Banca de DEFESA: JOSÉ EDISON RODRIGUES JUNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ EDISON RODRIGUES JUNIOR
DATA: 27/02/2013
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Enfermagem
TÍTULO:

Desistência ao tratamento de usuários de crack no Centro de Atenção Psicossocial em Campina Grande/PB.

 

Desistência ao tratamento de usuários de crack no Centro de Atenção Psicossocial em Campina Grande/PB.


PALAVRAS-CHAVES:

Cocaína; Crack; Saúde mental; Centro de Atenção Psicossocial.

 

PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

O presente estudo teve como objetivo geral analisar o fenômeno de desistência do acompanhamento/tratamento de usuários de crack em um CAPS AD no município de Campina Grande-PB. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e de abordagem qualitativa, cujo marco teórico foi o enfoque histórico-dialético das políticas públicas de atenção em álcool e drogas. A coleta das informações foi realizada empregando-se a técnica de entrevista semi-estruturada, aliada ao levantamento de prontuários dos usuários de crack cadastrados no CAPS AD de Campina Grande-PB no período de 2007 a 2011. O material colhido em campo foi submetido ao método de análise temática, obtendo-se a extração das seguintes categorias e subcategorias de análise: CATEGORIA 1: Fatores de desistência do tratamento/acompanhamento no CAPS AD de Campina Grande-PB com as subcategorias 1.1. Desistências “por conta própria”, 1.2. Para assumir trabalho/emprego, 1.3. Em busca de “tratamento mais intensivo”, 1.4. Devido a recaída;  CATEGORIA 2: O tratamento/acompanhamento no CAPS AD com a subcategoria 2.1 A dependência do crack e o apoio da família como motivos que levavam a frequentar o CAPS AD; CATEGORIA 3:  Convívio com a dependência de crack sem tratamento / acompanhamento especializado com a subcategoria 3.1. Religiosidade como instrumento terapêutico. Os resultados evidenciaram uma distância entre a referência de prioridade para o tratamento comunitário e a realidade onde ainda há desinformação sobre esse tipo de tratamento e a busca da internação como solução. Os discursivos acerca do abandono do tratamento de usuários de crack fazem larga referência a importância do apoio familiar, a influência de amigos para o fenômeno da recaída e o apego à concepções religiosas. Embora os sujeitos reconheçam a qualificação do CAPS AD no tratamento, tentam por iniciativa própria ou por influência da família, dispositivos de internação. Isso nos leva a concluir que se faz necessário a reflexão e avaliação do processo de trabalho do CAPS AD à luz das transformações dinâmicas e da necessidade de respostas que o fenômeno exige.

 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2566534 - JACILEIDE GUIMARAES
Externo à Instituição - MARCELO KIMATI DIAS - UnP
Externo ao Programa - 572906 - MAURICIO ROBERTO CAMPELO DE MACEDO
Interno - 6345524 - RAIMUNDA MEDEIROS GERMANO
Interno - 1214075 - SORAYA MARIA DE MEDEIROS
Notícia cadastrada em: 04/02/2013 08:56
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