O programa conta com a estrutura listada a seguir (em ordem alfabética), onde são desenvolvidos os trabalhos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
(a) Área de Experimentação Florestal (AEF):
Implantada a partir de 2012 – 2013, a AEF da EAJ/UFRN tem 30 ha. Na AEF estão implantadas pelo menos 10 espécies florestais nativas (como craibeira, ipê roxo, cumaru, sabiá, entre outras) e uma exótica (Acacia mangium). A coordenação da AEF é rotativa, com mandatos de 2 anos e inclui, além dos docentes do PPGFCFL, também professores dos cursos de graduação em Engenharia Florestal e Agronomia. Atualmente, a coordenação do AEF está sob responsabilidade do Prof. Alexandre Santos Pimenta, cujo mandato se encerra em dezembro/2023. A AEF tem como objetivo servir para a implantação de experimentos com espécies florestais e fornecer madeira para o dia a dia da EAJ/UFRN, por exemplo, mourões e estacas para cercas. A AEF conta também com 6 talhões de 1 ha plantados com clones de eucalipto (VM 01, I44, AEC 244 e GG100) resistentes a estresses térmico e hídrico, uma área de 4 ha com o TECHS (Teste de clones de eucalipto resistentes a estresse hídrico).
(b) Laboratório de Análise e Pesquisa em sementes (LAPS-GETSEM)
O Laboratório de Análise e Pesquisa em Sementes (LAPS-EAJ) está localizado na Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias da UFRN, no campus Macaiba, RN e é coordenado pelo Prof Márcio Dias Pereira. O LAPS tem regulamento próprio de funcionamento, aprovado pela plenária do Conselho da Unidade é a sede do Grupo de estudos em Tecnologia de sementes, o GETSem.
É um laboratório cujas atividades são diretamente relacionadas ao ensino, de graduação e pós-graduação, extensão e às pesquisas com sementes de qualquer espécie vegetal (grandes culturas, hortaliças, frutíferas, ornamentais, medicinais e florestais).
A infraestrutura do LAS é adequada, para as análises essenciais das sementes, como os testes de pureza e germinação, a determinação do teor de água das sementes, a verificação da classificação das sementes, avaliações dos danos mecânicos, das sementes infestadas, do peso volumétrico e demais análises.
Adicionalmente tem as infraestruturas requeridas para os testes de vigor, para pesquisas relacionadas à conservação das sementes (ambiente natural e com controles da luz, da temperatura e da umidade relativa do ar), ao beneficiamento, à aplicação nas sementes de produtos (químicos, biológicos ou de outra natureza) e para a produção das sementes em casa de vegetação e, ou, em campo. A análise de imagens de sementes e plantulas também é realizada no laboratório, que conta com softwares específicos para esta finalidade, inclusive, alguns desenvolvidos no próprio Laboratório, em parceria com o curso de análise e desenvolvimento de sistemas e outros parceiros externos.
O laboratório de semente possui área de aproximadamente 52 m2, sendo: recepção, sala de análise de imagens, sala de aula e pesquisa, sala de balanças, espaço de esterilização e copa. Em relação aos equipamentos, conta com câmaras de germinação do tipo BOD, com controle de foto e termoperíodo, balanças analíticas de precisão, estufas para secagem, geladeira frost-free, dessecadores, determinador de umidade, lupa ótica de bancada, destiladores de agua, espectrofotômetro, microscópios acoplados a TV, computadores com softwares para análise de imagens de sementes, capela , condutivimetro, phmetro, banho-maria, vidrarias e reagentes.
