Banca de DEFESA: EGBERTO DE ARRUDA MOREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EGBERTO DE ARRUDA MOREIRA
DATA : 30/07/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do PPgEEC
TÍTULO:

Aplicação de Religadores Híbridos em Redes de Distribuição de Energia Elétrica


PALAVRAS-CHAVES:

Alimentador; Chave seccionalizadora; Coordenação; Recomposição automática; Religador.


PÁGINAS: 97
RESUMO:

A necessidade de manutenção dos indicadores de qualidade do fornecimento de
energia elétrica, DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade
Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade
Consumidora), ambos exigidos pela ANEEL (Agência Nacional de Energia
Elétrica), nunca foi tão imperativa para as concessionárias de energia elétrica.
Ano após ano, esses indicadores ficam cada vez mais exigentes. Além disso, de
forma natural, o sistema elétrico só tende a crescer e ficar mais complexo,
trazendo, consequentemente, mais desafios técnicos para as áreas de Proteção,
Operação e Manutenção (O&M) das Redes de Distribuição (RD). Uma Rede de
Distribuição, também conhecida como alimentador, quando apresenta
características como pequenas dimensões, ser densamente carregada e com
alto nível de corrente de curto-circuito no barramento da subestação (SE), é um
exemplo de condição desafiadora para garantir a coordenação e a seletividade
entre os dispositivos de proteção do circuito. Esse panorama é especialmente
mais difícil para a proteção quando existe um consumidor do Grupo A conectado
no final ou próximo do final desse tipo de alimentador. Com os expressivos
investimentos nos últimos anos das concessionárias de energia elétrica para
aquisição e instalação de religadores (RL) nas RDs, na prática, também vem
crescendo o número de religadores operando apenas como chave
seccionalizadora (SECC) e não como religador ou mesmo disjuntor. Esse
“sacrifício” ocorre principalmente nos casos em que não há coordenação para
correntes de curtos-circuitos entre fases (funções ANSI 50/51), uma vez que para
defeitos à terra pode-se considerar que sempre haverá coordenação (funções
ANSI 50N/51N). Esse recurso é satisfatório para configurações simples do tipo
RL – SECC, porém, apresenta grandes desvantagens quando envolver duas ou
mais SECC consecutivas (ou em série) no alimentador. Considerando esse
cenário e a sofisticação dos atuais relés de proteção empregados nos cubículos
de controle dos religadores, este trabalho propõe uma solução para o problema
de coordenação e seletividade fazendo uso dos recursos de programação lógica
nos relés, transformando o religador em um dispositivo híbrido, ou seja, que
opera como RL ou SECC dependendo do tipo de curto-circuito. O religador
híbrido (RH), além de operar como um equipamento com comportamento dual
(RL/SECC), otimizando o uso deste ativo na rede, não requer qualquer alteração
no ajuste de proteção do dispositivo (religador ou disjuntor) a montante, nem
depende de meio de comunicação. Ademais, permite a recomposição automática
de trechos sadios, alinhando-se com as práticas de segurança operacional (não
aumenta o número de religamento (função ANSI 79) dos dispositivos à montante,
pode ser ativado e desativado localmente ou remotamente, etc.), além de ser um
conceito não orientado para um fabricante específico de religador. Espera-se,
com este trabalho, trazer uma nova perspectiva para a área de estudo de
proteção das distribuidoras de energia elétrica e contribuição significativa com
novas práticas de ajustes de proteção e a operação de religadores em RDs.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1637588 - ARRHENIUS VINICIUS DA COSTA OLIVEIRA
Interno - 347428 - MARCOS ANTONIO DIAS DE ALMEIDA
Interno - 1045672 - MAX CHIANCA PIMENTEL FILHO
Externo à Instituição - ALDAYR DANTAS DE ARAUJO JUNIOR - IFRN
Notícia cadastrada em: 26/07/2018 11:02
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