PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Téléphone/Extension: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de QUALIFICAÇÃO: GUIDO DE GREGORIO GRIMALDI

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GUIDO DE GREGORIO GRIMALDI
DATA: 25/10/2013
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Reuniões do Centro de Biociências
TÍTULO:

E se o recife não for de coral? Composição e padrão das comunidades recifais no nordeste brasileiro


PALAVRAS-CHAVES:

Recifes, Macroalgas, Esponjas, Corais, Ictiocenoce.


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

Os recifes brasileiros apresentam características únicas e distintas que os diferenciam dos recifes coralíneos do Caribe e do Indo-Pacífico. Entretanto, os métodos atualmente utilizados para o  monitoramento destes recifes são derivações de estudos realizados principalmente nos recifes de corais. Nesse estudo vamos caracterizar os principais descritores regionais da formação de sete recifes costeiros do Rio Grande do Norte, sua diversidade e principais grupos funcionais encontrados, com o objetivo de caracterizar os principais descritores regionais da formação de sete recifes costeiros presentes no litoral leste do Estado do Rio Grande do Norte, sua diversidade e os principais grupos funcionais encontrados. Foram acessadas informações acerca da cobertura do substrato, megafauna de invertebrados bentônicos, comunidades coralíneas, ictiocenose recifal e parâmetros físico-químicos da água. Houve pouca alteração dos parâmetros fisico-quimicos da água. A cobertura recifal foi composta principalmente por algas folhosas, calcárias, esponjas e algas filamentosas. Foram contabilizados 1822 organismos da megafauna de invertebrados bentônicos. Não houve nenhum registro de espécimes de ouriços e estrela-do-mar, espécies de grande importância ecológica dos recifes coralíneos. Os principais grupos de invertebrados encontrados foram às esponjas, corais pétreos, ascídias e poliquetas. Nas comunidades coralíneas foram contabilizadas 338 colônias das espécies Siderastrea stellata e Montastrea cavernosa, em sua maioria entre 5-10cm de diâmetro, em sua maioria em estado saudável. Foi contabilizado 8612 peixes, em um total de 78 espécies. Mais de 50% dos peixes pertenceram à Família Haemulidae. Houve um maior registro na categoria de tamanho de 10 a 20 cm, com grandes abundâncias de espécies classificadas como planctívoras e predadores de invertebrados móveis. A ausência de invertebrados herbívoros e coralívoros tipicamente encontrados nos recifes de corais, juntamente com a baixa abundância de espécies de peixes herbívoros, levanta a possibilidade de que as comunidades de corais, macroalgas e poríferos possam estar sendo controladas por um processo de competição espacial. A elevada abundância de algas e de peixes planctívoros indica que o papel principal na produção primária venha da comunidade planctônica e da comunidade fital. Diante desta realidade sugere-se focar no entendimento do papel das algas e as esponjas na estrutura e dinâmica desses ecossistemas recifais, buscando novos parâmetros para monitoramento da saúde recifal.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1803589 - ADRIANA ROSA CARVALHO
Interno - 1378974 - LIANA DE FIGUEIREDO MENDES
Presidente - 1798628 - TATIANA SILVA LEITE
Notícia cadastrada em: 24/10/2013 13:59
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