(c) Laboratório de Botânica Sistemática (Labots):
O Labots é coordenado pelo Prof. Leonardo de Melo Versieux, coordenador do grupo de pesquisa em sistemática, florística, evolução e usos sustentáveis das plantas. Ao Labots está associado o herbário da UFRN com sua respectiva coleção científica. Tanto o Labots quanto o herbário estão equipados para o desenvolvimento de pesquisas na Linha 3 do PPGCFL, Biodiversidade, Conservação e Uso dos Recursos Genéticos Florestais. O herbário conta atualmente com uma servidora bióloga e uma bolsista de apoio técnico, responsáveis pela manutenção da coleção. Há ainda um espaço reservado para cultivo de plantas vivas e um jardim didático usado em aulas e disciplinas de graduação e pós-graduação. O herbário é a maior coleção científica da UFRN, com 28.000 espécimes de plantas, principalmente da flora potiguar, e referência básica para descrições taxonômicas, elaboração de floras, catálogos e serve de fiel depositário para os espécimes coletados nos trabalhos de campo para as variadas dissertações de mestrado conduzidas. Encontra-se completamente digitalizado e disponível para consultas no sitehttp://ufrn.jbrj.gov.br/v2/consulta.php. Conta, ainda, com a biblioteca departamental de botânica “Prof. Adalberto Trindade” com cerca de 700 obras especializadas em botânica, silvicultura, usos e taxonomia das plantas.
Associados, o herbário e o Laboratório de Botânica Sistemática ocupam uma área de cerca de 80 m2 no campus central da UFRN, localizado em Natal, com todo equipamento básico de coleta e inventários florísticos (podões, tesouras de podas, trenas, prensas etc.). A capacidade total das instalações é de 20 alunos. Os seguintes equipamentos estão disponíveis: freezer (2), computadores tipo desktop (5), impressoras (1), literatura especializada, estufa (2), lupas Olympus, Nikon, Leica (7), lupa digital USB (2), GPS (1), câmeras digitais (4), estativa e mesa digitalizadora de espécimes (1), equipamentos para biologia floral (refratômetro, micro seringas), vidraria, reagentes, material de consumo e papelaria geral.
(d) Laboratório de Estudos em Biotecnologia Vegetal:
Coordenado pelo Prof. Eduardo Luiz Voigt, o LEBV está localizado no Centro de Biociências (CB), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O laboratório tem como objetivo desenvolver trabalhos de pesquisa básica e aplicada na sublinha de pesquisa “Mecanismos Bioquímicos em Biologia de Sementes e Fisiologia do Estresse”. O laboratório dispõe de destilador, balança, agitadores magnéticos, máquina de gelo, estufa para secagem, autoclave, geladeira, freezer –20°C, espectrofotômetro vis, micro-centrífuga refrigerada, sistemas para eletroforese de proteínas, câmaras de fluxo laminar, câmara de crescimento e casa de vegetação. Esta infraestrutura tem sido utilizada no desenvolvimento de pesquisas sobre germinação, dormência e envelhecimento de sementes, estabelecimento de plântulas e cultivo in vitro, enfocando alterações do metabolismo primário, danos oxidativos e respostas a estresses abióticos.
(e) Laboratório de Genética e Melhoramento Florestal (LabGeM):
Coordenado pelo Prof. Fábio de Almeida Vieira, o LabGeM conta com área de 60 m2 e se destina ao desenvolvimento de pesquisas e estudos de genética de populações com espécies florestais de importância econômica e ecológica, visando a geração de informações científicas e tecnológicas e a conservação genética e/ou melhoramento das espécies florestais para o Estado do Rio Grande do Norte e Nordeste brasileiro. O LabGeM é um laboratório multiusuário, que conta com uma servidora formada em biologia e com mestrado concluído no PPGCFL. O LabGeM trabalha em parceria com instituições nacionais e internacionais, além de estar registrado na Plataforma Nacional de Infraestrutura de Pesquisa – MCTI/PNIPE – site https://pnipe.mctic.gov.br/laboratory/9326. O LabGeM recebe alunos de graduação e pósgraduação, com o intuito de auxiliar na formação de novos cientistas e multiplicadores dos conhecimentos adquiridos, que possam contribuir de forma efetiva para a preservação, uso sustentável e restauração dos biomas florestais da região, especialmente o semiárido da Caatinga. O LabGeM possui toda a infraestrutura necessária para armazenamento das amostras, extração, quantificação, amplificação do DNA e eletroforese.
