A cultura corporal do Pole Dance tem ganhado muitos adeptos ao longo dos últimos anos no Brasil como uma alternativa de prática de exercício físicos uma vez que seus benefícios já são conhecidos e comprovados tanto pela população (conhecimento empírico informal) tanto pela literatura acadêmica. Entre os benefícios podem ser destacados força, flexibilidade, ganho de força, emagrecimento, mobilidade/flexibilidade, autoestima, criatividade, motivação, autoeficácia e etc. Por outro lado, O Pole Dance por vezes é visto de forma controversa e polêmica, ora associado a boates de dança e stripers ora como atividade física, lazer/recreativa, um esporte ou uma arte. Nesse contexto de múltiplos significados  quando  os corpos entram em contato com a barra (mastro) transformam-se em “carne no mundo!” constroem histórias e significados, experimentando novas sensações, emergem então diversas possibilidades e intencionalidades, narrativas, representações, o imaginário e o simbolismo fica livre, desenhando e permitindo aos seus praticantes aprender com o corpo novos sentidos e significados por meio dos seus próprios corpos e com o mundo,  desta maneira justificamos o trabalho, considerando os usos do corpo e do espaço. O problema da pesquisa é: entender como O Pole Dance que pode contribuir para pensar o corpo e suas relações com a Educação Física? O objetivo da pesquisa é compreender o significado do Pole Dance para os Poledancers (praticantes da modalidade, alunas (os) e professoras (es) e como esses significados podem contribuir para reflexões na Educação Física. Por se tratar de uma pesquisa qualitativa a metodologia utilizada para análise dos dados foi a análise do discurso. Como resultados obtivemos  (re)significados para o Pole Dance como Pole Dance bem estar e Pole Dance Empoderamento, através das relações, do corpo sensível por Merleau- Ponty como o  Pole Dance Bem-estar e Pole Dance Empoderamento.