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Dissertations |
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MARIANNA SAMPAIO SERPA
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Expressão imuno-histoquímica do ativador de plasminogênio do tipo uroquinase e seu receptor em carcinoma epidermóide de língua oral e sua relação e sua relação com parâmetros clínico-patológicos
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Advisor : LEAO PEREIRA PINTO
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COMMITTEE MEMBERS :
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BÁRBARA VANESSA DE BRITO MONTEIRO
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LEAO PEREIRA PINTO
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ROSEANA DE ALMEIDA FREITAS
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Data: Feb 12, 2016
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Show Abstract
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O carcinoma epidermoide oral (CEO) é a neoplasia maligna mais comum da cavidade oral, apresentando uma alta taxa de mortalidade. Devido a isto, a descoberta de biomarcadores que facilitem a compreensão do comportamento biológico desse tumor e aprimorem o tratamento é necessário. O ativador de plasminogênio do tipo uroquinase (uPA) e o seu receptor, uPAR, têm se destacado por atuarem na proteólise de estruturas da membrana basal e matriz extracelular, facilitando a invasão tumoral. O presente estudo se propôs a avaliar a imunoexpressão dessas proteínas em 46 casos de carcinoma epidermoide de língua oral (CELO). Esses resultados foram relacionados com a presença de metástase, estadiamento clínico TNM, recidiva locoregional, desfecho da lesão e gradação histológica de malignidade. A imunomarcação de cada caso foi avaliada semiquantitativamente, tanto no front de invasão como no centro do tumor, na qual foram atribuídos os escores: 0 (0% de células positivas), 1(1-10% de células positivas), 2 (11-50% de células positivas), 3 (mais de 50% de células positivas). A expressão do uPA foi observada em 93,5% dos casos no front de invasão, com predomínio do escore 2 (34,8%), e em 67,9% dos casos no centro do tumor, com predomínio do escore 1 (32,6%). De modo geral, os parâmetros clínicos não exerceram influência na imunoexpressão do uPA. Em relação à gradação histológica, foi observada uma maior expressão de uPA nos casos de alto grau de malignidade em relação aos de baixo grau de malignidade (p=0,05). Quando analisado em relação aos parâmetros morfológicos, foi identificado uma maior expressão do uPA nos casos de pior padrão de invasão (p=0,03). A expressão do uPAR foi observada em 73,9% dos casos no front de invasão, com predomínio do escore 1 (45,65%), e em 47,5% dos casos no centro do tumor, com predomínio do escore 0 (54,35%). Embora não tenham sido observadas significâncias estatísticas em relação à metástase linfonodal, estadiamento clínico TNM, desfecho e gradação histológica, houve uma maior expressão do uPAR nos casos com recidiva locoregional em relação aos sem recidiva (p=0,04). Em relação à análise da localização tumoral, foi observada uma maior expressão de uPA e uPAR no front de invasão em relação ao centro do tumor (p<0,001). Na correlação entre uPA e uPAR, não foi observada significância estatística. Com base nestes resultados, sugere-se que o uPA e uPAR estejam envolvidos na progressão do CELO, atuando principalmente na região mais profunda do tumor.
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RODRIGO PORPINO MAFRA
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Análise da imunoexpressão da podoplanina e da triptase em carcinoma epidermóide de língua e sua relação com parâmetros clinicopatológicos
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Advisor : LEAO PEREIRA PINTO
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COMMITTEE MEMBERS :
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CYNTIA HELENA PEREIRA DE CARVALHO
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ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
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LEAO PEREIRA PINTO
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Data: Feb 16, 2016
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Show Abstract
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O carcinoma epidermóide de língua oral (CELO) apresenta um comportamento biológico agressivo, com elevada propensão ao desenvolvimento de metástases nodais. Nesse contexto, a linfangiogênese é considerada um fenômeno importante para a disseminação das células tumorais e pode sofrer influência de estímulos do microambiente. Os mastócitos têm sido relacionados à progressão de neoplasias malignas, no entanto o seu papel na formação de vasos linfáticos ainda não está bem estabelecido. O propósito desta pesquisa foi avaliar possíveis correlações entre a densidade linfática, a contagem de mastócitos e o perfil clinicopatológico em casos de CELO, incluindo o estadiamento clínico TNM, a gradação histológica de malignidade (Bryne, 1998) e a presença/ausência de metástases nodais. A amostra foi constituída por 50 casos de CELO, dos quais 26 apresentavam metástase nodal, e os 24 restantes eram isentos de metástases. A densidade linfática foi estabelecida como a média de vasos linfáticos imunomarcados pelo anticorpo anti-podoplanina (D2-40), identificados em cinco campos microscópicos (200x). Para a análise dos mastócitos, foram quantificadas as células imunorreativas ao anticorpo anti-triptase, em cinco campos (400x). Destaca-se que ambas as imunomarcações foram analisadas no centro tumoral e no front de invasão. A densidade linfática intratumoral (DLI) foi superior nos casos em estágios clínicos avançados (III-IV), quando comparados àqueles em estágios iniciais (I-II), assim como nos casos metastáticos em relação aos não-metastáticos (p<0,05). Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os casos de baixo grau e alto grau de malignidade no tocante à DLI (p>0,05). De outro modo, a densidade linfática peritumoral (DLP) e as contagens de mastócitos não demonstraram relações significativas com nenhum dos parâmetros clinicopatológicos avaliados (p>0,05). Também não foram encontradas correlações significativas entre as densidades linfáticas e as contagens de mastócitos, seja na região intratumoral (r = -0,004; p=0,977) ou na peritumoral (r = -0,154; p=0,285). Os resultados do presente estudo sugerem que os vasos linfáticos intratumorais contribuem na progressão do CELO. Por sua vez, a DLP pode não ser suficiente para justificar diferenças no comportamento biológico do CELO, o que sustenta a hipótese de envolvimento de outros mecanismos na disseminação metastática das células malignas, que complementariam os efeitos da linfangiogênese. Os mastócitos, ainda que realizem diversas funções pró- e antitumorais, parecem não influenciar diretamente o potencial de agressividade do CELO. Adicionalmente, é possível que a quantidade destas células não seja um fator determinante para a formação de vasos linfáticos.
