Banca de QUALIFICAÇÃO: MATHEUS PEIXOTO DANTAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MATHEUS PEIXOTO DANTAS
DATA : 27/11/2020
HORA: 08:30
LOCAL: DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
TÍTULO:

EFEITO DA FADIGA NA FORÇA MÁXIMA DE FLEXORES E EXTENSORES DE JOELHO E NA ASSIMETRIA BILATERAL FUNCIONAL ENTRE MEMBROS

 


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-Chaves: Ferimentos e lesões, Fadiga, Lesões esportivas, Medicina esportiva


PÁGINAS: 89
RESUMO:

Introdução: A avaliação do desequilíbrio muscular tem sido comumente usada como parâmetro de predição de lesões que direcionam os programas de prevenção de lesão. Entretanto, essa sistematização tem falhado no esporte profissional e, enquanto existe um avanço científico nessa perspectiva, a incidência de lesão vem progressivamente aumentando a cada ano. Um ponto importante que se deve levar em conta é que as lesões acontecem durante o jogo, em condição de fadiga, enquanto as avaliações são realizadas em condição de não fadiga.Objetivo: Analisar o efeito da fadiga no pico de força máxima de extensores e flexores de joelho e na assimetria bilateral entre membros; Além do mais, queremos investigar a concordância entre a assimetria avaliada por salto e no dinamômetro isocinético. Métodos:10 atletas de futebol americano foram recrutados para avaliações na condição de ausência de fadiga e fadiga. A fadiga foi induzida por um protocolo de treinamento de sprints repetidos. O desempenho de sprint e salto vertical contramovimento foram usados para verificar se houve redução de performance após a indução do protocolo fatigante. O salto unilateral foi avaliado por meio do salto contramovimento.Foi avaliado força máxima de extensores e flexores de joelho por meio do dinamômetro isocinético (60º/s – concêntrica:concêntrica).Resultados:Não foi verificado efeito de condição na razão isquiotibiais:quadríceps (F(1,9)= 0.059, p= 0.813, η2= 0.007), mas foi verificado efeito de tempo (F(1,9)= 6.053, p= 0.036, η2= 0.402) e interação (F(1,9)= 8.640, p= 0.017, η2= 0.490).Os extensores de joelho apresentaram efeito de condição (F(1,9)= 6.110, p= 0.035, η2= 0.404) e tempo (F(1,9)= 25.321, p= 0.001, η2= 0.738), mas não de interação (F(1,9)= 1.947, p= 0.196, η2= 0.178). Os flexores de joelho não apresentaram efeito de tempo (F(1,9)= 1.72, p= 0.222, η2= 0.161), condição (F(1,9)= 0.275, p= 0.613, η2= 0.030) e interação (F(1,9)= 1.571, p= 0.242, η2= 0.149).Não foi verificada diferença estatística na assimetria de força de extensores (t(9)= 1.46; p= 0.178; ∆= 4.97; 95%CI= -2.73 – 12.67; r= 0.424; p= 0.222) e flexores (t(7)= -1.186; p= 0.266; ∆= -8.12; 95%CI= -23.61 – 7.37; r= 0.585; p= 0.076).O desempenho de salto unilateral apresentou efeito de condição (F(1,9)= 11.439, p= 0.008, η2= 0.560), mas não efeito de tempo (F(1,9)= 2.873, p= 0.124, η2= 0.242) e interação (F(1,9)= 0.004, p= 0.951, η2= 0.0004). Não foi verificada diferença estatística entre a condição não-fadigae fadiga na assimetria entre membros (t(7)= -0.880; p= 0.402; ∆= -2.92; 95%CI= -10.43 – 4.58; r= 0.109; p= 0.765).A assimetria de CMJ e a assimetria de extensores de joelho não são estatisticamente diferentes (t(9)= -0.135; p= 0.895; ∆= 0.44; 95%CI= -6.93 – 7.82; r= 0.485; p= 0.155) na ausência da  fadiga e com fadiga (t(9)= -1.295; p= 0.228; ∆= -6.33; 95%CI= -17.39 – 4.73; r= -0.077; p= 0.832). Entretanto, os dados não se mostraram reprodutíveis na ausência de fadiga (F(7)= 1.986; ICC= 0.497; 95%CI= -1.027 – 0.875; p= 0.161) e fadigados (F(7)= 0.860; ICC= -0.163; 95%CI= -3.683 – 0.711; p= 0.587). Conclusão: A fadiga pode afetar o equilíbrio muscular de atletas de futebol americano e as formas de avaliação da assimetria não são concordantes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2627140 - BRENO GUILHERME DE ARAUJO TINOCO CABRAL
Interno - 2626634 - PAULO MOREIRA SILVA DANTAS
Externo ao Programa - 2566849 - WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
Externo à Instituição - GABRIEL RODRIGUES NETO - FACENE
Notícia cadastrada em: 23/10/2020 12:39
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