Banca de QUALIFICAÇÃO: MÔNICA MARIA FERNANDES DE LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MÔNICA MARIA FERNANDES DE LIMA
DATA : 21/10/2016
HORA: 14:30
LOCAL: Miniauditório do PPGAU/UFRN
TÍTULO:

A DOBRA QUE REFERENCIA A GEOMETRIA E DESDOBRA A FORMA: um estudo exploratório da dobra como instrumento de auxílio à percepção espacial e à concepção do projeto arquitetônico.


PALAVRAS-CHAVES:

Ensino; Projeto; Dobradura; Percepção Espacial; Concepção Formal.


PÁGINAS: 318
RESUMO:

No ensino universitário contemporâneo a aprendizagem precisa ser vivenciada como fruto de um processo de construção contínuo, ou seja, de um processo qualitativo, no qual o aprender ocorre através não só de acumulação de conhecimento como também de processos dinâmicos de buscas, e além disso, adquirido de forma integrada. A presente tese tem como questão inicial a constatação de que parte significativa dos alunos ingressa nos cursos de Arquitetura e Urbanismo em geral e, em especial no da UFRN com dificuldades de percepção espacial, fato que tem dificultado o aprendizado do projeto arquitetônico. Essa problemática deveria ser trabalhada de modo interdisciplinar nas áreas de representação e linguagem e de projeto de arquitetura, no entanto, a atual fragmentação dos conteúdos curriculares dificulta esta integração, em especial no que diz respeito à geometria descritiva e as disciplinas iniciais de projeto. Assim, para a otimização da relação ensino/aprendizagem, defende-se que tal assunto deveria ser debatido de maneira integrada, associando o ensino de geometria ao de projeto, e usando métodos/técnicas condizentes com os avanços contemporâneos na área. A fim de buscar caminhos que pudessem facilitar o desenvolvimento da percepção espacial e formal dos alunos, o objeto de estudo dessa tese é o potencial da utilização da geometria e, mais particularmente, das técnicas de dobraduras, como instrumento de auxílio à percepção espacial e à concepção formal no projeto arquitetônico no primeiro ano do curso de arquitetura e urbanismo. Pergunta-se: Como a geometria aplicada influencia a compreensão da espacialidade e a concepção formal? Como utilizá-la para proporcionar a interdisciplinaridade dos conteúdos dos componentes curriculares da área de representação e linguagem e de projeto de arquitetura no primeiro ano do curso de arquitetura e urbanismo? Tem-se como hipótese que, sendo a dobra um dos instrumentos da geometria aplicada capaz de promover a percepção espacial e a concepção formal nas atividades projetuais do aluno, a aplicação de exercícios fundamentados na dobra para alunos do primeiro ano do curso de AU, será útil para melhorar seu desempenho nas disciplinas de projeto de arquitetura. O objetivo geral é demonstrar o potencial das técnicas de dobraduras como contribuição às atividades projetuais do primeiro ano do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRN. Para subsidiar tal objetivo estabeleceram-se quatro objetivos específicos: 1. Verificar a eficácia da utilização de técnicas de dobraduras no desenvolvimento da percepção espacial; 2. Verificar a eficácia da utilização de técnicas de dobraduras no desenvolvimento da concepção formal de objetos arquitetônicos; 3. Examinar a relação entre a percepção espacial e a concepção formal de projetos arquitetônicos; 4. Estabelecer diretrizes para a melhoria do ensino neste campo que possam subsidiar a criação ou reformulação de componentes curriculares a ele pertinentes. Foram utilizados os seguintes procedimentos metodológicos: aplicação das técnicas Paper Folding, um instrumento que utiliza dobraduras feitas em um papel quadrado que é perfurado; Surface Development, técnica que se baseia na imaginação e/ou visualização de uma dobradura a partir da planificação de um objeto; Origami, uma técnica de dobradura que otimizaria o processo de ensino/aprendizagem, através da manipulação de papéis, e tessellation, dobra que cria padrões de repetição que podem ser utilizados na concepção formal. Estas técnicas foram exploradas em quatro oficinas, com exercícios aplicados a alunos de primeiro ano. Assim pôde-se testar mecanismos que melhorem a percepção espacial e potencializem os processos criativos dos alunos ingressantes. Apresenta-se cinco capítulos (volume 1) para a qualificação/pré-defesa, no qual tem-se os resultados da pesquisa e indicações para o último capítulo, além de apêndices e anexos (volume 2).


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - AMELIA DE FARIAS PANET BARROS - UFPB
Externo ao Programa - 2140673 - GLAUCE LILIAN ALVES DE ALBUQUERQUE
Interno - 1149643 - GLEICE VIRGINIA MEDEIROS DE AZAMBUJA ELALI
Interno - 1345114 - JOSE CLEWTON DO NASCIMENTO
Presidente - 1298938 - MAISA FERNANDES DUTRA VELOSO
Externo à Instituição - RAFAEL ANTONIO CUNHA PERRONE - UPM

Notícia cadastrada em: 27/09/2016 14:41
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