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ANGÉLICA LOPES CORDEIRO MANDÚ
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Expressão imuno-histoquímica das proteínas E-caderina e BCL2 em nevos melanocíticos orais e cutâneos
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Advisor : ANTONIO DE LISBOA LOPES COSTA
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COMMITTEE MEMBERS :
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ANA PAULA VERAS SOBRAL
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ANTONIO DE LISBOA LOPES COSTA
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LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
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Data: Feb 18, 2016
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Show Abstract
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Os nevos melanocíticos (NMs) são proliferações benignas de células névicas, que podem ser encontradas na pele e em mucosas de revestimento, incluindo a mucosa oral. Contudo, os NMs cutâneos são mais comuns, quando comparados os que acometem a mucosa oral. Os mecanismos moleculares envolvidos no desenvolvimento dos nevos e os fatores que podem influenciar no padrão de migração das células névicas são pouco explorados. O objetivo desta pesquisa foi analisar a expressão imuno-histoquímica das proteínas E-caderina e Bcl-2 em NMs orais/cutâneos e relacioná-las com as características clínicas (sexo, idade, localização, exposição à radiação solar) e tipos histopatológicos. Foram analisados 36 casos de NMs orais 34 de NMs cutâneos. Foi utilizada a técnina de imuno-histoquímica das proteínas E-caderina e bcl-2, na qual foram analisados a intensidade (fraca, intermediária e forte) e distribuição de marcação (focal e difusa). A imunoexpressão também foi analisada quanto aos tipos de células névicas (A, B e C). A análise estatística foi realizada através dos testes de Qui-Quadrado de Pearson e Correlação de Spearman com nível de significância estabelecido em 5%. Dos 70 casos de NMs, 82,9% eram do sexo feminino, 48,6% com idade entre 26-50 anos, 60% eram da raça branca, 51,4% foram diagnosticados histopatologicamente como nevos intradérmicos/ intramucosos e 80% eram NMs adquiridos. A expressão imuno-histoquímica da bcl2 e Ecaderina foram variáveis na amostra e não exibiram associação com os parâmetros clínicos. A expressão da bcl-2 e E-caderina foram variáveis de acordo com os tipos de células névicas (A, B e C) (p=0,001). A expressão da bcl-2 foi mais difusa em NMs congênitos (p=0,002). A Ecaderina foi positiva em 83,3% dos NMs <1cm (p=0,001) e em exibiu uma fraca marcação em 73,9% dos NMs que se encontravam em áreas expostas (p=0,010). Com base nestes resultados, sugere-se que a E-caderina tenha um controle na determinação dos tipos histopatológicos dos NMs, e que a bcl-2 seja um possível marcador de NMs com maior susceptibilidade ao desenvolvimento de lesões malignas.
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JEFFERSON DA ROCHA TENORIO
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ESTUDO DA EXPRESSÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA DAS PROTEÍNAS P53, BAX E BCL-2 EM TUMORES BENIGNOS DERIVADOS DO EPITÉLIO ODONTOGÊNICO
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Advisor : LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
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COMMITTEE MEMBERS :
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ANA PAULA VERAS SOBRAL
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LELIA BATISTA DE SOUZA
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LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
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Data: Feb 19, 2016
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Show Abstract
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Os tumores odontogênicos (TOs) representam um grupo muito complexo e heterogêneo de lesões que são oriundos de tecidos que participam da formação do órgão dental. Mesmo quando agrupados em lesões da mesma origem, como aqueles derivados do epitélio odontogênico, os TOs podem apresentar distintos comportamentos biológicos. Tal característica pode estar relacionada com a expressão de proteínas ligadas à apoptose e controle do ciclo celular. Material e método: A amostra foi constituída de 60 TOs sendo 20 Ameloblastomas (AMBs), 20 Tumores odontogênicos ceratocísticos (TOCs) e 20 Tumores odontogênicos adenomatoides (TOAs). Foi realizada a técnica imuno-histoquímica, pelo método da estreptoavidina-biotina-peroxidase, utilizando os anticorpos anti: p53, BCL-2 e BAX. Para análise estatística, foram utilizados os testes Kruskal-Wallis e Spearman (p<0,05). Resultados: Todos os TOs apresentaram marcação para as proteínas estudadas. Não houve associação estatisticamente significativa entre a expressão das proteínas entre os TOs analisados, no entanto foi identificado correlação positiva entre a expressão de p53 e BCL-2 (r=0,200) juntamente com correlação negativa entre p53 e BAX (r=-0,100). Além disso, as proteínas p53 e BAX estiveram expressas de modo similar entre os AMBs e TOCs. Por semelhante modo, a proteína BCL-2 apresentou-se expressa de maneira equivalente entre AMBs e TOAs. Conclusão: Proteínas reguladoras da apoptose bem como proteínas ligadas ao ciclo celular estão envolvidas no desenvolvimento dos tumores odontogênicos e sua expressão diferencial está relacionada com o comportamento biológico dessas lesões.
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AMANDA KATARINNY GOES GONZAGA
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Queilites actínicas: Expressão imuno-histoquímica da COX-2 e avaliação do diclofenaco sódico gel como uma terapia alternativa
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Advisor : ANA MIRYAM COSTA DE MEDEIROS
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COMMITTEE MEMBERS :
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ANA MIRYAM COSTA DE MEDEIROS
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LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
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CASSIANO FRANCISCO WEEGE NONAKA
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Data: Feb 19, 2016
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Show Abstract
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A queilite actínica (QA) é uma lesão potencialmente maligna que acomete o vermelhão do lábio e resulta da exposição crônica aos raios solares. Atualmente, não é possível predizer quais os casos de QA progredirão para o carcinoma de células escamosas e, portanto, alguns marcadores biomoleculares têm sido estudados. A ciclo-oxigenase 2 (COX-2) é uma enzima associada com a resposta inflamatória e superexpressa no câncer oral; no entanto, pouco se sabe sobre o papel desta proteína em queilites actínicas. Além disso, as modalidades terapêuticas atualmente disponíveis para QA podem ocasionar efeitos deletérios e citotóxicos aos pacientes. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a expressão imuno-histoquímica da COX-2 em QAs de diferentes riscos de transformação maligna e analisar, através de acompanhamento clínico, a eficácia do gel de diclofenaco sódico a 3% no tratamento dessa lesão. A imunoexpressão da COX-2 foi analisada semi-quantitativamente em 90 casos de QAs graduadas em baixo risco (n = 55) e alto risco (n = 35) de transformação maligna. O teste Qui-quadrado de Pearson foi realizado para verificar possíveis associações entre a imunoexpressão da COX-2 e a gradação histológica das queilites actínicas. O coeficiente ponderado de Kappa denotou uma boa concordância interobservador (0.677). Para o estudo clínico, dezenove pacientes diagnosticados com QA foram orientados a realizar aplicação tópica do gel de diclofenaco, três vezes por dia, durante 90 dias. A cada visita, os casos foram documentados através de fotografia digital e, ao final do tratamento, dois pesquisadores analisaram todas as imagens para avaliar o aspecto clínico do lábio. Também foi avaliada a tolerabilidade ao fármaco e satisfação do paciente ao final do tratamento. A COX-2 esteve superexpressa em 74.4% dos casos de queilites actínicas. Ambos os grupos, de baixo e alto risco, revelaram predominância do escore 3 (elevada imunoexpressão), seguida dos escores 2 e 1 (baixa expressão e ausência de expressão, respectivamente). Não foi observada associação significativa (p = 0.283) entre a expressão de COX-2 e a gradação histológica das QAs analisadas. Dos indivíduos que participaram do estudo clínico, dez apresentaram remissão total das características clínicas da lesão (escore 1), e em três pacientes, a melhora foi considerada parcial (escore 2). Um participante apresentou piora do quadro clínico (escore 4). Em cinco casos, o tratamento foi descontinuado devido ao desenvolvimento de leves efeitos adversos no local de aplicação do gel. Quanto à análise de satisfação e tolerabilidade ao fármaco, a maioria dos pacientes mostrou-se plenamente satisfeita com a terapia (n = 11) e relatou que o fármaco não era irritante para os lábios (n = 9). Os resultados desse estudo demonstram que a elevada imunoexpressão da COX-2 é frequente em QAs; no entanto, essa proteína não esteve associada ao risco de transformação maligna nos casos analisados. A aplicação tópica do gel de diclofenaco sódico a 3% forneceu uma abordagem conveniente, não invasiva e bem tolerada na maioria dos casos, podendo constituir uma alternativa promissora no tratamento da queilite actínica.
