Padronização do uso dos Pontos Quânticos de Óxido Zinco (PQS ZnO) no controle de imaturos de Aedes aegypti (Diptera: Culicidae).
Aedes aegypti, pontos quânticos, óxido de zinco.
A espécie A. aegypti é a que tem maior importância médica no Brasil, podem transmitir os vírus da dengue, febre amarela urbana, zika e chinkungunya. Os inseticidas ainda figuram como importante ferramenta nos programas de controle do mosquito, porém a estratégia encontra-se ameaçada pelo desenvolvimento de populações resistentes aos organofosforados e piretróides. A ciência busca novas técnicas para enfrentar esta causa, como a obtenção e manipulação de materiais da nanotecnologia, que vem sendo amplamente difundida devido às propriedades e características não existentes em nenhum outro produto em escalas superiores. Nos últimos anos, os PQs ZnO receberam muita atenção, desempenhando um papel importante em vários domínios tecnológicos, como entrega de drogas, bioimagem, sensor para detecção química e biológica, eles possuem um alto poder citotóxico a bactérias e vírus, e otimizar diagnósticos de câncer. O objetivo desta pesquisa foi padronizar o uso dos pontos quânticos de óxido zinco no controle de imaturos de Aedes aegypti. Nos bioensaios realizados com larvas de A. aegypti sob diferentes concentrações de PQs ZnO, as amostras com 14, 22 e 29 mg/mL registraram 100% de mortalidade das larvas, enquanto 3 mg/mL matou 50% e as amostras 0.01, 0.03, 0.05, 0.07 e 0.11 e 3 mg/mL não registraram mortalidade no tempo estipulado (24 h). As amostras com 14 e 29 mg/L também registraram alta mortalidade. O PQ ZnO mostrou-se ser eficaz no controle do mosquito em concentrações acima de 3 mg/mL, no entanto, são necessários mais testes para o entendimento de sua ação nas larvas de A. aegypti.