EFEITO DO DESTREINAMENTO EM COMPONENTES DA APTIDÃO FISICA EM PESSOAS COM HIV/AIDS.
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do destreinamento em componentes da aptidão física de pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA). A metodologia utilizada foi de caráter experimental com amostra composta por Grupo Experimental (GE) com 11 Pessoas vivendo com HIV/Aids, sob terapia antiretroviral e Grupo Controle (GC) com 10 pessoas sem a infeção; todos sujeitos apresentaram liberação médica e foram classificados como insuficientemente ativos. Foram avaliados composição corporal através do DXA, aptidão cardiorrespiratória pelo Ergoespirômetro e força de membros superiores e inferiores por dinamômetro isocinético. Ambos os grupos realizaram intervenção com treinamento combinado por 15 semanas e o destreinamento foi avaliado após 5 semanas. Após a análise de normalidade dos dados pelo teste de Shapiro Wilk foi utilizado teste Wilcoxon para avaliar diferença entre os parâmetros avaliados antes e após o tempo de destreino. Os resultados apontaram diferença significativa nos limiares 1, 2, VO2 pico e na força de membros inferiores no GE, enquanto no GC apresentaram apenas no limiar 2 e VO2 pico. Concluímos que dentre os componentes da aptidão física, o destreinamento promoveu maiores prejuízos na capacidade cardiorrespiratória e na força muscular da pessoa vivendo com HIV/Aids. Já para a composição corporal o efeito do destreino foi semelhante em ambos os grupos estudados, sendo observado retrocesso em alguns componentes. Dessa forma podemos afirmar, que a suspenção de programas de treinamentos com exercícios físicos deve ser evitada, a fim de minimizar os prejuízos causados pela inatividade física e efeitos adversos do vírus HIV e terapia, que tornam PVHA susceptíveis as doenças cardiovasculares.
Palavras chaves: Destreino; Aptidão física; HIV
Destreino, Aptidão Física, HIV.
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do destreinamento em componentes da aptidão física de pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA). O estudo foi de caráter experimental com amostra composta por Grupo Experimental (GE) com 11 PVHA, sob terapia antiretroviral e Grupo Controle (GC) com 10 sem a infeção; todos com liberação médica e insuficientemente ativos. Avaliou-se a composição corporal pelo DEXA, aptidão cardiorrespiratória pelo Ergoespirômetro e força de membros superiores e inferiores por dinamometria. Ambos os grupos realizaram intervenção com treinamento concorrente por 15 semanas e foi avaliado o destreinamento após 5 semanas. Após a análise de normalidade dos dados pelo teste de Shapiro Wilk foi utilizado, na estatística inferencial, o teste Wilcoxon para avaliar diferença entre os parâmetros avaliados antes e após o tempo de destreino. Resultados apontaram diferença significativa nos limiares 1, 2,VO2 pico e na força de membros inferiores no GE, enquanto no GC apresentaram apenas no limiar 2 e VO2 pico. Concluímos que dentre os componentes da aptidão física o destreinamento, promoveu maiores efeitos deletérios na capacidade cardiorrespiratória e na força muscular de PVHA. Já na composição corporal o efeito do destreino foi semelhante nos grupos, sendo observado piora em alguns componentes. Enfatizamos, que a suspenção de programas de treinamentos com exercícios físicos deva ser evitada, a fim de minimizar os prejuízos causados pela inatividade física e efeitos adversos do vírus HIV e terapia, que tornam PVHA susceptíveis as doenças cardiovasculares.