A COMPOSIÇÃO CORPORAL E FORÇA EM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA
composição corporal, força, deficiência física.
Cada vez mais observa-se a prática de atividades físicas por pessoas com deficiência, sejam as mais diversas práticas corporais ou os esportes adaptados na busca da melhoria da qualidade de vida e adesão a um estilo de vida ativo. O aumento da quantidade de pessoas com deficiência que buscam estas praticas visando estimular suas potencialidades e possibilidades, em prol de seu bem-estar físico, psicológico e social vem aumentando nos últimos anos. Entre os indivíduos com deficiência física, alterações bioquímicas e metabólicas indesejáveis se estabelecem com a inatividade física, resultando em redução da massa muscular e acúmulo excessivo de tecido adiposo corporal, e conseqüente diminuição da força. O presente estudo teve como objetivo avaliar a relação da composição corporal sobre a força de preensão palmar de pessoas com deficiência física praticantes de treinamento funcional. Foram avaliados 8 sujeitos com deficiência física, de ambos os sexos, com idade entre 16 e 59 anos, praticantes de treinamento funcional. Todos foram submetidos a 12 semanas de intervenção através da metodologia do treinamento funcional. Foram definidas as medianas para massa total, massa magra, massa gorda, %G e força de membros superiores direito e esquerdo pré e pós intervenção e estas medidas foram realizadas no DEXA e para avaliação de força de membro superior, o dinamômetro de preensão manual. Utilizou-se a estatística descritiva com valores de tendência central e seus derivados e inferencial com nível de significância de p<0,05 para o teste de hipótese, optando-se pela estratégia não paramétrica. Não foram observadas diferenças significativas entre os achados de pré e pós intervenção quanto aos componentes da composição corporal e da força de ambos os membros, bem como na relação entre composição corporal e força, entretanto, na avaliação individual, podemos observar diferenças significativas. Os resultados demonstram que os níveis de forca de preensão palmar não dependem unicamente da massa magra, mas também %G, em que a correlação entre massa magra e percentual de gordura pode indicar uma melhor ou pior condição para realizar o esforço isométrico de preensão manual.