PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Téléphone/Extension: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: ALINE CAMILA MEDEIROS PINHEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
Discente: ALINE CAMILA MEDEIROS PINHEIRO
Data: 29/04/2016
Hora: 08:00
Local: Centro de Biociências da UFRN
Título:

Distribuição, recrutamento e sobrevivência do coral pétreo Siderastrea stellata (Verrill, 1868) em um recife arenítico do Atlântico Sul


RESUMO:

Os ecossistemas recifais proveem bens e serviços que abrangem as esferas social, ambiental e econômica. Contudo, cerca de 35% encontram-se ameaçados mundialmente. No Brasil, estão situados ao longo da região nordeste e geralmente próximos à costa, facilitando o acesso da população humana que utiliza-os para sustento e lazer. Para manter a resiliência e evitar a perda da biodiversidade torna-se importante estudar como ocorre o recrutamento e a sobrevivência dos seres vivos que estruturam as comunidades. O coral Siderastrea stellata, é um dos mais resistentes e comuns nos recifes brasileiros. Buscou-se entender aspectos da sua distribuição, recrutamento e manutenção das colônias. Para tal, efetuou-se mapeamento das colônias por tamanho em diferentes sítios de estudo no Parracho de Pirangi/RN, experimento de recrutamento com manipulação de rodolitos e experimento de avaliação da saúde de colônias com manipulação de macroalgas bênticas. Com o mapeamento observou-se uma zonação das colônias, com menos corais ocorrendo próximo ao local destinado à atividade turística. Possivelmente impactos como a constante suspensão de sedimentos provocada por banhistas e embarcações esteja agindo como o mecanismo condutor desta zonação. O recrutamento de corais foi baixo comparado a outros recifes rasos do nordeste brasileiro. Embora muito resistente, o coral S. stellata não está conseguindo se estabelecer nesta formação recifal. Notou-se que o recrutamento não é facilitado por rodolitos. Bancos de rodolitos abrigam alta riqueza de invertebrados bentônicos que podem competir por espaço ou se alimentar das larvas de corais. De modo geral, a saúde das colônias jovens foi afetada pelo branqueamento, que aumentou ao longo ano. Este aumento foi correlacionado com hipossalinidade e elevada turbidez da água. Porém, notou-se que na presença das macroalgas bênticas o branqueamento foi menor. Possivelmente o crescimento dessas macroalgas dentro do limite observado atenuou o efeito da elevada radiação solar nas colônias jovens de corais, protegendo-as do branqueamento.


PALAVRAS-CHAVE:

ecossistemas,colônias,comunidades,macroalgas,bentônicos.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BÁRBARA SEGAL RAMOS - UFSC
Interno - 1677189 - GISLENE MARIA DA SILVA GANADE
Externo à Instituição - IGOR CRISTINO SILVA CRUZ - USP
Presidente - 1378974 - LIANA DE FIGUEIREDO MENDES
Notícia cadastrada em: 28/04/2016 14:55
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