Banca de DEFESA: JOABE DOS SANTOS PEREIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOABE DOS SANTOS PEREIRA
DATA: 16/09/2013
HORA: 14:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA ORAL
TÍTULO:

Avaliação de polimorfismos nos genes XPD e XRCC3 em carcinomas orais de células escamosas.


PALAVRAS-CHAVES:

Carcinomas orais de células escamosas; Genes XPD, XRCC3


PÁGINAS: 122
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
SUBÁREA: Clínica Odontológica
RESUMO:

O carcinoma oral de células escamosas (COCE) é importante causa de morbidade e mortalidade em todo o mundo a despeito dos recentes avanços nas formas de tratamento. Diante disto, várias são as pesquisas no intuito de se encontrar marcadores que possam melhorar o prognóstico desta doença. Neste sentido têm se destacado os estudos dos polimorfismos genéticos, os quais podem influenciar a suscetibilidade individual para o desenvolvimento do câncer. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre a frequência dos polimorfismos XPD Lys751Gln e XRCC3 Thr241Met e o perfil clinicopatológico em casos de COCE, incluindo idade, sexo, presença ou não de metástase e gradação histológica de malignidade de Bryne (1998). A amostra foi composta por 54 casos de COCE e 40 casos de hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI). Os casos de COCE foram classificados como lesões de baixo ou de alto grau de malignidade. Foram utilizadas amostras de DNA previamente extraído de blocos de parafina. Os genótipos para cada caso foram determinados através da técnica de PCR-RFLP (reação em cadeia da polimerase - polimorfismos de comprimento de fragmentos de restrição). Os resultados foram submetidos aos testes estatísticos Exato de Fisher e Qui-quadrado de Pearson e foi calculada a razão de chance (odds ratio) considerando o nível de significância quando p<0,05. Para o XPD, o genótipo Lys/Gln foi mais comum nas HFIs (n=28; 70%) que nos COCEs (n=24; 44,4%) (OR: 0,3; p<0,05). A frequência do alelo Gln foi maior nas lesões de alto grau, em comparação às de baixo grau (0,48 e 0,21, respectivamente) (OR: 3,4; p<0,05). Para o XRCC3, o alelo Met foi mais frequente no COCE que na HFI (0,49 e 0,35, respectivamente) (OR: 2,6; p<0,05). O genótipo Met/Met foi associado à presença de metástases (OR: 8,1; p<0,05). Não houve associação estatística significativa entre os genótipos e a idade ou sexo dos pacientes. Na amostra analisada, a maior frequência do alelo XPD Gln na HIF revela um possível papel protetor dessa variante contra o desenvolvimento do COCE. Todavia, sua associação com lesões de alto grau, indica que esse alelo poderia influenciar no processo de progressão após o tumor instalado. A presença do alelo XRCC3 Met, por sua vez, parece contribuir com o desenvolvimento do COCE e de metástases nessas lesões.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GUSTAVO PINA GODOY - UEPB
Interno - 346077 - LELIA BATISTA DE SOUZA
Presidente - 1298808 - MARCIA CRISTINA DA COSTA MIGUEL
Externo à Instituição - RICARDO LUIZ CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE JUNIOR - UNIT
Externo ao Programa - 1199127 - SILVIA REGINA BATISTUZZO DE MEDEIROS
Notícia cadastrada em: 26/08/2013 11:25
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