ANÁLISE DA FORMA FOSFORILADA DO FATOR DE CHOQUE TÉRMICO 1 (pHSF 1) EM CARCINOMAS DE CÉLULAS ESCAMOSAS ORAL DE LÍNGUA
Carcinoma de células escamosas de língua oral, fator de choque térmico 1 fosforilado, aspectos clínicopatológicos, imunoistoquímica, prognóstico.
O carcinoma de células escamosas oral (CCEO) é o 60 câncer mais frequente no mundo, representa 95% de todas as neoplasias que acometem a cavidade oral apresentando altas taxas de morbidade e mortalidade na população. Logo, a comunidade científica envida esforços a fim de detectar alterações morfológicas ou identificar biomarcadores que possam categorizar o prognóstico dos pacientes, acompanhar a progressão dos mesmos com poder preditivo de recidiva e metástase, e buscar novas estratégias e/ou opções terapêuticas individualizadas. Sabe-se, que o fator do choque térmico 1 (HSF1) permite que as células lidem com situações estressoras associadas à malignidade, atuando de diferentes formas na progressão tumoral. A forma fosforilada desse fator tem função ainda pouco compreendida, mas sabe-se que está envolvida em sua ativação. Esta pesquisa tem como objetivo analisar se a forma fosforilada do fator de choque térmico 1 exerce alguma influência na patogênese do CCEO e sobrevida dos pacientes, com o intuito de compreender melhor o papel desta molécula na carcinogênese desses tumores. Para tanto, será realizado um estudo histomorfológico através da gradação de malignidade de Bryne et al. (1998), do modelo de risco histológico de Brandein-Gensler (2005) e do modelo BD (Almangush et al, 2014) em 50 casos de carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO). Em seguida, os 50 espécimes e 20 casos de mucosa oral normal como controle serão submetidos a estudo imunoistoquímico para avaliação da expressão da forma fosforilada da proteína HSF1 (pHSF1), então buscar-se-á a associação desta imunoexpressão com alguns parâmetros patológicos, como gradação histológica de malignidade e correlação clínica com a sobrevida dos pacientes.