MARCADORES COGNITIVOS E PRÁTICA ESPORTIVA EM JOVENS DE 10 A 13 ANOS DE DIFERENTES ESTÁGIOS MATURACIONAIS
Palavras-chave: Controle inibitório; Maturação; Capacidades cognitivas; Esporte.
O desenvolvimento das capacidades cognitivas e promoção da saúde são importantes variáveis no crescimento e desenvolvimento biológico, com isso, o neurodesenvolvimento vem sendo colocado como importante fator para melhorar o desempenho no esporte de crianças e adolescentes. O presente estudo teve como objetivo verificar a influencia da pratica esportiva nos marcadores cognitivos de jovens de 10 a 13 anos de diferentes estágios maturacionais. Foram avaliados 216 sujeitos de ambos os sexos, com idades entre 10 a 13 anos. Para metodologia utilizou-se os protocolos de predição de idade óssea (CABRAL, 2011) para avaliação da maturação e Teste de Stroop seguindo o protocolo de Córdova et al. (2008) para avaliação de controle inibitório. Os testes estatísticos utilizados foram a análise multivariável (MANOVA) seguido do Post Hoc de Tukey, além da Testes t de student para amostras independentes. Em nossos resultados encontramos significância no tempo de reação e erros das etapas do Stroop Test de praticantes e não praticantes de atividades esportivas. No tempo de reação e erros entre os diferentes estágios maturacionais de crianças e adolescentes praticantes de atividade esportiva. No tempo de reação e erros entre os diferentes estágios maturacionais de crianças e adolescentes não praticantes de atividade esportiva. Observamos que os indivíduos praticantes de atividade esportiva ao compararmos os estágios maturacionais, os classificados atrasados tiveram resultados inferiores aos outros estágios. Os indivíduos que não praticam esportes apresentaram comportamento semelhante aos praticantes, entretanto os acelerados também obtiveram resultado inferior. Ao compararmos os grupos de praticantes e não praticantes os sujeitos que não praticam esportes apresentaram valores inferiores em relação aos praticantes de atividade esportiva. Dessa forma, podemos concluir que as crianças e adolescentes que praticam atividade física apresentam melhores resultados para as variáveis cognitivas analisadas e um maior controle inibitório em relação aos que não praticam atividades esportivas.