Avaliação da produção de biodiesel de alga em fotobioreator - Metodologias exergética, exergoeconômica e exergoambiental
Biodiesel, SPECO, custos, microalga, carga ambiental
Devido aos impactos ambientais causados por combustíveis fósseis, como poluição do ar, contribuir para mudanças climáticas, dentre outros, se tornam necessárias alternativas a esses combustíveis. O biodiesel de algas é uma alternativa renovável ao diesel. As algas promovem captura de gás carbônico durante sua produção, se reproduzem rapidamente e não competem pelo uso de terras dando indícios que o combustível produzido a partir dessa matéria-prima seja ambientalmente vantajoso. No presente trabalho uma planta de produção de biodiesel foi analisada do ponto de vista exergético, exergoeconômico e exergoambiental. A metodologia SPECO (Specific Exergy Costing - Custo Específico da Exergia) foi utilizada para definir produtos e combustíveis. O custo do biodiesel e da glicerina produzidos foram 459,42 $/ton e 331,84 $/ton, respectivamente. O impacto ambiental do biodiesel produzido foi de 182,55 mPt/kg, enquanto o da glicerina foi de 133,84 mP/kg. O PBR apresentou pior eficiência exergética (11,46%) e maior destruição de exergia (2.123,66 GJ) dentre todos os equipamentos da planta. Além disso o PBR apresentou as maiores diferenças relativa de custos (6.706,06%) e de impactos ambientais (859,62%). O menor fator exergoeconômico foi obtido no misturador #1 (0,18%). Os fatores exergoambientais dos equipamentos em geral foram baixos, indicando que a destruição de exergia é fator dominante nos impactos ambientais da planta. As análises exergéticas, exergoeconômicas e exergoambientais mostram que existe margem para a otimização da planta de modo a minimizar os custos e impactos ambientais do sistema. Desse modo, os custos e impactos ambientais do biodiesel produzido seriam menores que o do diesel tradicional. Tornando viável um combustível acessível, renovável, mais limpo que o diesel e com potencial de ajudar no combate às mudanças climáticas.