POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA E DESENVOLVIMENTO: UMA AVALIAÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA NA MICRORREGIÃO DE ANGICOS/RN
Políticas Públicas. Economia Solidária. Desenvolvimento.
A falta de renda é a principal motivação para a organização de empreendimentos coletivos. Sem oportunidades de emprego, os excluídos do mercado buscam a sobrevivência em atividades das mais diversas, todas consideradas às margens do emprego convencional. Paul Singer (1998) explica esse fenômeno, como alternativa de trabalho e renda; Gilberto Dupas (2000) descreve que está prática mudou o próprio paradigma do emprego que é visto e reconhecido, hoje, como ocupação. A Economia Solidária se insere nessa discussão; a princípio como alternativa de trabalho e renda, posteriormente, em face do seu crescimento e com várias práticas de sucesso, passam a ser encarada como alternativa potencializadora de inserção social e econômica direcionada a grupos historicamente excluídos dos postos de trabalho formais. O que, antes, parecia ser um suspiro de sobrevivência em face dos dramas do capitalismo, atualmente, assume uma das principais estratégias das políticas públicas de criação de trabalho e renda no Brasil. Encarada, neste trabalho como opção de desenvolvimento, a Economia Solidária está no foco das discussões acadêmicas e políticas. Essa pesquisa tem como objeto de estudo as Políticas Públicas de Economia Solidária, discutindo a sua efetividade para avaliar os impactos reais das propostas na expansão das capacidades e liberdades das pessoas envolvidas. É nessa perspectiva que este trabalho pretende entender como as Políticas Públicas de Economia Solidária tem se desenvolvido no estado do Rio Grande do Norte. E ainda, analisar a efetividade dessas políticas, utilizando como campo de estudo a microrregião de Angicos.