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Dissertações |
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ÍTALO HENRIQUE MEDEIROS DAMASCENO
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Prevalencia e fatores de risco associados a tecnica inadequada de uso do dispositivo inalatorio em pacientes com asma e DPOC
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Orientador : RAND RANDALL MARTINS
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MEMBROS DA BANCA :
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IVONETE BATISTA DE ARAUJO
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RAND RANDALL MARTINS
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YONARA MONIQUE DA COSTA OLIVEIRA
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Data: 22/01/2025
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A asma e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) são doenças respiratórias crônicas que afetam milhões de pessoas em todo o mundo, resultando em alta morbidade e mortalidade. O uso inadequado de dispositivos inalatórios (DI) é um fator crítico que compromete a eficácia do tratamento, levando a um aumento nas hospitalizações e agravamento dos sintomas. Este estudo teve como objetivo analisar a prevalência de técnicas inadequadas na administração de DI entre pacientes com asma e DPOC, além de identificar erros críticos e fatores de risco associados, e propor intervenções farmacêuticas para melhorar a utilização desses dispositivos. Foi realizado um estudo observacional e transversal com 575 pacientes atendidos em um ambulatório de pneumologia de um hospital universitário e em uma unidade do componente especializado, ambos em Natal, Brasil. Os participantes, com idade mínima de 18 anos e diagnóstico de asma e/ou DPOC, responderam a questionários sobre características sociodemográficas e executaram a técnica inalatória para avaliação. A adesão ao tratamento foi avaliada através do teste de Morisky-Green-Levine, enquanto a técnica inalatória foi analisada por meio de checklists específicos para cada DI, considerando como erros críticos aqueles com maior potencial para afetar a efetividade do medicamento, como a expiração deficiente, vedação inadequada ao redor do bocal, inspiração inadequada e falha na pausa inalatória. Os resultados mostraram uma alta prevalência de técnica inalatória inadequada (55,2%), com os erros mais frequentes sendo a inspiração inadequada (61,2%) e a pausa inalatória incorreta (56,6%). A análise multivariada indicou que fatores como idade avançada (OR: 1,016), menor renda familiar (OR: 2,450), queixa de piora dos sintomas ao esforço (OR: 1,935) e diagnóstico de asma (OR: 3,596) estão significativamente associados à técnica inadequada. Esses achados destacam a complexidade envolvida no uso de DIs e a necessidade de intervenções educacionais contínuas, especialmente voltadas para populações vulneráveis. A implementação de programas de treinamento e orientação, bem como o uso de checklists durante as consultas, são estratégias sugeridas para aprimorar a adesão e a eficácia do tratamento. Em conclusão, este estudo evidencia a elevada prevalência de técnicas inadequadas na administração de DI entre pacientes com asma e DPOC. Os erros críticos identificados e os fatores de risco associados ressaltam a importância de intervenções educativas direcionadas para otimizar o uso dos DI e, consequentemente, melhorar o controle das doenças respiratórias.
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Asthma and Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) are chronic respiratory diseases affecting millions of people worldwide, resulting in high morbidity and mortality. Inadequate use of inhalation devices (IDs) is a critical factor that compromises treatment effectiveness, leading to increased hospitalizations and worsening symptoms. This study aimed to analyze the prevalence of inadequate techniques in the administration of IDs among patients with asthma and COPD, identify critical errors and associated risk factors, and propose pharmaceutical interventions to improve the use of these devices. An observational, cross-sectional study was conducted with 575 patients attended at a pulmonary outpatient clinic in a university hospital and a specialized unit, both in Natal, Brazil. Participants, aged 18 and older with a diagnosis of asthma and/or COPD, completed questionnaires on sociodemographic characteristics and performed inhalation techniques for evaluation. Treatment adherence was assessed using the Morisky-Green-Levine test, while inhalation technique was analyzed using specific checklists for each ID, considering as critical errors those with the highest potential to affect drug effectiveness, such as poor expiration, inadequate sealing around the mouthpiece, improper inspiration, and failure to pause during inhalation. Results showed a high prevalence of inadequate inhalation technique (55.2%), with the most frequent errors being improper inspiration (61.2%) and incorrect inhalation pause (56.6%). Multivariate analysis indicated that factors such as older age (OR: 1.016), lower household income (OR: 2.450), worsening symptoms with exertion (OR: 1.935), and asthma diagnosis (OR: 3.596) are significantly associated with inadequate technique. These findings highlight the complexity involved in using IDs and the need for ongoing educational interventions, especially targeted at vulnerable populations. Implementing training and guidance programs, as well as using checklists during consultations, are suggested strategies to enhance adherence and treatment effectiveness. In conclusion, this study highlights the high prevalence of inadequate techniques in the administration of IDs among patients with asthma and COPD. The identified critical errors and associated risk factors underscore the importance of targeted educational interventions to optimize the use of IDs and, consequently, improve the management of respiratory diseases.
