Banca de DEFESA: GEORGGIA FATIMA SILVA NALIATO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GEORGGIA FATIMA SILVA NALIATO
DATA : 05/04/2024
HORA: 08:00
LOCAL: Videoconferência - Link para acesso: https://meet.google.com/ubw-zbmy-uie
TÍTULO:

 

Tenebrio Molitor como modelo experimental para comparação de perfis de virulência e resposta imune a fungos patogênicos do gênero Sporothrix



PALAVRAS-CHAVES:

 

modelo invertebrado. peptídeos antimicrobianos. infecção. clado clínico. clado ambiental. patogenicidade.



PÁGINAS: 66
RESUMO:

 

As doenças causadas por fungos patogênicos possuem um impacto substancial tanto em pacientes imunocomprometidos como imunocompetentes, devido a longos tratamentos que, em alguns casos exigem internação. Neste sentido o diagnóstico espécie e/ou genótipo específico pode melhorar o prognóstico da doença, uma vez que possibilita um tratamento mais assertivo a depender do agente etiológico. Ainda assim, estudos comparativos sobre as relações de parasitismo envolvendo espécies fúngicas próximas, muitas vezes crípticas, de um mesmo gênero, ainda são poucos. A categorização da virulência espécie-específica reflete diretamente no direcionamento terapêutico e prognóstico adotado na clínica podendo assim otimizar a resolução do caso. Diante disso, o modelo padrão ouro de infecção para o aferimento da virulência desses patógenos é o modelo murino, entretanto, atualmente, devido a maior preocupação com questões bioéticas e financeiras, animais invertebrados vêm sendo propostos como alternativas atrativas de modelo de infecção, uma vez que apresentam imunidade inata evolutivamente muito próxima ao mamífero, facilidades infra estruturais e robusta reprodutibilidade de dados. Neste trabalho a virulência de diferentes espécies de importância médica, dos clados clinico e ambiental, do gênero de fungos dimórficos Sporothrix, bem como aspectos da resposta imune inata, foram aferidos no modelo invertebrado Tenebrio molitor, tanto na fase micelial como leveduriforme do fungo. Dessa forma, foi possível comparar perfis de virulência e a relação parasita-hospedeiro entre isolados de espécies do gênero. Observamos diferenças significativas entre as fases micelial e leveduriforme das espécies patogênicas de ambos os clados de Sporothrix. As espécies S. chilensis e S. pallida (clado ambiental) se mostraram mais virulentas na morfologia micelial, enquanto as espécies S. schenckii e S. brasiliensis (clado clínico) se mostraram mais virulentas na morfologia de levedura. Foi quantificada a expressão de peptídeos antimicrobianos (AMP’s) do modelo invertebrado, que mostraram diferença significativa de expressão dos grupos infectados com S. pallida e S. schenckii, evidenciando que há alteração no padrão da resposta imune inata em relação a espécie de Sporothrix que é inoculada no modelo.



MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1880243 - DANIEL CARLOS FERREIRA LANZA
Externo ao Programa - 1143204 - RAFAEL WESLEY BASTOS - nullPresidente - 1997012 - RAQUEL CORDEIRO THEODORO
Externo à Instituição - ÉVERTON KORT KAMP FERNANDES - UFG
Notícia cadastrada em: 19/03/2024 15:51
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