Avaliação microestrutural dos efeitos de grafeno em revestimentos a base de metal duro para aplicações em ativos petrolíferos
Grafeno, HVOF, Aspersão térmica, Metal Duro, revestimento
A adição de grafeno em ligas tem se tornado objeto de interesse na pesquisa e desenvolvimento de revestimentos, pois, esse material tende a aprimorar propriedades como resistência ao desgaste e a corrosão do material, assim, aumentando a vida útil de ativos de industrias do petróleo e gás, automotivas, mineração, entre outras. Nesse estudo, foi sintetizado óxido de grafeno e misturado com carbeto de tungstênio - 12%cobalto para formulação de quatro composições com diferentes porcentagens em peso de óxido de grafeno (0; 0,5; 0,75; 1). Chapas de aço 1020 foram aspergidas via aspersão térmica - HVOF com cada composição. As composições e os revestimentos foram caracterizados via DRX, MEV- FEG, Raman, ensaio de dobramento e microdureza vickers. Os resultados mostram que não ocorreu mudança de fase do óxido de grafeno após a aspersão térmica. O revestimento com 0,5% de grafeno obteve maiores valores de dureza que as outras composições, comprovando assim, que o grafeno melhora as propriedades mecânicas do revestimento. Porém, as composições com maiores teores de grafeno apresentaram fragilização, ou seja, o revestimento começou a apresentar defeitos na sua microestrutura com uma maior quantidade de grafeno na composição.