iluminação natural; Temperatura de cor; Ciclo circadiano; Qualidade da luz.


PÁGINAS: 74
RESUMO:

Essa pesquisa avalia a influência da temperatura de cor da luz artificial e sua integração com a luz natural no desempenho e sensações de alunos universitários, em clima quente em baixa latitude (5,84 S, 35,20 O). O tema foi motivado pela literatura quanto à interferência da iluminação artificial no ciclo circadiano das pessoas, que regula o sono, alerta, apetite, entre outras condições. Esse relógio biológico está relacionado às mudanças da temperatura de cor da luz natural ao longo do dia, de cor amarelada no nascer e pôr do sol, luz direta branca e azulada de céu durante o dia. A luz artificial não acompanha a temperatura de cor da luz natural e por isso se registra alterações no desempenho cognitivo, atenção, conforto visual e bem-estar. Como a literatura está concentrada em regiões de média e alta latitude, nessa pesquisa se questiona se essas influências da temperatura de cor da luz artificial também podem ocorrer em lugar com luz natural abundante, típica de baixa latitude. Os procedimentos da pesquisa consistiram em submeter voluntários adultos, alunos universitários, a teste de desempenho e questionário nos três turnos: manhã, tarde e noite. O Teste de Toulouse-Pierón foi escolhido para avaliar atenção e percepção por meio do número de acerto e índice de erro. O questionário foi aplicado em seguida ao teste para que os voluntários quantificassem, de 0 a 5, suas sensações de conforto luminoso, atenção, relaxamento e conforto ambiental. O ambiente foi iluminado com três tipos de lâmpadas fluorescentes: branca quente (3000K, amarelada), branca (4000K, neutra), e branca fria (6500K, azulada), e foram consideradas duas variações pela manhã e à tarde: integração com a luz natural e sem luz natural, por meio de obstruções nas janelas, sendo a noite estudado somente o efeito da luz artificial. Os registros foram analisados estatisticamente utilizando as técnicas de análise de variância (ANOVA) e regressão logística ordinal. O turno matutino foi o mais sensível às mudanças de iluminação, e constatou-se a tendência da lâmpada de cor azulada, de 6500K, ser a melhor opção para melhorar o desempenho, principalmente quando associada à luz natural, entre os três turnos, porque proporciona melhoria no nível de acerto e maior contribuição para o conforto em geral, atenção, e relaxamento.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1454154 - ALDOMAR PEDRINI
Interno - 3549781 - BIANCA CARLA DANTAS DE ARAUJO
Externo ao Programa - 1235107 - GEORGE SANTOS MARINHO
Externo à Instituição - RICARDO CARVALHO CABUS - UFAL
Notícia cadastrada em: 28/06/2018 17:38
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa08-producao.info.ufrn.br.sigaa08-producao