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LEORIK PEREIRA DA SILVA
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ESTUDO DA IMUNOEXPRESSÃO DA PROTEÍNA ENDONUCLEASE APURÍNICA/APURIMIDÍNICA (APE-1) EM ADENOMAS PLEOMÓRFICOS E CARCINOMAS Ex-ADENOMAS PLEOMÓRFICOS
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Advisor : CARLOS AUGUSTO GALVAO BARBOZA
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COMMITTEE MEMBERS :
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CARLOS AUGUSTO GALVAO BARBOZA
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LELIA BATISTA DE SOUZA
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ANA PAULA VERAS SOBRAL
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Data: Feb 19, 2016
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Show Abstract
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Introdução: A endonuclease apurínica/apurimidínica (APE-1) é uma proteína essencial para a via do reparo por excisão de bases (BER) do DNA, além de regulação de atividades redox. A capacidade de células malignas em reconhecer e reparar danos no DNA é um mecanismo importante para sobrevivência tumoral, e estudos recentes sugerem que a superexpressão da APE-1 pode se relacionar com o pobre prognóstico em alguns tumores. Objetivo: Analisar a imunoexpressão da APE-1 em Adenomas Pleomórficos (AP) e Carcinomas Ex-Adenomas Pleomórficos (CaExAP) de glândulas salivares. Materiais e Métodos: Foram selecionados 49 tumores fixados em formol e incluídos em parafina (33 AP e 16 CaExAP) que foram submetidos a estudo imuno-histoquímico pela técnica da imunoperoxidase. A imunoexpressão da APE-1 foi avaliada de forma quantitativa pelo percentual de células imunopositivas. Para análise estatística foi adotado nível de significância de 5% (p ≤ 0,05). Resultados: Todos os casos de AP e CaExAP (n=49) foram positivos para APE-1, no entanto, houve maior expressão em CaExAP havendo diferença estatisticamente relevante (p<0,001). Não foi encontrada associação da expressão da APE-1 entre tumores de glândula salivar maior ou menor, entretanto, em AP não encapsulados (Mediana de expressão= 54,2%) houve maior expressão quando comparados a tumores encapsulados (p=0,02). A superexpressão da APE-1 foi constatada principalmente em casos de CaExAP com metástase linfonodal (Mediana de expressão= 90,3% - p=0,002) e padrão invasivo (Mediana de expressão= 89,9% - p=0,003) quando comparados aos casos sem metástase e intracapsulares. Conclusão: Este estudo sugere que a APE-1 encontra-se desregulada nos tumores estudados. A maior expressão da APE-1 está associada com a ausência de cápsula completa em AP e a superexpressão está relacionada com o comportamento mais agressivo do CaExAP.
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THALITA SANTANA CONCEIÇÃO
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IMUNOEXPRESSÃO DAS PROTEÍNAS APE-1 E XRCC-1 EM CARCINOMA EPIDERMOIDE DE LÍNGUA ORAL
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Advisor : ROSEANA DE ALMEIDA FREITAS
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COMMITTEE MEMBERS :
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ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
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RICARDO DELLA COLLETA
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ROSEANA DE ALMEIDA FREITAS
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Data: Feb 19, 2016
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Show Abstract
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Os sistemas de reparo do DNA desempenham um papel crítico na proteção do genoma humano contra danos causados por agentes cancerígenos presentes no ambiente. Mutações em genes de reparo de DNA podem ser responsáveis pelo desenvolvimento de tumores e de resistência das células malignas a agentes quimioterapêuticos. A principal via de reparo de danos oxidativos do DNA é a via de reparo por excisão de bases. O objetivo deste estudo foi investigar a imunoexpressão da APE-1 e XRCC-1, que são proteínas envolvidas no reparo do DNA por excisão de bases, e sua associação com parâmetros clínicos e histopatológicos em carcinoma epidermoide de língua oral (CELO), a fim de investigar um possível valor prognóstico para essas proteínas. A expressão de APE-1 e XRCC-1 foi avaliada por meio de imuno-histoquímica em 50 casos de CELO. Os dados clínicos foram coletados no prontuário médico de cada paciente e a gradação histopatológica foi efetuada para cada caso. A análise estatística com os testes de Qui-quadrado e Exato de Fisher foi realizada para determinar a associação entre as expressões das proteínas e características clínico-patológicas; adotou-se um valor de significância de p<0,05. APE-1 foi altamente expressa no núcleo e no citoplasma em 56% dos casos. XRCC-1 mostrou alta expressão apenas no núcleo em 60% dos casos. A alta expressão de XRCC-1 foi significativamente associada aos estádios clínicos I e II (p = 0,02). Ambas as proteínas não foram associadas a outros parâmetros clínicos ou gradação histopatológica. Por fim, nossos resultados demonstraram que as proteínas de reparo do DNA por excisão de bases APE-1 e XRCC-1 estão positivamente expressas em CELO, no entanto, não estão relacionadas com parâmetros clínicos e histológicos, exceto a associação de XRCC-1 com melhor estadiamento clínico. Os resultados deste experimento indicam que a expressão imuno-histoquímica dessas proteínas não possui valor prognóstico para esta neoplasia.
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HUGO COSTA NETO
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AVALIAÇÃO IMUNOISTOQUÍMICA DE CD34 E TRIPTASE EM CISTOS ODONTOGÊNICOS RADICULARES E CISTOS DENTÍGEROS INFLAMADOS
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Advisor : HEBEL CAVALCANTI GALVAO
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COMMITTEE MEMBERS :
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HEBEL CAVALCANTI GALVAO
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MANUEL ANTONIO GORDON NUNEZ
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MARCIA CRISTINA DA COSTA MIGUEL
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Data: Feb 22, 2016
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Show Abstract
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Dentre os cistos odontogênicos comumente encontrados na prática clínica odontológica, os cistos radiculares (CRs) e os cistos dentígeros (CDs) representam conjuntamente os mais frequentes cistos dos ossos gnáticos. Os cistos odontogênicos possuem origem inflamatória ou de desenvolvimento. No entanto, alterações inflamatórias secundárias podem ser vistas nos últimos. Alguns estudos têm identificado os mastócitos nessas lesões císticas e sua possível relação com a angiogênese. Nesta perspectiva, a presente pesquisa objetivou avaliar e comparar a expressão imunoistoquímica do CD34 e da triptase em CDs inflamados e CRs e verificar se os mastócitos influenciam na angiogênese destas lesões. Para tanto, foram selecionados 20 casos de CDs inflamados e 20 casos de CRs para serem submetidos à análise morfológica e imunoistoquímica. A imunomarcação de cada caso foi avaliada de forma quantitativa. Após a identificação das áreas de maior imunorreatividade, foram analisadas a densidade microvascular (DMV), a área microvascular (AMV) e o perímetro microvascular (PMV) mensurados através da imunoexpressão do CD34 e a densidade dos mastócitos (DMC) mensurada por meio da imunoexpressão da triptase, realizadas nas mesmas áreas dos consecutivos campos representativos de cada caso. A análise estatística foi realizada através dos testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher e Correlação de Spearman (r), com nível de significância estabelecido em 5% (p < 0,05). Os resultados demonstram diferenças estatisticamente significativas entre as lesões císticas supracitadas em relação à avaliação da DMC (p < 0,001). Além disso, a análise da DMV revelou diferenças estatisticamente significativas entre as lesões císticas (p = 0,007) e também no que se refere à intensidade do infiltrado inflamatório (p = 0,021). Por fim, observou-se nos casos de CDs inflamados, moderada correlação positiva entre a DMC e a AMV (r = 0,660; p = 0,002), assim como moderada correlação positiva entre a DMC e o PMV (r = 0,634; p = 0,003). Face ao exposto, pode-se concluir que os mastócitos participam em diferentes etapas da angiogênese associada à inflamação dos CRs e CDs.
