Banca de DEFESA: KARINE FONSECA SOARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARINE FONSECA SOARES
DATA: 29/01/2016
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório do NUPPRAR
TÍTULO:

INCORPORAÇÃO DO RESÍDUO PROVENIENTE DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTE DA INDUSTRIA TÊXTIL EM MASSA CERÂMICA


PALAVRAS-CHAVES:

argila, lodo têxtil, reaproveitamento, blocos cerâmicos, planejamento experimental.argila, lodo têxtil, reaproveitamento, blocos cerâmicos, planejamento experimental.



PÁGINAS: 89
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
RESUMO:

A indústria de processamento têxtil desde 1949, agregou benefícios econômicos e sociais ao estado do Rio Grande do Norte. Entretanto, ao logo da cadeia produtiva deste segmento diversas operações levam a geração de resíduos sólidos, líquidos e gasosos, os quais apresentam grande potencial poluidor. Ao final dos processos de tratamento dos efluentes têxteis é obtido um resíduo sólidos denominado lodo, que é constituído basicamente por matéria orgânica e metais pesados. Nas últimas décadas, a preocupação acerca do destino final, tratamento e reciclagem desse resíduo tem instigado as empresas geradoras a contribuir para a diminuição do impacto que este material bem provocando ao meio ambiente. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo estudar uma alternativa viável para a reciclagem do lodo gerado na estação de tratamento de efluentes de uma indústria têxtil por meio da incorporação à argila para a fabricação de tijolos utilizados na construção civil. As matérias primas, lodo e argila, foram caracterizadas por fluorescência de raios X (FRX), difratometria de raios X (DRX), termogravimetria (TG) e análise térmica diferencial (ATD). Posteriormente, o lodo foi incorporado à argila para a fabricação de blocos cerâmicos, barras e tijolos em escala reduzida, em percentuais de 0%, 10%, 20% e 30% em peso úmido. Os corpos de prova foram sinterizados nas seguintes temperaturas: 850, 900 e 950 °C. A barras cerâmicas foram avaliadas por meio de ensaios de resistência à flexão, absorção de água e retração linear de queima, constatou-se que poderão ter aplicação na indústria, sem causar danos ao meio ambiente, aqueles com limite máximo de incorporação de 20% do lodo em temperaturas de queima 850 e 900°C.  Para os tijolos em escala reduzida foram realizados os testes de resistência mecânica à compressão, absorção de água, retração linear de queima e cor, assim como para as barras, a incorporação de lodo no tijolo pode ser no máximo 20% sem comprometer as propriedades técnicas do produto. Em seguida, foi realizado uma análise estatística das propriedades técnicas obtidas para identificar qual parâmetro operacional contribuiu significativamente para o processo. A porcentagem de lodo contribui para o aumento da absorção de água e resistência mecânica à flexão nos corpos de prova produzidos, a temperatura também influencia porém com uma intensidade menor. Diante do exposto, pode-se concluir que é possível o reaproveitamento do lodo gerado na estação de tratamento da indústria têxtil para a produção de tijolos utilizados na construção civil.

 
 

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GLAUBER JOSE TUROLLA FERNANDES - CTGás
Externo à Instituição - JOSE NILDO GALDINO - CTGás
Presidente - 6347420 - MARCUS ANTONIO DE FREITAS MELO
Externo à Instituição - VITOR RODRIGO DE MELO E MELO - UFRN
Notícia cadastrada em: 29/01/2016 09:46
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