Banca de DEFESA: CHRISTIAN CAMILO GARCÍA LÓPEZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CHRISTIAN CAMILO GARCÍA LÓPEZ
DATA : 05/06/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Museu de Ciências Morfológicas
TÍTULO:

Livre-arbítrio? Fatores psiconeuroendócrinos envolvidos no processo de tomada de decisão sob risco em homens adultos jovens


PALAVRAS-CHAVES:

Testosterona; cortisol; proporção 2D:4D; tomada de decisões arriscadas; estados de humor; relações românticas.


PÁGINAS: 81
RESUMO:

 

O comportamento de risco está sob influência de fatores neuropsicológicos, neuroendócrinos, sociais e individuais, embora ainda não haja um consenso claro sobre o quanto esses fatores modulam o processo de tomada de decisão sob risco. O presente estudo avaliou o efeito de estados psicológicos, o envolvimento em um relacionamento romântico, e o efeito da testosterona (pré-natal e ativacional) e cortisol sobre a tomada de decisões arriscadas, bem como  sobre a reatividade desses hormônios no desempenho de uma tarefa de risco. Estudantes universitários entre os 21 e 30 anos (n = 49) participaram da investigação. O comportamento em relação ao risco foi mensurado com a escala de propensão ao risco (EPR) e tarefa de tomada de decisão sob risco, Columbia Card Task (CCT). A análise de regressão múltipla mostrou um efeito negativo entre uma baixa proporção 2D:4D, indicando uma alta exposição à testosterona pré-natal, e a atitude em relação ao risco na dimensão saúde/segurança no EPR, quando a testosterona e o cortisol basais no plasma  foram baixos ou altos. Adicionalmente, participantes com alta proporção 2D:4D, que indicam baixa testosterona pré-natal, mostraram comportamento mais arriscado no CCT, associado com altos níveis de testosterona basal e baixos níveis de cortisol. A maior reatividade da testosterona  se relacionou a um melhor desempenho  no CCT. Os participantes com maior pontuação para depressão e ansiedade apresentaram uma atitude mais arriscada no CCT e, quando envolvido em relação romântica apresentaram mais aversão ao risco. Estes resultados sugerem que a exposição a níveis elevados de testosterona pré-natal fortalece a atitude em relação ao risco, indicando que a testosterona activacional não é crítica para a expressão deste traço comportamental. Por outro lado, níveis mais baixos de testosterona pré-natal permitem os efeitos modulatórios da testosterona ativacional dependendo do contexto e, também, parece promover a aversão ao risco para alcançar um resultado mais favorável. Os resultados sugerem que não estar envolvido em relacionamento romântico pode aumentar o comportamento de risco para favorecer as estratégias reprodutivas. Foi também evidenciado que homens adultos jovens com características mais depressivas e ansiosas podem apresentar comportamentos mais arriscados.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6346130 - MARIA BERNARDETE CORDEIRO DE SOUSA
Externo à Instituição - NELSON TORRO ALVES - UFPB
Interno - 1660044 - SIDARTA TOLLENDAL GOMES RIBEIRO
Notícia cadastrada em: 29/05/2017 17:16
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