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PATRÍCIA GUERRA PEIXE
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Estudo imunoistoquímico do CD34 e podoplanina no tecido gengival clinicamente saudável e com doença periodontal
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Advisor : BRUNO CESAR DE VASCONCELOS GURGEL
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COMMITTEE MEMBERS :
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BRUNA RAFAELA MARTINS DOS SANTOS
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BRUNO CESAR DE VASCONCELOS GURGEL
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ROSEANA DE ALMEIDA FREITAS
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Data: Feb 22, 2016
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Show Abstract
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A angiogênese e a linfangiogênese são alterações também decorrentes da inflamação gengival provocada por microrganismos presentes no biofilme dental, bem como pela a migração de células de defesa e secreção de mediadores inflamatórios no local da agressão. Este estudo teve por objetivo avaliar a angiogênese e linfangiogênese em 90 espécimes de biópsias de tecido gengival clinicamente saudável, com gengivite e com periodontite crônicas. Os cortes histológicos foram avaliados pela coloração de hematoxilina e eosina e pela técnica de imunoistoquímica através da imunomarcação de CD34 e podoplanina, para avaliar, respectivamente, o índice angiogênico e linfangiogênico, por meio da técnica de contagem microvascular. Os resultados mostraram que há correlação entre os índices (p=0,030), porém, mostrou que na periodontite há menos números de vasos linfáticos do que no tecido gengival clinicamente saudável (p=0,016). A podoplanina mostrou marcação no epitélio e que há relação da intensidade de marcação com a intensidade do infiltrado inflamatório, sendo mais intensa a marcação na presença de infiltrado inflamatório severo (p=0,033). Concluiu-se neste estudo que há menor número de vasos sanguíneos na periodontite em comparação com a gengiva clinicamente saudável. As sinalizações presentes no processo inflamatório, bem como o real papel da vasculatura sanguínea e linfática gengival ainda não estão totalmente elucidadas
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MARA LUANA BATISTA SEVERO
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Imunoexpressão de receptores de calcitonina e corticosteróides em lesões centrais de células gigantes dos ossos maxilares
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Advisor : ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
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COMMITTEE MEMBERS :
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ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
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GUSTAVO PINA GODOY
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MARCIA CRISTINA DA COSTA MIGUEL
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Data: Feb 25, 2016
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Show Abstract
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Objetivo desse estudo foi analisar a imunoexpressão de receptores de calcitonina (CTRs) e glicocorticoides (GCRs) em lesões centrais de células gigantes (LCCGs) agressivas e não agressivas. Trata-se de um estudo imuno-histoquímico (técnica da imunoperoxidase), quantitativo e descritivo de 52 casos de LCCGs dos ossos maxilares, nos quais 13 pacientes portadores de LCCG foram tratados com triancinolona intralesional ou calcitonina spray intranasal. A média de imunomarcação foi comparada entre os tipos celulares e subtipo clínico da lesão. O teste de Mann-Whitney foi realizado para essas comparações. Dos 52 casos de LCCGs, 53.8% eram do gênero feminino, com uma média de idade de 25.69 anos. A mandíbula foi o sítio anatômico mais acometido. Trinta casos (57.7%) foram de LCCGs agressivas e 22 (42.3%) de não agressivas. A cirurgia foi o tratamento de escolha em 75% das LCCGs estudadas. Em 56.7% das LCCGs agressivas foi realizada cirurgia, enquanto 43.4% foram submetidas ao tratamento conservador. Dos submetidos ao tratamento conservador, a maioria (n = 8; 61.5%) respondeu bem ao tratamento. A expressão de CTR foi evidenciada em 67.3% da amostra e para o GCR em 96.15% dos casos. Não houve diferença estatisticamente significante entre a expressão de CTRs e GCRs em células mononucleares e multinucleadas das LCCGs em relação à agressividade, em relação ao tratamento realizado para os casos de lesões agressivas e em relação à resposta ao tratamento conservador realizado nos casos de LCCGs agressivas (p>0.05). Os resultados da nossa pesquisa sugerem que a imunoexpressão dos CTRs e GCRs não influenciou na resposta ao tratamento clínico com calcitonina ou triancinolona na amostra estudada e exibiu uma expressão variada independente da agressividade da lesão.
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EDUARDO ALONSO CRUZ MONROY
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Análise da imunoexpressão de Oct-4 e CD44 em lesões odontogênicas epiteliais benignas
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Advisor : LELIA BATISTA DE SOUZA
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COMMITTEE MEMBERS :
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CASSIANO FRANCISCO WEEGE NONAKA
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LELIA BATISTA DE SOUZA
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LEAO PEREIRA PINTO
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Data: Feb 26, 2016
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Show Abstract
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Lesões odontogênicas epiteliais benignas são entidades de grande importância clínica que se desenvolvem nos ossos maxilares a partir dos tecidos que formam os dentes. Tem sido demonstrado que em tumores benignos e malignos, estão presentes um grande número de células tronco tumorais, as quais tem grandes implicações no desenvolvimento dos tumores. Oct-4 e CD44 têm sido demostrados como importantes marcadores para células-tronco tumorais. O objetivo deste estudo foi identificar células epiteliais que expressam marcadores de células tronco através da expressão imuno-histoquímica de Oct-4 e CD44 em uma série de casos de lesões odontogênicas epiteliais benígnas. A amostra foi constituída por 20 casos de ceratocisto odontogênico (CCO), 20 caos de Ameloblastoma sólido/multicístico e 20 casos de Tumor Odontogênico Adenomatoide (TOA). A expressão de Oct-4 e CD44 foi avaliada no epitélio das lesões através do percentual de células positivas(PP) e da intensidade da expressão ( IE ), sendo realizado o somatório destes escores, resultando na Pontuação de Imunomarcação Total (PIT) que variou de 0 a 7. Os resultados do presente estudo foram analisados pelo valor da pontuação de PIT. Todos os casos apresentaram positividade para os dois marcadores e a maioria exibiu alta expressão para ambos os marcadores. A análise da expressão de Oct-4 não revelou diferenças estatisticamente significativas (p = 0,406) entre as lesões estudadas. Com relação à expressão do CD44, houve diferença estatisticamente significativa entre os casos de ameloblastoma e CCO, apresentando este último maior número de casos no score 7 (p = 0,034). Na analise da correlação da imunoexpressão de ambos os marcadores nas três lesões estudadas, não houve correlação estatisticamente significativa . Os resultados do presente estudo identificaram a presença de células com características troncais dispostas em locais variados do componente epitelial das lesões ora estudadas sugerindo a sua possível participação na histogênese e diferenciação em lesões odontogênicas epiteliais benignas contribuindo assim para o desenvolvimento destas lesões.
