Análise do fluxo salivar e do fator de necrose tumoral alfa em pacientes com ardor bucal antes e após tratamento com laserterapia e ácido alfa lipoico.
Lesão central de células gigantes; Corticosteroides; Calcitonina; Tratamento; Imuno-histoquímica.
Objetivo desse estudo foi analisar a imunoexpressão de receptores de calcitonina (CTRs) e glicocorticoides (GCRs) em lesões centrais de células gigantes (LCCGs) agressivas e não agressivas. Trata-se de um estudo imuno-histoquímico (técnica da imunoperoxidase), quantitativo e descritivo de 52 casos de LCCGs dos ossos maxilares, nos quais 13 pacientes portadores de LCCG foram tratados com triancinolona intralesional ou calcitonina spray intranasal. A média de imunomarcação foi comparada entre os tipos celulares e subtipo clínico da lesão. O teste de Mann-Whitney foi realizado para essas comparações. Dos 52 casos de LCCGs, 53.8% eram do gênero feminino, com uma média de idade de 25.69 anos. A mandíbula foi o sítio anatômico mais acometido. Trinta casos (57.7%) foram de LCCGs agressivas e 22 (42.3%) de não agressivas. A cirurgia foi o tratamento de escolha em 75% das LCCGs estudadas. Em 56.7% das LCCGs agressivas foi realizada cirurgia, enquanto 43.4% foram submetidas ao tratamento conservador. Dos submetidos ao tratamento conservador, a maioria (n = 8; 61.5%) respondeu bem ao tratamento. A expressão de CTR foi evidenciada em 67.3% da amostra e para o GCR em 96.15% dos casos. Não houve diferença estatisticamente significante entre a expressão de CTRs e GCRs em células mononucleares e multinucleadas das LCCGs em relação à agressividade, em relação ao tratamento realizado para os casos de lesões agressivas e em relação à resposta ao tratamento conservador realizado nos casos de LCCGs agressivas (p>0.05). Os resultados da nossa pesquisa sugerem que a imunoexpressão dos CTRs e GCRs não influenciou na resposta ao tratamento clínico com calcitonina ou triancinolona na amostra estudada e exibiu uma expressão variada independente da agressividade da lesão.