Modelagem Geotécnica Aplicada à análise de Estabilidade de Taludes em Condições não Saturadas – Estudo de caso Centro de Lançamento da Barreira do Inferno
falésias, análise de estabilidade, solos não saturados, método SRM.
Visando os possíveis fatores que desencadeiam a desestabilização das falésias, como a ação antrópica, ações climáticas e o próprio recuo da falésia, observa-se uma grande necessidade de implementar uma análise de risco simplificado de escorregamento na região, que seja a base para a implementação da analise numérico de estabilidade da falésia incluindo parâmetros de solos não saturados, para aproximar a análise as situações reais, é comum no atuação profissional que tanto as análises quanto os projetos de taludes e encostas utilizem parâmetros de solos em condição saturada, muitas vezes influenciados pelo fato conservador pois é conhecido que a coesão para a condição saturada presenta o menor valor, outro fato conhecido do uso dos fatores de solo em condição saturada alcança ainda dimensões maiores quando se fala sobre os ensaios que devem ser realizados, e o profissional é mais cauteloso em fazer uso dos parâmetros de solo em condições não saturadas, no entanto, para muitas situações de taludes e encostas a condição não saturada é quem aporta significativamente para que o sistema se mantenha estável, consequentemente ao exposto é predominante conhecer o fenômeno da sucção do solo, e qual é o seu aporte na resistência do solo, com a finalidade de melhorar a interpretação e realização das análises em função da temporalidade, e a temporalidade faz referência por exemplo a que os processos naturais são dinâmicos caso períodos de chuva e seca onde o solo exposto da falésia pode ganhar o perder umidade em função do processo de chuva, consequentemente aumentar o diminuir a sucção, e finalmente refletido no aumento o diminuição da resistência.