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LUIZ ARTHUR BARBOSA DA SILVA
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Correlação da imunoexpressão do fator de choque térmico 1 (HSF1) com aspectos clinicopatológicos de carcinomas de células escamosas de língua oral
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Advisor : MARCIA CRISTINA DA COSTA MIGUEL
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COMMITTEE MEMBERS :
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ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
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GUSTAVO PINA GODOY
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MARCIA CRISTINA DA COSTA MIGUEL
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Data: Feb 26, 2016
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Show Abstract
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O carcinoma de células escamosas oral apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade na população, com isso, enormes esforços estão sendo feitos para categorizar alterações morfológicas e identificar biomarcadores que tenham valor prognóstico, bem como que estratifiquem os pacientes em opções terapêuticas individualizadas. Nessa perspectiva, destaca-se o fator do choque térmico 1 (HSF1), o qual é um fator de transcrição de proteínas do choque térmico (HSPs) que permite ao câncer lidar com estressores associados à malignidade, atuando de diferentes formas na progressão tumoral. Esta pesquisa objetivou realizar a análise clinicopatológica de 70 casos de carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO) e o estudo imunoistoquímico dos níveis de expressão da proteína HSF1 em CCELO em comparação com 30 espécimes de mucosa oral normal (MON), correlacionando-se, ainda, esta imunoexpressão com aspectos clinicopatológicos do CCELO. Quanto aos casos de CCELO, 57,1% exibiram estadiamento clínico III ou IV, 82,9% foram gradados como de alto grau segundo Bryne (1998) e 47,1% como de alto risco de malignidade segundo Brandwein-Gensler et al., (2005). Foi observada uma taxa de sobrevida livre de doença de 47,84% e taxa de sobrevida global de 68,20% nos casos analisados e que o alto grau de malignidade segundo a Gradação de Bryne (1998) (p= 0,05) e tamanho do tumor T3 ou T4 (p= 0,04), recidiva local (p= 0,02) e invasão perineural (p= 0,02) determinaram impactos negativos nesses tempos de sobrevida. Estes resultados corroboram as informações consolidadas na literatura quanto à influência negativa de alguns indicadores clinicopatológicos na sobrevida dos pacientes com CCELO. Encontrou-se resultado estatisticamente significativo (p<0,01) quando comparou-se a imunoexpressão de HSF1 entre a MON e o CCELO. Esta significativa maior expressão de HSF1 nos casos de CCELO sugere que esta proteína atue, de fato, no processo de patogênese desta lesão. Entretanto, não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre esta superexpressão com os parâmetros clínicopatológicos analisados. Esse achado pode refletir a influência de eventos epigenéticos sobre o gene HSF1 ou uma possível estabilidade da expressão desta proteína ao longo da progressão da doença.
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CLARISSA FAVERO DEMEDA
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Análise do comportamento das linhagens celulares SCC-25, SAS e HSC-3 frente à presença dos exossomos derivados dos macrófagos (TAMs) dos subtipos M1 e M2
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Advisor : LEAO PEREIRA PINTO
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COMMITTEE MEMBERS :
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CARLOS AUGUSTO GALVAO BARBOZA
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JOHANNA KATARIINA KORVALA
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LELIA BATISTA DE SOUZA
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LEAO PEREIRA PINTO
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RICARDO DELLA COLLETA
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Data: Feb 17, 2016
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Show Abstract
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Os exossomos são responsáveis pela comunicação célula-célula e podem influenciar na progressão tumoral, metástase e eficácia terapêutica. Dentre as células capazes de secretar exossomos estão as células tumorais e as células imunes. Sabe-se que a presença das células imunes é importante para erradicar os tumores. No entanto, achados recentes demonstram que a inflamação pode promover o crescimento tumoral. Os macrófagos associados a tumores (TAMs) são conhecidos por apresentarem diferentes subtipos, M1 e M2, capazes de secretarem exossomos. O presente estudo se propôs a observar o comportamento dos exossomos derivados dos TAMs, dos subtipos 1 e 2, frente a cultura de células humanas SCC-25, HSC-3 e SAS derivadas de CE de língua, por meio da análise da capacidade de invasão, proliferação e viabilidade das células tumorais na presença dos exossomos. Observou-se que as microvesículas derivadas dos TAMs apresentam positividade para CD63, caracterizando-as como exossomos. Os exossomos dos TAMs do subtipo M2 foram os únicos a apresentarem marcação para TGF-β, quando em comparação com os exossomos M1, THP1 e das linhagens celulares de CE, sugerindo que os exossomos M2 podem ser responsáveis pela expressão de TGF-β nas células tumorais, uma vez que são internalizados. Nos ensaios de migração, observou-se que as células SCC-25 em presença de meio de cultura DMEM F/12, apresentaram maior capacidade de invasão frente aos exossomos M2 (p≤0,001), para concentração de 0,1 µg/ml. Para as células HSC-3 e SAS, não foi observada relação estatisticamente significante entre a presença de exossomos cultivados juntamente com as células tumorais e a capacidade de invasão celular (p>0,05). Quando os exossomos foram colocados no compartimento inferior do transwell, as células HSC-3 em presença dos exossomos M2 (1,0 µg/ml) apresentaram maior capacidade de invasão (p≤0,001). O teste de viabilidade demonstrou que as células HSC-3 tornam-se mais viáveis frente à presença dos exossomos M2 (p≤0,001) na concentração de 50 µg/ml. Para as células SCC-25, o resultado foi o mesmo (p≤0,05). A imunofluorescência demonstrou a internalização dos exossomos nas linhagens celulares estudadas. Os achados sugerem que a presença de exossomos M2, frente às culturas de células de CE de língua, pode ser um campo de pesquisa importante para futuros estudos com terapias-alvo.
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ANA LUIZA DIAS LEITE DE ANDRADE
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Análise do papel dos exossomos derivados das linhagens celulares SCC-15 e HSC-3 no processo de angiogênese tumoral
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Advisor : HEBEL CAVALCANTI GALVAO
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COMMITTEE MEMBERS :
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ANTONIO DE LISBOA LOPES COSTA
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CASSIANO FRANCISCO WEEGE NONAKA
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HEBEL CAVALCANTI GALVAO
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RICARDO DELLA COLLETA
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ROSEANA DE ALMEIDA FREITAS
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Data: Feb 18, 2016
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Show Abstract
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Os exossomos são vesículas extracelulares originadas por brotamento interno da membrana de endossomos tardios que representam uma eficiente forma de comunicação intercelular e são produzidos por uma variedade de tipos celulares. Devido às suas múltiplas funções biológicas, o foco de alguns estudos atuais tem se concentrado na análise do seu papel no desenvolvimento do câncer, progressão da doença, invasão, angiogênese e formação de metástases tumorais. Nesta perspectiva, o presente estudo objetivou analisar duas linhagens celulares de carcinomas epidermoide oral (CEO) (SCC-15 e HSC-3) quanto ao seu potencial invasivo e migratório, bem como caracterizar os exossomos secretados por tais células e avaliar seus efeitos sobre uma linhagem de células endoteliais (HUVEC), em relação à sua capacidade de formação de estruturas vasculares, taxas de migração, proliferação e índices de apoptose/necrose. Médias significativamente maiores de células com potencial invasivo (p=<0,0001) e migratório (p=<0,0001) foram observadas para a linhagem HSC-3. Ultraestruturalmente, verificou-se que as partículas derivadas da linhagem SCC-15 exibiram morfologia arredondada e diâmetro inferior a 150 nm. Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi revelada entre as linhagens celulares estudadas, considerando a quantificação de nanovesículas (p=0,2252) e tamanho exossomal (p=0,1765). Por imunofluorescência indireta, identificou-se que 22,15% dos exossomos secretados pelas células SCC-15 e 18,37% dos exossomos derivados da linhagem HSC-3 expressaram o anticorpo anti-Anexina. No que se refere aos ensaios funcionais com as HUVECs, o tratamento com exossomos derivados da linhagem SCC-15 induziu um aumento significativo da capacidade de formação de estruturas vasculares (p=<0,0001), potencial migratório (p=0,0016) e taxa de apoptose (p=<0,0001), enquanto que uma redução da proliferação celular foi apontada (p=0,0030). Por outro lado, o tratamento com exossomos secretados pela linhagem HSC-3 promoveu uma redução significativa da formação tubular (p=<0,0001), motilidade (p=0,0042) e proliferação celular (p=0,0010), ao passo que nenhuma diferença estatisticamente significativa foi observada no índice apoptótico (p=0,3004). Os resultados do presente estudo indicaram a participação dos exossomos derivados de linhagens de CEO no processo de angiogênese tumoral, onde as células SCC-15 exibiram forte resposta proangiogênica e a linhagem HSC-3 demonstrou efeito antiangiogênico.