Os seguintes equipamentos estão disponíveis no LabGem: agitador de tubos Vortex Wizard, agitador de tubos Logen Vortex Motion II LSM56-II-AZC, agitador magnético DIAGTECH DT3110H, autoclave Prismatec – modelo CS / Back-upS ES 600 APC, balança analítica – modelo AUY220, balança semi-analítica 320 g prec. 0,001 g, banho-maria Sieger – modelo Stern6, banho-maria termostático CIENLAB – modelo CE-160/6, binóculos Bushnell FALCON 10X50, bússola Pocket Compass model DQL-8, câmera fotográfica Olympus SP-800UZ, capela de exaustão LUCADEMA, centrífuga 18 microtubos de 1,5/2,0 mL – modelo MCD-2000, condicionador de Carrier 42XQC036515LC (2 unidades), condicionador de ar tipo split Carrier 42LUCA009515LC, cuba grande de eletroforese (2 unidades), cuba pequena de eletroforese LOCCUS modelo LCH12x14, destilador de água tipo Pilsen QUIMIS Modelo Q341-210, computador tipo desktop HP Compaq 6305 (2 unidades), computador tipo desktop HP Compaq 6005 (2 unidades), espectrofotômetro UV-vis BIOTECK – modelo Epoch, estéreo microscópio mod. MDL-DS4 Medilux, estufa bacteriológica Nova Técnica NT522, fonte para eletroforese Life Technologies 250, fonte para eletroforese Biosystems – Modelo PW-300, fonte para eletroforese LOCCUS LPS-400V, fotodocumentador E-BOX VX2, freezer vertifotocal Consul 121L CVU18GB 220V, freezer vertical Eletrolux FFE24, GPS GARMIN etrex, leitora de placas Biotek Epoch, micro-ondas LG – Modelo MS2346GA, microscópio óptico DIAGTECH XJS304 (2 unidades), monitor HP L200hx (2 unidades), monitor HP L190hb (2 unidades), pHmêtro MS TECNOPON mPA210, pHmêtro INSTRUTHERM PH 2600, refratômetro manual com escala de 0 a 32% REF 103, refrigerador DAKO – Modelo REDK38, refrigerador Continental RCCT440, termociclador BIOCYCLER – Modelo MG967, TV LED 42" LG, termociclador Veriti bloco com 96 poços.
(f) Laboratório de Produtos Florestais Não-Madeireiros (LPFNM):
Coordenado pela Profa. Tatiane Kelly Barbosa de Azevedo, o LPFNM tem como objetivos desenvolver pesquisas com (i) extração de taninos de espécies florestais (casca, madeira, folhas, galhos e frutos de cajueiro e castanhola) e aplicação como coagulantes no tratamento de águas servidas e efluentes; (ii) uso de taninos como matéria prima para fabricação de produtos em impressora 3D; (iv) avaliação do uso de resíduos de poda urbana como fontes de taninos; (v) avaliação do uso de óleos essenciais para aplicação como redutor de cortisol em gestantes; dentre outras temáticas. O LPFNM conta com os seguintes equipamentos: estufas, balanças analíticas, banho-maria, impressora 3D, reagentes, vidrarias etc.
(g) Laboratório de Sementes Florestais (LASF):
Coordenado pelo Prof. Mauro Vasconcelos Pacheco, LASF tem como objetivos (i) realizar análises de rotina para determinação de porcentagem de pureza, germinação, umidade e número de sementes por quilo; (ii) desenvolver pesquisas para beneficiamento e armazenamento e desenvolver novas tecnologias para análise de sementes florestais; (iv) apoiar projetos de recomposição florestal, promovendo a comercialização e/ou doação de sementes e mudas; (v) treinar pessoal técnico nas áreas de seleção de árvores matrizes, coleta, germinação, armazenamento de sementes e produção de mudas; (vi) estudar os aspectos ecológicos que envolvem o processo de formação das sementes florestais, como a fenologia reprodutiva. O laboratório dispõe de equipamentos como germinador tipo BOD (biochemical oxigen demand), câmera de armazenamento de sementes, estufa de secagem, refrigeradores, destiladores de água, deionizador de água, condutivímetro digital, pHmetro de bancada, GPS, vidrarias, reagentes etc.
