Idosos com risco de fragilidade: identificação das intervenções de enfermagem.
Idoso fragilizado. Enfermagem geriátrica. Envelhecimento. Avaliação geriátrica.
Este estudo tem como objetivo analisar os fatores de risco para a Síndrome da Fragilidade, tendo em vista a identificação das intervenções de enfermagem para o idoso em risco de desenvolver a fragilidade. Esta é uma síndrome multidimensional que envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais. O risco de fragilidade em idosos está associado com o estado de vulnerabilidade de essas pessoas desenvolverem condições que levam as incapacidades, perda da autonomia e dependência funcional. Acredita-se que as intervenções de enfermagem têm a finalidade de prevenir e promover a saúde de modo a retardar o aparecimento dessa síndrome. Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa e delineamento transversal. No primeiro momento utilizara-se um instrumento contendo informações pessoais, sociais e clínicas. Em seguida, a Escala de fragilidade de Edmonton vai ser aplicada para identificar o grau de fragilidade. De acordo com a revisão integrativa da literatura, a idade avançada, baixa escolaridade, sexo feminino, menor renda, doenças crônicas, déficit cognitivo, tabagismo, sintomas depressivos, desnutrição, incontinência urinária e a incapacidade funcional são fatores de risco que podem influenciar o desenvolvimento da fragilidade na pessoa idosa. Assim mostra-se necessário as intervenções de enfermagem na área da estimulação cognitiva, educação para saúde, identificação de risco, melhora da autoestima, monitoração nutricional, treinamento do hábito urinário e assistência no autocuidado: atividades essenciais de vida diária. Os dados obtidos no estudo serão analisados no software Satatistical Package for the Social Science versão 20. As variáveis categóricas descritas por frequência absoluta e relativa; as variáveis quantitativas por medidas de tendência central e medidas de dispersão; e por último, a análise bivariada por meio do teste qui-quadrado de Pearson (x2) para observar as possíveis associações entre as variáveis independentes nominais e as dependentes, considerando-se variáveis estatisticamente significativas aquelas com valores p< 0,05, adotando-se intervalo de confiança igual a 95%.