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DANIEL PAIVA MARQUES
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Perfil de interacoes medicamentosas em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e seus desfechos clinicos associados
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Orientador : RAND RANDALL MARTINS
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCA SUELI MONTE MOREIRA
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RAND RANDALL MARTINS
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YONARA MONIQUE DA COSTA OLIVEIRA
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Data: 22/01/2025
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Introdução: Neonatos sob terapia intensiva são suscetíveis à ocorrência de eventos adversos devido a imaturidade fisiológica, gravidade dos casos e administração de múltiplos medicamentos, elevando o risco de interações medicamentosas (DDIs). Diferente da UTI adulta, DDIs em neonatologia não são bem caracterizadas, sobretudo em relação à relevância clínica e desfechos. Muitas dessas DDIs, inclusive, são inevitáveis e a ausência de dados dificulta a avaliação do seu riscobenefício. Objetivo: O estudo tem como objetivo investigar a influência de DDIs potenciais nos desfechos clínicos de neonatos sob terapia intensiva. Metodologia: Um estudo de coorte prospectivo realizado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), onde os neonatos foram avaliados diariamente quanto à ocorrência de DDIs. Parâmetros clínico-laboratoriais e farmacoterapêuticos foram avaliados diariamente. A influência da ocorrência de DDIs nos neonatos foi correlacionada aos principais desfechos clínicos (óbito, tempo de tratamento e variação de peso) através de modelagem uni e multivariada (logística e linear de efeitos aleatórios). Resultados: Cerca de 69,9% (255 pacientes) apresentaram 1 ou mais interações durante a internação, com maior destaque para interações envolvendo antimicrobianos (58,6%), potenciais arritmogenicas (27,4%), nefrotóxicas (18,3%) e que podem causar depressão do Sistema Nervoso Central (16,8%), onde a incidência do grupo de interações relacionadas à arritmia e à depressão do SNC tendem a decair ao longo dos dias (respectivamente β= - 0,106;p<0,01 e β= -0,088; p<0,01). Por outro lado as DDIs associadas à nefrotoxicidade se elevam durante a internação (β= 0,097; p<0,01). As DDIs potencialmente relacionados à arritmia elevaram a frequência cardíaca em 5,9% (p<0,001), aquelas associadas à nefrotoxicidade diminuíram em 44% os valores de filtração glomerular (p<0,001) e aqueles associados à depressão do sistema nervoso, diminuíram em 6% a frequência cardíaca (p<0,001). Conclusão: As DDIs foram significativamente associadas a arritmias, nefrotoxicidade e depressão do sistema nervoso central, impactando negativamente parâmetros clínicos críticos. Embora o risco de arritmias e depressão do sistema nervoso central diminua com o tempo de internação, o risco de nefrotoxicidade aumenta. Esses achados enfatizam a importância do monitoramento cuidadoso e da gestão das DDIs para melhorar os desfechos clínicos em neonatos.
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Introduction: Neonates in intensive care are susceptible to adverse events due to physiological immaturity, severity of cases, and the administration of multiple medications, increasing the risk of drug-drug interactions (DDIs). Unlike adult ICUs, DDIs in neonatology are not well characterized, especially concerning clinical relevance and outcomes. Many of these interactions are, in fact, unavoidable, and the lack of data complicates the assessment of their risk-benefit ratio. Objective: The aim of this study is to investigate the influence of potential DDIs on clinical outcomes in neonates under intensive care. Methodology: A prospective cohort study will be conducted in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) at the Maternidade Escola Januario Cicco (MEJC), where neonates will be evaluated daily for the occurrence of DDIs. Clinical-laboratory and pharmacotherapeutic parameters will be assessed daily. The influence of DDIs on neonates will be correlated with key clinical outcomes (death, treatment duration, and weight variation) through univariate and multivariate modeling (logistic and linear mixed-effects). Results: About 69.9% (255 patients) experienced one or more interactions during hospitalization, particularly involving antimicrobials (58.6%), potential arrhythmogenic interactions (27.4%), nephrotoxic interactions (18.3%), and those that may cause central nervous system depression (16.8%). The incidence of arrhythmia-related and CNS depression-related interactions tends to decrease over the days (β = -0.106; p < 0.01 and β = -0.088; p < 0.01, respectively). Conversely, interactions associated with nephrotoxicity increase during hospitalization (β = 0.097; p < 0.01). Potentially arrhythmogenic interactions raised heart rate by 5.9% (p < 0.001), those associated with nephrotoxicity decreased glomerular filtration values by 44% (p < 0.001), and those associated with CNS depression reduced heart rate by 6% (p < 0.001). Conclusion: DDIs were significantly associated with arrhythmias, nephrotoxicity, and central nervous system depression, negatively impacting critical clinical parameters. Although the risk of arrhythmias and CNS depression decreases over the course of hospitalization, the risk of nephrotoxicity increases. These findings emphasize the importance of careful monitoring and management of DDIs to improve clinical outcomes in neonates.
