NANOPARTÍCULAS DE MAGNETITA COM OXACILINA OBTIDA POR MOAGEM DE ALTA ENERGIA PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS
oxacilina, nanopartícula magnética, sistema de entrega de fármaco
A vetorização de fármaco tem sido alvo de exaustivos trabalhos no intuito de desenvolver tratamentos sítio-específicos que minimizem efeitos adversos e tornem mais efetiva a terapia antineoplásica. Entretanto, outras famílias de fármacos, como os antibióticos, com limitações que os elegeriam fortes candidatos à vetorização, tem sido negligenciados. A terapia antimicrobiana é rotina em hospitais, tratamentos comunitários e até mesmo na agricultura e pecuária, contudo a frequente exposição dos micro-organismos à doses sub-letais de antibióticos tem selecionado cepas resistentes ao arsenal terapêuticos atual. Nesse sentido, o uso de novas tecnologias farmacêuticas pode ser uma ferramenta valiosa para garantir altas concentrações de antibiótico no foco das infecções, reduzindo a chance de desenvolvimento de resistência. E dentre as estratégias atuais, os vetores magnéticos aparecem como candidatos promissores para sistemas de entrega de fármaco em inúmeros estudos devido sua conveniência, pois consistem em pequenas partículas magnéticas ligadas ao fármaco de interesse que são moduladas de acordo com a orientação de um ímã externo ao corpo, localizado e retendo o ativo no local de interesse. Nesse trabalho nós propomos o desenvolvimento de um vetor com boas características para aplicações biomédicas de administração intravenosa, e sua complexação à oxacilina para tratamento de infecções por Staphylococcus aures.