EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE E TRABALHO: A PERCEPÇÃO DE UMA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMILIA NO SEMIÁRIDO NORDESTINO
Sistema Único de Saúde; Educação Permanente em Saúde; Atenção Primária a Saúde; Pandemia; Covid-19.
Introdução: A educação permanente em saúde (EPS) se configura como uma proposta de aprendizagem no e pelo trabalho, pelo qual o processo ensino aprendizagem se incorpora ao cotidiano laboral com possibilidade de transformar as práticas profissionais. Nessa perspectiva, o Ministério da Saúde instituiu, no ano de 2004, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) como estratégia para a formação de trabalhadores, buscando articular iniciativas qualificadas ao enfrentamento das necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, a PNEPS tem como elemento central o trabalho interprofissional pois o convívio entre as diferentes profissões em si já é um espaço de aprendizado. Tal constatação pôde ser acompanhada diante do contexto da pandemia da COVID-19 no município de Currais Novos-RN, em que a EPS não cumpriu seu papel como ferramenta importante no enfrentamento a esse problema de saúde pública. Objetivo: Compreender como os trabalhadores da ESF percebem seu trabalho como elemento de Educação Permanente na Atenção Primária a Saúde (APS) no contexto da pandemia da COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória que será realizada com os profissionais de saúde de uma equipe de saúde da família do município de Currais Novos - RN. A coleta de dados se dará por meio encontros de roda de conversa para discutir Educação Permanente, Processo de Trabalho e Trabalho em Equipe a fim de produzir narrativas que possam subsidiar nossa discussão. Resultados esperados: Espera-se que com este estudo possamos compreender como se desenham os processos de EPS na APS, bem como despertar nos trabalhadores e na gestão municipal a importância da mesma como ferramenta de melhoria da Atenção à Saúde no município de Currais Novos.