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GABRIELA SANTANA OLIVEIRA
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AVALIAÇÃO DO IMPACTO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS GRAVES EM GESTANTES HOSPITALIZADAS: RELEVÂNCIA CLÍNICA E DESFECHOS MATERNO-FETAIS
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Orientador : RAND RANDALL MARTINS
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MEMBROS DA BANCA :
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SABRINA MARIA PORTELA CARNEIRO
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RAND RANDALL MARTINS
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RODRIGO DOS SANTOS DINIZ
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Data: 22/01/2025
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OBJETIVO: avaliar o impacto em parâmetros clínicos e em desfechos materno-fetais de interações medicamentosas (IM) graves em gestantes de alto risco hospitalizadas. METODOLOGIA: Estudo coorte prospectivo com 571 gestantes hospitalizadas entre setembro de 2019 a junho de 2022 com idade média de 30,6 anos, na maioria com diagnóstico de síndromes hipertensivas (69.7%) e diabetes mellitus gestacional (57.1%). Diariamente, as IM foram caracterizadas através do banco de dados Lexicomp® e parâmetros clínicos relacionados aos seus mecanismos de ação foram monitorados. Para avaliar a potencial influência das principais IM graves nos parâmetros clínicos e desfechos materno-fetais, foi utilizado modelos de regressão logística multivariado ajustado pelos principais fatores de risco para ocorrência de IM. RESULTADOS: Identificamos 203 gestantes com uma ou mais IM graves (35,6%) e os fatores de risco para sua ocorrência foram a idade gestacional (AOR: 0.958; IC95%: 0.932-0.984, diagnóstico de hipertensão (AOR: 3.997; IC95%: 2.493-6.409), número de medicamentos (AOR: 1.088; IC95%: 1.031-1.148) e tempo de tratamento (AOR:1.184; IC95%: 1.116-1.257). O uso concomitante de dipirona e ácido acetilsalicílico acarretou aumento na pressão arterial sistólica (AOR: 2,124; IC95%: 1,008-4,474), pacientes em uso simultâneo de escopolamina e levomepromazina apresentaram maior sonolência (AOR: 5,375; IC95%: 1,660-17,398) e discreto aumento da temperatura (AOR: 5,956; IC95%: 1,226-28,982). CONCLUSÃO: Gestantes hospitalizadas, especialmente aquelas com menor idade gestacional e diagnóstico de síndromes hipertensivas, são expostas a interações medicamentosas graves, mas estas interações não apresentam impacto significativo nos desfechos clínicos materno-fetais.
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Objective: To assess the impact of severe drug-drug interactions (DDIs) on clinical parameters and maternal-fetal outcomes in high-risk hospitalized pregnant women. Methodology: Prospective cohort study involving 571 hospitalized pregnant women from September 2019 to June 2022, with a mean age of 30.6 years, mostly diagnosed with hypertensive syndromes (69.7%) and gestational diabetes mellitus (57.1%). DDIs were characterized daily using the Lexicomp® database, and clinical parameters related to their mechanisms of action were monitored. Multivariate logistic regression models adjusted for major risk factors for DDI occurrence were used to evaluate the potential influence of severe DDIs on clinical parameters and maternal-fetal outcomes. Results: We identified 203 pregnant women with one or more severe DDIs (35.6%). Risk factors for their occurrence were gestational age (AOR: 0.958; 95% CI: 0.932-0.984), hypertension diagnosis (AOR: 3.997; 95% CI: 2.493-6.409), number of medications (AOR: 1.088; 95% CI: 1.031-1.148), and duration of treatment (AOR:1.184; 95% CI: 1.116-1.257). Concomitant use of dipyrone and acetylsalicylic acid led to increased systolic blood pressure (AOR: 2.124; 95% CI: 1.008-4.474), while patients using scopolamine and levomepromazine simultaneously experienced increased drowsiness (AOR: 5.375; 95% CI: 1.660-17.398) and slight temperature elevation (AOR: 5.956; 95% CI: 1.226-28.982). Conclusion: Hospitalized pregnant women, especially those with lower gestational age and diagnosed with hypertensive syndromes, are exposed to severe drug-drug interactions. However, these interactions do not significantly impact maternal-fetal clinical outcomes.