(h) Laboratório de Tecnologia Ambiental (LABTAM):
O Laboratório de Tecnologia Ambiental ocupa uma área de 600 m2, no Núcleo de Processamento Primário e Reuso de Águas Produzidas e Resíduos (NUPPRAR) da UFRN, onde estão instaladas salas de professores, auditório, sala de estudantes e laboratórios de pesquisa com infraestrutura analítica para caracterização da biomassa, síntese e caracterização de materiais. O vídeo disponibilizado no link (https://youtu.be/QVNjUStsHuA) apresenta um pouco da infraestrutura dos laboratórios que integram o LABTAM.
O LABTAM tem a seguinte infraestrutura disponível: difratômetro de raios X da marca Shimadzu; microscópio eletrônico por varredura da marca Shimadzu; sistema de análises termogravimétricas (TG, DTA, DSC) da TA-Instruments; microbalança de análise redox de transportadores sólidos de oxigênio; sistema de análise por quimissorção (TPR e TPO) da marca Micromeritics; sistema de análise de área específica (BET e BJH) da marca Micromeritics; fluorescência de raio X da marca Shimadzu; espectrofotômetro de absorção atômica da marca Shimadzu; espectrofotômetro de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), marca Shimadzu; espectrofotômetro de UV-Visível da marca Shimadzu; analisador de partículas da marca Cilas; espectrômetro de emissão atômica por plasma indutivamente acoplado simultâneo (ICP) da marca Varian; cromatógrafos gasosos equipados com detectores FID, TCD e PFPD das marcas Varian e Agilent, respectivamente; cromatógrafo gasoso para destilação simulada da Agilent; sistema de pirólise analítica HP-R 5200 da CDS Analytical; 3 fornos tipo mufla e 1 forno tubular; 3 Estufas de secagem; 2 evaporadores rotativos; 1 autoclave de esterilização; 2 centrífugas; 2 balanças analíticas; 5 capelas; 1 destilador e purificador de água.
(i) Laboratório de Tecnologia da Madeira e Energia da Biomassa Florestal (LATEM):
O LATEM é coordenado pelo Prof. Alexandre Santos Pimenta, tendo como objetivos a realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão em tecnologia da madeira, energia da biomassa florestal, pesquisa e desenvolvimento em produção de carvão vegetal e recuperação de coprodutos da carbonização (extrato pirolenhoso e alcatrão vegetal), P&D em manejo de florestas energéticas de eucalipto em plantios convencionais e short-rotation cropping, dentre outras sublinhas de trabalho. O laboratório está apto para o treinamento e formação de pessoal, contando atualmente com uma equipe composta por estudantes da graduação em Engenharia Florestal (estagiários e bolsistas de iniciação científica e apoio técnico) e pósgraduação (mestrado do PPGCFL e doutorado do PRODEMA). O laboratório possui toda a infraestrutura para produção de carvão vegetal e extrato pirolenhoso a partir de carbonização de lenha de eucalipto. A lenha vem dos plantios existentes na Área de Experimentação Florestal da EAJ/UFRN.
Uma unidade específica para P&D em produção de carvão vegetal e extrato pirolenhoso faz parte da infraestrutura do LATEM. A área, externa ao laboratório, tem 100 m2 e conta com um mini-forno retangular (capacidade para 3,0 ton de lenha), equipado com recuperador de extrato pirolenhoso e queimador de fumaça vertical. O LATEM, especificamente, dispõe dos seguintes equipamentos: estufas com circulação forçada de ar; mufla adaptada para carbonizações em microescala; vidraria e reagentes; balanças analíticas; balanças semianalíticas; balança termogravimétrica NETZSCH modelo Tarsus, acoplado a um computador tipo desktop; destiladores de água; reator marca QUIMIS com opção para destilação e refluxo, equipado com unidade de circulação de água quente ou gelada e unidade microprocessada para controle de temperatura, viscosímetro Brookfield; gel timer; balança para medição automatizada de umidade de cavacos e serragem; prensa briquetadeira (10 ton), lupas estereoscópicas para observação de amostras de madeira etc.