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MELKA COÊLHO SÁ
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Associação da imunoexpressão das proteínas XRCC1, TFIIH e XPF com características clinicopatológicas e sobrevida em carcinoma epidermoide de língua oral
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Advisor : ROSEANA DE ALMEIDA FREITAS
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COMMITTEE MEMBERS :
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BETANIA FACHETTI RIBEIRO
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BRUNA RAFAELA MARTINS DOS SANTOS
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BRUNO CESAR DE VASCONCELOS GURGEL
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LEAO PEREIRA PINTO
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ROSEANA DE ALMEIDA FREITAS
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Data: Feb 19, 2016
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Show Abstract
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Os genes de reparo do DNA são essenciais para manutenção da integridade do genoma, evitando graves doenças como o câncer. O papel de várias proteínas codificadas por esses genes vem sendo associado tanto ao risco do desenvolvimento, como na evolução de variados cânceres humanos, dentre eles, o carcinoma epidermoide oral. O objetivo deste trabalho foi analisar a imunoexpressão das proteínas de reparo do DNA, XRCC1, THIIF e XPF em carcinoma epidermoide de língua oral e investigar associação com parâmetros clínicos, histopatológicos e de desfecho. Tamanho do tumor, comprometimento linfonodal, estágio do tumor, profundidade de invasão >4mm e o sistema de gradação de Almangush, mostraram-se como fatores prognósticos. Evidenciou-se de uma maneira geral, alta expressão imuno-histoquímica das proteínas de reparo nas células parenquimatosas; no entanto, apenas verificou-se associação significativa da elevada expressão de XRCC1 com melhor estadiamento clínico. Os resultados deste experimento sugerem que as proteínas XRCC1, TFIIH e XPF participam do processo de tumorigênese, entretanto a imunoexpressão das mesmas não pode ser utilizada como indicador prognóstico para o carcinoma epidermoide de língua oral.
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EDILMAR DE MOURA SANTOS
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VALOR PROGNÓSTICO DE POLIMORFISMOS NOS GENES DE REPARO DO DNA XRCC3 E RAD51 EM PACIENTES COM CARCINOMA EPIDERMÓIDE ORAL E DE OROFARINGE
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Advisor : ROSEANA DE ALMEIDA FREITAS
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COMMITTEE MEMBERS :
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CASSIANO FRANCISCO WEEGE NONAKA
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HEBEL CAVALCANTI GALVAO
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MARCIA CRISTINA DA COSTA MIGUEL
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ROSEANA DE ALMEIDA FREITAS
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ÁGUIDA CRISTINA GOMES HENRIQUES LEITÃO
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Data: Feb 24, 2016
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Show Abstract
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Falhas nos genes responsáveis por reparos no DNA podem influenciar no surgimento de câncer ou afetar a resposta aos tratamentos. Estudos têm demonstrado que a variação na capacidade de reparo do DNA pode ser resultado de polimorfismos funcionais nestes genes, e alguns destes experimentos sugerem que a presença de polimorfismos de nucleotídeos simples (SNPs), em genes de reparo, está relacionada ao desenvolvimento e resposta ao tratamento de vários cânceres, incluindo o Carcinoma Epidermoide Oral (CEO) e o Carcinoma Epidermoide de Orofaringe (CEOR). Nesta pesquisa avaliou-se a frequência de três SNPs em dois genes de reparo do DNA RAD51 172G>T (c.-61 G>T, rs1801321), RAD51 135G>C (c.-98 G>C, rs1801320) e XRCC3 T241M (c. 722 C>T, rs861539) em indivíduos saudáveis (n=130) e indivíduos com CEO e CEOR (n=126) e investigou-se possíveis relações de tais achados com os desfechos clínicos: resposta tumoral ao tratamento com radioterapia e quimioterapia, recidiva, e sobrevida global. Constatou-se frequência alélica e genotípica em equilíbrio. A presença dos SNPs analisados não revelou ser um fator de risco para o desenvolvimento de CEO ou CEOR; contudo, quando associado ao hábito de fumar ou beber, aumentou o risco de desenvolver o câncer de três a cento e cinquenta vezes (p<000,1). A resposta tumoral ao tratamento de radioterapia e quimioterapia foi semelhante nos pacientes com ou sem SNPs. Nenhum polimorfismo demonstrou significância estatística em relação à sobrevida livre de recidiva ou sobrevida global. Os genótipos AA e AC do SNP rs861539 no gene XRCC3, os genótipos CC e CG do SNP rs1801320 e GG e GT do SNP 1801321 no gene RAD51, aumentam o risco do desenvolvimento de carcinoma epidermoide oral e de orofaringe, quando associados ao hábito de beber ou fumar. Os polimorfismos estudados nos genes XRCC3 e RAD51 não estão associados à resposta à radioterapia, sobrevida livre de recidiva ou sobrevida global.
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ROSEANE CARVALHO VASCONCELOS
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EFEITO DA TERAPIA FOTODINÂMICA COM ALUMINIO – CLORO FTALOCIANINA SOBRE MECANISMOS OXIDATIVOS EM TECIDOS PERIODONTAIS ANIMAIS
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Advisor : ANTONIO DE LISBOA LOPES COSTA
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COMMITTEE MEMBERS :
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ANTONIO DE LISBOA LOPES COSTA
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AURIGENA ANTUNES DE ARAUJO
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BRUNO CESAR DE VASCONCELOS GURGEL
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FERNANDO JOSE DE OLIVEIRA NOBREGA
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MAIARA DE MORAES
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Data: Feb 24, 2016
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Show Abstract
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A terapia fotodinâmica (TFD) envolve a administração de um agente fotossensibilizador (FS) seguida pela aplicação do laser, com comprimento de onda adequado, resultando em uma sequência de processos fotoquímicos e fotobiológicos, que geram espécies reativas de oxigênio (EROs). Este estudo avaliou, os efeitos da TFD com nanoemulsão de alumínio-cloro ftalocianina (AlClFc) sobre os níveis de malondildeído (MDA), glutationa (GSH), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx), que representam indicadores envolvidos no estresse oxidativo e defesas antioxidantes. Para tanto, o estudo utilizou 120 ratas da espécie Rattus norvegicus, raça Wistar, distribuídas em 5 grupos experimentais: Saudáveis (S), com doença periodontal (DP), com doença periodontal e tratamento com o FS (F), com doença periodontal e tratamento com o laser (L) e com doença periodontal e tratamento com TFD (FL). Foi utilizado um modelo experimental de doença periodontal (DP) induzida por ligadura. Após sete dias, da indução da DP, foram instituídos os tratamentos, conforme os grupos. No grupo tratado, com TFD, foi aplicado 40μl do FS (5μM), seguida da irradiação do laser diodo fosfeto de índio-gálio-alumínio (InGaAlP - 660nm, 100J/cm2). As ratas sofreram eutanásia no 7º e no 28º dia, após o tratamento. Os espécimes teciduais foram removidos para análises histológicas, ensaios bioquímicos e imuno-histoquímica. Os resultados histológicos exibiram, alterações inflamatórias, desorganização do tecido conjuntivo e perda óssea alveolar, nos grupos com DP induzida. Os ensaios demonstraram, que os níveis de MDA estavam mais elevados, nos grupos com DP induzida, que no grupo saudável. Não existindo diferenças estatísticas significantes (p>0,05). Níveis elevados de GSH foram encontrados nas ratas saudáveis, com diferenças estatísticas significativas, nos grupos L (p=0,028) e FL (p=0,028), quando comparados com o grupo DP. Imuno-histoquimicamente, a SOD apresentou maior imunomarcação nos grupos L e FL, comparados ao grupo saudável. Sem diferenças estatísticas significativas (p>0,05). GPx mostrou imunomarcação significativamente menor no grupo DP, comparado ao saudável (p=0,05) e no grupo F, comparado ao DP (p<0,05). Os resultados apresentados sugerem discreta participação da TFD mediada por nanoemulsão contendo AlClFc no estresse oxidativo. O protocolo utilizado, neste experimento, demonstrou maior influência da TFD sobre os mecanismos antioxidantes.
