Comportamento da excentricidade em estrelas subgigantes binarias sob acao das forcas de mare
Estrelas binárias; subgigantes; marés
Os resultados de circularização apresentados pelas estrelas subgigantes binárias coincidem com os resultados apresentados por Mazeh et al. (2008). Não encontramos diferença muito significativa na evolução da excentricidade entre as estrelas com envelope radiativo e envelope massivo.
Ao todo encontramos 123 estrelas subgigantes binárias a partir de 1.274.059 estrelas observadas em comum pelo GAIA e pelo Kepler. Utilizamos os dados do DR2 disponível no gaia-kepler.fan. A partir desses dados fizemos uma análise de excentricidade em função do período orbital com dados de 43 estrelas e profundidade do envoltório convectivo e evolução da excentricidade utilizando as teorias de Zahn e Verbunt para 38 estrelas. Encontramos resultados muito parecidos com resultados para as estrelas da sequência principal e gigantes vermelhas. Sistemas com períodos orbitais curtos tendem a apresentar órbitas circulares e sistemas orbitais elevados tendem a serem excêntricos.
Utilizamos linguagem de programação python para fazer a análise de dados espectroscópicos do Gaia a fim de definir um grupo de estrelas pertencentes ao ramo evolutivo das subgigantes. Usamos os traçados evolutivos de Padova (Girardi) e TGEC. Para definir as estrelas binárias eclipsantes foram usados os dados do trabalho do Kirk de 20016 produzido a partir de fotometria.