FEMINISMO, GÊNERO E SERVIÇO SOCIAL: avanços, contradições e rebatimentos na formação profissional.
Feminismo, Formação Profissional, Serviço Social.
No tempo presente, entre avanços e retrocessos sociais, econômicos e políticos, a realidade desafia o Serviço Social a repensar o fazer profissional para dar respostas às demandas impostas pela classe trabalhadora. A profissão tem sido chamada para responder as novas expressões da questão social que se intensificam com o movimento da realidade: antagônica, desigual, dinâmica. Entre as demandas profissionais impostas, o feminismo se configura como um elemento necessário para a atuação do Serviço Social e sua necessidade se justifica na medida em que vivenciamos, cada vez mais, uma conjuntura marcada por retrocessos no campo dos direitos das mulheres. Nesse sentido, a formação profissional ganha centralidade neste debate contemporâneo e aponta o caminho para sua permanente transformação. Assim, o presente projeto tem por objetivo investigar os avanços, contradições e rebatimentos da discussão de gênero e feminismo na formação profissional em Serviço Social. Concebemos que quando a formação profissional contempla a discussão feminista, as/os estudantes desenvolvem melhor uma leitura crítica da realidade, considerando o patriarcado e o machismo como elementos agregados ao modo de produção capitalista e compreendem a necessidade histórica e importância contemporânea do feminismo, na prática profissional, bem como nas demais esferas da vida. Quando há esta incorporação na formação profissional, não há só ganhos para o Serviço Social, mas também para toda a sociedade. Por isso, é importante saber como se situa este debate na esfera da formação, para pensar formas de avançar cada vez mais nesta discussão.