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DENISE HELEN IMACULADA PEREIRA DE OLIVEIRA
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Estudo morfológico, ultraestrutural e imunoistoquímico de lesões miofibroblásticas da cavidade oral
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Advisor : LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
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COMMITTEE MEMBERS :
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CASSIANO FRANCISCO WEEGE NONAKA
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EMELINE DAS NEVES DE ARAUJO LIMA
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ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
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LELIA BATISTA DE SOUZA
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LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
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Data: Feb 25, 2016
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Show Abstract
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Objetivo: Caracterizar imunoistoquimicamente um grupo de lesões miofibroblásticas (LMs) orais e elucidar as características ultraestruturais dos miofibroblastos. Material e Métodos: LMs incorporadas ao longo do período 1997-2014 foram recuperadas a partir dos arquivos e registros do Departamento de Patologia Oral da Universidade Autonóma Metropolitana, México, D.F. Vinte e dois casos de miofibroma (MF), 5 casos de fascite nodular (FN), 10 casos fibroma desmoplásico (FD) e 2 casos de sarcoma miofibroblástico (SM) foram corados com anticorpos contra alfa-actina de músculo liso (α-SMA), H-caldesmon, vimentina, desmina, β-catenina, CD-34, proteína quinase de linfoma anaplásico (ALK-1), antígeno de membrana epitelial (EMA), citoqueratinas de alto e baixo peso molecular (AE1/AE3) e Ki-67. Uma análise ultraestrutural também foi realizada através da microscopia eletrônica de transmissão. Resultados: Dezenove de 22 casos de MF, 2/5 de FN, 1/10 de FD e 1/2 de SM foram positivos para a α-SMA. Todos os casos de MF, FN, FD e SM foram positivos para vimentina. 1/2 caso de SM foi positivo para desmina. 6/10 casos de FD foram positivos para a β-catenina. 2 casos de MF foram positivos para ALK-1. Todos os casos de MF, FN, FD e SM foram negativos para H-caldesmon, CD-34, EMA e AE1/AE3. O índice de marcação para o Ki- 67 foi de 10% e 8/22 casos de MF, 3/5 casos de FN e 2/2 casos de SM exibiram uma taxa ≥ 10% para este marcador. Conclusão: A aplicação do presente painel de marcadores pode ajudar no diagnóstico de LMs orais, em particular, a distinção entre proliferações fibroblásticas, miofibroblásticas, e de células de músculo.
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JAMILE MARINHO BEZERRA DE OLIVEIRA MOURA
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ANÁLISE DA IMUNOEXPRESSÃO DE OCT4 E CD44 EM NEOPLASIAS DE GLÂNDULAS SALIVARES MENORES E MAIORES
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Advisor : LELIA BATISTA DE SOUZA
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COMMITTEE MEMBERS :
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LELIA BATISTA DE SOUZA
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LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
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PATRICIA TEIXEIRA DE OLIVEIRA
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POLLIANNA MUNIZ ALVES
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ÁGUIDA CRISTINA GOMES HENRIQUES LEITÃO
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Data: Feb 25, 2016
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Show Abstract
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As neoplasias de glândulas salivares exibem uma ampla variedade de comportamento biológico e grande diversidade morfológica, e esta heterogeneidade inerente a este grupo de tumores suscita o interesse em pesquisar estas lesões. As células-tronco são a principal fonte para a geração e manutenção da diversidade celular e homeostase do tecido, distúrbios na regulação destas células podem levar à produção de células-tronco alteradas, denominadas de células-tronco tumorais, que possuem potencial proliferativo e capazes de originar e/ou manter o tumor. Pesquisas acerca das células-tronco tumorais e das proteínas a elas associadas em algumas neoplasias orais têm sido desenvolvidas, no entanto, o papel destas em neoplasias de glândulas salivares não está ainda bem estabelecido. Desta forma, o objetivo deste estudo foi identificar células do parênquima tumoral que expressam marcadores de células-tronco tumorais, através da avaliação da imunoexpressão do OCT4 e CD44, em uma série de casos de neoplasias de glândulas salivares. A amostra foi constituída por 20 adenomas pleomórficos, 20 carcinomas mucoepidermóides e 20 carcinomas adenóides císticos localizados nas glândulas salivares menores e maiores. Todos os casos estudados exibiram expressão positiva para OCT4 e CD44, sendo observado que para ambos marcadores, as neoplasias localizadas nas glândulas salivares maiores exibiram maior imunomarcação quando comparada com as lesões das glândulas salivares menores apresentando diferença estatisticamente significativa (p=<0,001). Na amostra total e no grupo das glândulas salivares menores, as neoplasias malignas exibiram maior imunorreatividade para OCT4 do que o adenoma pleomórfico. No entanto, não foi encontrada diferenças estatisticamente significativas de imunoexpressões entre as lesões e entre suas classificações/gradações histomorfológicas. Analisando a correlação entre as imunoexpressões de OCT4 e CD44 foi observada uma correlação positiva moderada (r=0,444) com significância estatística entre os mesmos. A elevada expressão de OCT4 e CD44 pode indicar que estas proteínas desempenham papel importante na identificação de células-tronco tumorais, permitindo uma previsão do comportamento biológico das neoplasias de glândula salivar, apresentando níveis menores em tumores benignos e maiores nos tumores malignos.
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NATALIA GUIMARAES BARBOSA
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Análise do fluxo salivar e do fator de necrose tumoral alfa em pacientes com ardor bucal antes e após tratamento com laserterapia e ácido alfa lipoico.
