Banca de DEFESA: PABLO GLEYDSON DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PABLO GLEYDSON DE SOUSA
DATA: 24/03/2014
HORA: 14:30
LOCAL: Mini auditório do PPGAU/UFRN
TÍTULO:

CULTURA DA REPRESENTAÇÃO DE ARQUITETURA: CONCURSOS DE PROJETO, BRASIL 2008-2011.


PALAVRAS-CHAVES:

Representação, projetos de arquitetura, concursos de arquitetura.


PÁGINAS: 218
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO:

Esta tese aprofunda questões tratadas em nossa dissertação do mestrado (2009) e em textos posteriores sobre representação de projetos de arquitetura apresentados em concursos. Tem como objetivo central identificar a cultura de representação de projeto em concursos de arquitetura. Existiriam modos de argumentar comuns entre os arquitetos bem sucedidos? Quais? Em que medida as diversas argumentações são coerentes ou qual a coerência discursiva? Que interlocutores são privilegiados na argumentação, os que solicitam ou os que avaliam as propostas? Para responder a estas questões, partimos de uma correlação sugerida por TOSTRUP (1999) entre peças gráficas – plantas, cortes, fachadas, perspectiva, detalhes ou textos – e aspectos enfatizados na argumentação dum projeto (lugar, zoneamento, conforto ambiental, eficiência energética, etc.). A esta, acrescentamos funções que DURAND (2003) indica pertinente às representação: conceber, comunicar, seduzir, executar. Outros autores

como COLLINS (1971), COLLYER (2004), MOON (2005), BANDEIRA (2007), OXMAN (2008), por caminhos diferentes, nos ofereceram subsídios para relacionar tipos de representações de projeto com funções ou estratégias específicas de convencimento. Deste modo, foram analisadas as solicitações de edital, atas de júri e as pranchas – representações gráficas e textuais - dos vencedores de 08 concursos brasileiros, ocorridos entre 2008 e 2011.

O que nos permitiu constatar uma cultura de representação predominantemente baseada em perspectiva e plantas baixas, ainda que articuladas em argumentações diferentes. Esta pode enfatizar desde aspectos objetivos como exequibilidade até o apelo a mera sedução visual. No que se refere à interlocução, mesmo quando os editais se assemelhavam, a argumentação dos vencedores foi diferente, sugerindo um possível privilégio do júri como interlocutor.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS ALEJANDRO NOME SILVA - UFPB
Interno - 1672030 - NATALIA MIRANDA VIEIRA DE ARAUJO
Externo à Instituição - REJANE DE MORAES RÊGO - UFPE
Interno - 1149450 - RUBENILSON BRAZAO TEIXEIRA
Presidente - 1051958 - SONIA MARIA DE BARROS MARQUES
Notícia cadastrada em: 24/02/2014 13:40
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