Banca de DEFESA: JULIA ROBERT DE SOUSA TEIXEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIA ROBERT DE SOUSA TEIXEIRA
DATA : 26/07/2024
HORA: 09:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

PESTICIDAS: EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AGUDA E CRONICA A DIFLUBENZURON E PYRIPROXYFEN EM  ZEBRAFISH (Danio rerio)


PALAVRAS-CHAVES:

 

Embriotoxicidade; neurotoxicidade; diflubenzuron; piriproxifeno; pesticidas; zebrafish.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

A produção e liberação de pesticidas no Brasil aumentou significativamente nos últimos anos, resultando na presença de muitos produtos químicos desconhecidos no ambiente. O Diflubenzuron (DFB) e Piriproxifeno (PPF) são dois pesticidas pertencentes à classe dos inseticidas amplamente utilizados em culturas agrícolas e em áreas urbanas. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da exposição aguda e crônica do diflubenzuron, piriproxifeno e suas misturas na sobrevivência, desenvolvimento ontogenético e no comportamento de Zebrafish (Danio rerio). Para avaliação desses parâmetros, embriões de Zebrafish foram expostos a diferentes concentrações para ambos os produtos (0,025, 0,125, 0,25, 1,25, 2,5 e 10 mg/L) em uma exposição aguda  por 120 horas pós-fertilização (hpf), assim como para suas misturas: 0,025 mg/L PPF + 10 mg/L DFB (Mix A), 0,125 mg/L PPF + 10 mg/L DFB (Mix B) e 0,25 mg/L PPF + 10 mg/L DFB (Mix C). Ao longo da exposição, foi observada mortalidade, teratogenia e cardiotoxicidade dos animais tratados e seus grupos controle (água e DMSO). Para a avaliação da neurotoxicidade os testes de resposta optomotora e de evitação foram utilizados. Para a exposição crônica, os embriões foram expostos por 30 dias, utilizando as concentrações de 0,025 e 0,125 mg/L (DFB) e 0,379 e 0,758 mg/L (PPF) obtidas a partir do cálculo da CL50. Após a exposição crônica, os animais foram testados para tanque novo, agressividade e teste de sociabilidade. Os resultados da exposição aguda demonstraram que a sobrevivência e a eclosão foram afetadas pelas concentrações de PPF e DFB e pelas misturas de pesticidas em concentrações mais baixas. A exposição às misturas causou mais malformações do que a exposição isolada, sugerindo um efeito potencializador. Após a exposição crônica, os peixes expostos ao DFB tiveram maior redução nos padrões locomotores, enquanto os expostos ao PPF passaram mais tempo na parte superior da coluna d'água. Os achados mostram que o DFB altera os padrões locomotores, e o PPF, os padrões de percepção social e ambiental. Dessa maneira, é importante a redução do uso desses tipos de pesticidas tanto em ambientes agrícolas como em áreas urbanas e assim, poder minimizar os efeitos na saúde e bem-estar em animais e humanos, assim como, para o meio ambiente.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1644341 - ANA CAROLINA LUCHIARI
Externa à Instituição - MARILIA CRISTINA OLIVEIRA SOUZA - USP
Externa à Instituição - ANA LUISA PIRES MOREIRA
Notícia cadastrada em: 11/07/2024 17:12
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