ESTUDO TRIBOLÓGICO DE BIOLUBRIFICANTES COM ADIÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE ÓXIDOS (ZINCO E COBRE)
Nanopartículas de óxidos. Biolubrificantes.Tribologia.
Atualmente, os óleos vegetais tem sido base de estudo para biolubrificantes que se adeque as novas normas ambientais. Visto que, em um mundo cheio de recursos naturais finitos, os óleos minerais, provenientes do petróleo, trazem consequências ao meio ambiente devido sua baixa biodegradabilidade e toxicidade. Também deve-se considerar, os óleos sintéticos possuem um alto custo. Assim, o objetivo deste trabalho é obter um biolubrificante aditivado com nanopartículas de óxido (ZnO e CuO) para uma melhor resistência ao atrito e desgaste, que seja não tóxico ao meio ambiente e possua melhor aderência em regime de lubrificação limite.
A metodologia consistiu na síntese dos biolubrificantes (soja e girassol) por reação de epoxidação. Em seguida fez-se análises físico-químicas no biolubrificante para caracterizar os óleos sintetizados, tais como; densidade, acidez, índice de iodo, viscosidade, índice de viscosidade.
Posteriormente os mesmos foram aditivados com as nanopartículas. O desempenho tribológico foi avaliado pelo equipamento HFRR (High Frequency Reciprocating Rig), que consiste num ensaio de desgaste do tipo esfera-plano. A caracterização do desgaste foi realizada através de análises de MEV/EDS. Os resultados mostraram que os biolubrificantes podem ser sintetizados por reação de epoxidação, com boa conversão. Do ponto de vista tribológico, os óleos epoxidados puros são mais eficazes que os aditivados com nanopartículas de óxido, apresentam menores coeficientes de atritos e melhor percentual de formação de filme. Porém, por serem ambientalmente corretos, os biolubrificantes ganham importância relevante no meio tribológico.