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Advisor : ANA MIRYAM COSTA DE MEDEIROS
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COMMITTEE MEMBERS :
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ANA MIRYAM COSTA DE MEDEIROS
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ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
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PATRICIA TEIXEIRA DE OLIVEIRA
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EMELINE DAS NEVES DE ARAUJO LIMA
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MARIA SUELI MARQUES SOARES
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Data: Feb 26, 2016
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Show Abstract
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A síndrome do ardor bucal (SAB) é caracterizada pela sensação de queimação oral na ausência de alterações locais e sistêmicas associadas. Na presença destes fatores, a queimação oral é denominada ardor bucal secundário (ABS). A etiopatogenia da SAB ainda é desconhecida, apesar das descobertas recentes do envolvimento neuropático a nível central e periférico. A laserterapia de baixa intensidade (LTBI) e o uso do ácido alfa lipoico (AAL) são terapias atualmente utilizadas no tratamento do ardor bucal, ambas com a finalidade de reduzir o provável processo inflamatório presente e ajudar na reparação das fibras nervosas, reduzindo os sintomas. O objetivo deste trabalho foi caracterizar clinicamente uma amostra de pacientes com SAB e ABS, e avaliar a eficácia da LTBI e do AAL no tratamento destas condições, através da avaliação do fluxo salivar não estimulado, sintomatologia e níveis de TNF-α antes e após o tratamento. A amostra foi constituída por 44 pacientes, 15 com SAB e 29 com ABS, os quais foram randomizados em quatro grupos de tratamentos: SAB/laser (n=10), SAB/AAL (n=5), ABS/laser (n=15), ABS/AAL (n=14). Ainda, foram incluídos oito pacientes no grupo controle, para comparação dos níveis de TNF-α antes do tratamento. O fluxo salivar em repouso foi determinado nos quatro grupos antes e após os tratamentos, sendo a saliva coletada e armazenada a -20ºC até o momento de análise dos níveis de TNF-α, através de ELISA. Para os pacientes tratados com a LTBI, foi realizada uma sessão semanal durante quatro semanas, e para os pacientes dos grupos tratados com AAL, foram prescritas três cápsulas (200mg) ao dia, durante 30 dias. A sintomatologia foi avaliada antes e após os tratamentos através da escala visual analógica (EVA) de dor. A média de idade dos pacientes foi 60.2 anos, sendo a maioria do gênero feminino (n=36) e na menopausa (n=26). A maior parte dos homens da amostra (n=6) e dos pacientes com menor mediana de idade estiveram no grupo SAB (p=0.007 e p<0.001, respectivamente), e o período da menopausa esteve significativamente associado ao ABS (p=0.002). A hipertensão e o uso de anti-hipertensivos foram os fatores sistêmicos mais frequentemente associados ao ABS. A ardência foi o sintoma mais relatado, seguido da xerostomia. O local mais acometido foi a língua e a mediana de duração dos sintomas foi de cinco anos. Não foram observadas diferenças quanto ao tipo, duração e localização dos sintomas entre os grupos SAB e ABS. A mediana do fluxo salivar em repouso, da EVA e dos níveis de TNF-α foram 0.4ml/min, cinco e 25.0pg/ml, respectivamente, sem diferenças entre SAB e ABS e destes com o grupo controle. Verificou-se que ambos os tratamentos foram eficazes na redução dos sintomas da SAB (p=0.018) e do ABS (p<0.001), sendo esta redução correspondente ao aumento do fluxo salivar apenas na SAB (p=0.034). Comparando os tratamentos, a LTBI foi mais eficaz na redução dos sintomas do que o AAL (p=0.047), não havendo diferenças entre eles quanto à capacidade de aumentar o fluxo salivar, nas duas condições. Não foram observadas diferenças nos níveis de TNF-α após os dois tipos de tratamentos avaliados, em nenhumas das condições estudadas (SAB e ABS). Conclui-se que a SAB e o ABS são condições com características clínicas semelhantes, porém com etiopatogenias distintas. A LTBI e o AAL são terapias eficientes na redução dos sintomas do ardor bucal, sendo a LTBI mais eficaz neste aspecto do que o AAL. Sugerimos uma avaliação mais aprofundada da influência do fluxo salivar sobre os sintomas da SAB e a investigação dos níveis de outras citocinas que possam estar envolvidas no surgimento do ardor bucal.
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FRANCISCO JADSON LIMA
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STUDY OF CLIC4 EXPRESSION AND ASSOCIATED PROTEINS IN ACTINIC CHEILITIS AND SQUAMOUS CELLS CARCINOMA OF THE LOWER LIP
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Advisor : ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
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COMMITTEE MEMBERS :
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ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
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LELIA BATISTA DE SOUZA
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MANOELA DOMINGUES MARTINS
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MANUEL ANTONIO GORDON NUNEZ
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ROSEANA DE ALMEIDA FREITAS
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Data: Oct 6, 2016
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Show Abstract
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Lower lip carcinogenesis is mainly induced by chronic exposure to the sun's ultraviolet rays, but many of the molecular aspects involved in this process are still not understood.The protein chloride intracellular channel 4 (CLIC4) is a chloride channel regulated by p53 protein and tumor necrosis factor α (TNF-α), which has been linked to an increase in transforming growth factor-β level (TGF-β), with skin carcinogenesis, and differentiation of fibroblasts into myofibroblasts. Hence, this study aimed to analyze and compare the immunohistochemical expression of CLIC4, p53, TGF-β, TNF-α and α-smooth muscle actin (α -SMA) in actinic cheilitis (AC) and in theinvasive front of squamous cell carcinomas of the lower lip (SCCLL), as well as to verify the relationship of these proteins with each other and with clinical and morphological features of the lesions.The sample consisted of 50 cases of ACs and 50 SCCLLs with clinical data, which were initially submitted to morphological study for grading their risk of malignant transformation (binary system) and histological grade of malignancy (Bryne, 1998), respectively. All cases were submitted to the immunoperoxidase method using anti-CLIC4, anti-p53, anti-TGF-β, anti-TNF-α and anti-α-SMA antibodies, which were subjected to semi-quantitative analysis, exceptp53, which was initially analyzed quantitatively. Comparisons of immunostainings within clinical and morphological parameters were performed by the Mann-Whitney U test and Spearman correlation coefficient was calculated to evaluate correlations between proteins. The significance level of 5% was adopted.Nuclear expression of CLIC4 and TGF-β was increased in low-risk ACs when compared with high risk group (p<0.0001), whereas cytoplasmic CLIC4,p53 and TNF-α exhibited higher expression in high-risk ACs (p<0.05).With regard to the clinical and morphological characteristics of SCCLLs, the CLIC4 expression in the cytoplasm of tumor cells was higher in cases presenting lymph node metastasis, cases with more advanced clinical stages or with high malignancy grade (p = 0.005; p = 0.029; p <0,0001). The p53 expression was higher in SCCLLs with high grade of malignancy, than in low grade cases (p = 0.001) and TGF-β decreased significantly according to the advancement of clinical stage and histological grade of the tumors (p< 0,05). There was no significant difference in α-SMA and TNF-α expression when comparing clinical parameters and histological grading of SCCLLs. Comparing the two lesions, AC sexhibited an increased expression of CLIC4 (in the nucleus, or in the nucleus and cytoplasm) and TGF-β compared with SCCLLs (p <0.0001). In contrast, there was an increase in cytoplasmic CLIC4 and α-SMA staining in the carcinomas when compared to ACs (p<0.0001). In the ACs studied, a negative correlation was observed between nuclear CLIC4 expression with cytoplasmic CLIC4 (r = -0.554; p<0.0001), and between the TGF-β and α-SMA staining (r = -0.309; p = 0.029). In carcinomas, p53 expression showed positive correlation with TNF-α (r = 0.528, p = 0.0001) and α-SMA (r = 0.435; p = 0.002), while the latter two proteins exhibited a weak direct correlation with each other (r = 0.293; p = 0.039).Our results suggest that a change in the pattern of nuclear to cytoplasmic expression for CLIC4 is involved in the lip carcinogenesis process, accompanied by changes in p53, TGF-β, TNF-α, and α-SMA expression, althoughnot always, these findings are related to the morphological and clinical aspects of ACs and SCCLLs.
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