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ANDREZA KELLY FERNANDES DA SILVA
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Potenciais alteracoes eletroliticas relacionadas ao uso de medicamentos por pacientes em terapia intensiva neonatal
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Orientador : RAND RANDALL MARTINS
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MEMBROS DA BANCA :
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ANTONIO MANUEL GOUVEIA DE OLIVEIRA
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RAND RANDALL MARTINS
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TATIANA XAVIER DA COSTA
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Data: 22/01/2025
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Introdução: Pacientes neonatos críticos são mais vulneráveis a danos por alterações eletrolíticas e utilizam muitos medicamentos que podem causá-las. No contexto da terapia intensiva neonatal, são comuns os quadros clinicamente delicados e associados às concentrações séricas anormais de cálcio, potássio, sódio e magnésio. Destaca-se a ocorrência destes eventos adversos potencialmente associados ao uso de antimicrobianos, diuréticos, corticoides e inibidores de bomba de prótons. Objetivo: Caracterizar alterações no balanço eletrolítico de neonatos críticos relacionadas ao uso de medicamentos. Metodologia: Estudo analítico, longitudinal e prospectivo direcionado para avaliação de alterações eletrolíticas causadas pelo uso de medicamentos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC). Para caracterização do perfil eletrolítico foram avaliadas as concentrações séricas de sódio, potássio, cálcio, magnésio e o horário de coleta das amostras de sangue. Relacionadas aos medicamentos que alteram os eletrólitos, serão investigados o número de medicamentos administrados, o tipo de medicamento, a via de administração, posologia e teor de eletrólitos presentes na formulação em mEq ou mg. As variáveis serão obtidas diariamente através de consulta aos prontuários eletrônicos da instituição. Resultados: Foram incluídos 336 neonatos no estudo. Os neonatos apresentaram 33,8 ± 4,0 semanas de idade gestacional sendo principal diagnóstico de admissão problemas respiratórios associados a prematuridade (67,5%). Após as análises relacionadas ao potássio (K+) sérico, a média de concentração sérica de K+ nos primeiros 30 dias de internação foi de 4.4 ± 0.3 mEq/L (IC95% 4,2 – 4,5) e a ocorrência de hipocalemia é mais frequente quando comparada a hipercalemia. O modelo identificou a dopamina, norepinefrina e dobutamina como relacionadas a tendência de elevação nos níveis séricos de K+ (respectivamente β=0,449; SE = 0,206; p=0,029; β=1,075; SE = 0,287; p=0,001; β= 0,283; SE = 0,145; p=0,050). Conclusão: Identificou-se as aminas vasoativas dopamina, norepinefrina e dobutamina como associadas a elevação dos níveis séricos de K+, destacando-se a norepinefrina como de maior potencial para uma alteração clinicamente relevante.
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Introduction: Critically neonatal patients are more vulnerable to damage from electrolyte changes and use many medications that can cause them. In the context of neonatal intensive care, clinically delicate conditions associated with abnormal serum concentrations of calcium, potassium, sodium and magnesium are common. The occurrence of these adverse events potentially associated with the use of antimicrobials, diuretics, corticosteroids and proton pump inhibitors is highlighted. Objective: To characterize changes in the electrolyte balance of critically ill neonates related to medication use. Methodology: Analytical, longitudinal and prospective study aimed at evaluating electrolyte changes caused by the use of medications in the Neonatal Intensive Care Unit of Maternity School Januario Cicco (MEJC). To characterize the electrolyte profile, serum concentrations of sodium, potassium, calcium, magnesium and the time of blood sample collection were evaluated.Related to medications that alter electrolytes, the number of medications administered, the type of medication, route of administration, dosage and electrolyte content present in the formulation in mEq or mg will be investigated. The variables will be obtained daily through consultation of the institution's electronic records. Results: 336 newborns were included in the study. The newborns presented gestational age of 33.8 ± 4.0 weeks, with respiratory problems associated with prematurity being the main admission diagnosis (67.5%). After analyzes related to serum potassium (K+), the mean serum K+ concentration in the first 30 days of hospitalization was 4.4 ± 0.3 mEq/L (95% CI 4.2 - 4.5) and the occurrence of hypokalemia is more common when compared to hyperkalemia. The model identified dopamine, norepinephrine and dobutamine as related to the tendency for increased serum K+ levels (respectively β=0,449; SE = 0,206; p=0,029; β=1,075; SE = 0,287; p=0,001; β= 0,283; SE = 0,145; p=0,050). Conclusion: The vasoactive amines dopamine, norepinephrine and dobutamine were identified as associated with elevated serum K+ levels, highlighting norepinephrine as having the greatest potential for a clinically relevant change.
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