Banca de DEFESA: RENATO MAIA - (Retificação)

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: RENATO MAIA

DATA: 24/02/2011

HORA: 14:30

LOCAL: Auditório C do CCHLA

TÍTULO:

Percursos para novas imagens: A produção audiovisual por não videntes


PALAVRAS-CHAVES:

Imagem visual. Cegueira. Sociologia.


PÁGINAS: 92

GRANDE ÁREA: Ciências Humanas

ÁREA: Sociologia

RESUMO:

O propósito do trabalho é fazer uma reflexão sobre a produção audiovisual por não videntes. O ponto de partida desta pesquisa foi uma Oficina de Produção de Vídeodocumentário oferecida pelo Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos do Rio Grande do Norte - IERC/RN, com a participação de pessoas não videntes, com baixa visão e videntes colaboradores da instituição. A abordagem da pesquisa segue os preceitos do pensamento complexo, no qual o trabalho é tecido em rede, junto com os pesquisados. O referencial teórico é fundamentado na teoria do sociólogo francês Edgar Morin, além de outros pensadores importantes para este trabalho, a saber: Erving Goffman, Paulo Freire, Michel Foucault, Edward Said, Jacques Aumont, Phillpe Dubois, bem como estudiosos que pensam e teorizam sobre sua própria condição de não videntes: Francisco José de Lima, Evgen Bavcar, Jacques Lusseyran e Joana Belarmino. A pesquisa foi formulada a partir da constatação do interesse dos não videntes em entender e produzir imagens visuais utilizando o vídeo como ferramenta. Nesse sentido, a metodologia adotada se aproxima da pesquisa-ação construindo o texto em diálogo e com a participação dos envolvidos no projeto. A técnica de coleta das informações foi fundamentada na descrição etnográfica descrevendo a dinâmica da oficina, as relações entre os participantes, a relação com o outro que enxerga e a forma de operacionalidade dos equipamentos. O enfoque principal é a relação fundamentada no diálogo de informações, posturas e formas de conhecer a partir da experiência desenvolvida e a capacidade e os obstáculos dos não videntes para produzir imagens visuais utilizando outros referenciais, tais como: o tato, o olfato e a dimensão de tempo e espaço, referenciais que somam e dão um novo significado às orientações fundamentadas na visualidade dos ministrantes da oficina. Também é realizada a discussão de aspectos referentes ao conceito de imagem com reflexão sociológica a respeito da produção audiovisual do indivíduo cego construída e perpetuada socialmente através do que Edgar Morin denominou de imprinting cultural. Desse modo buscou-se percorrer os percursos, com seus obstáculos e conquistas, na produção dessas novas imagens que se evidenciam.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6348127 - JOSIMEY COSTA DA SILVA
Interno - 1501788 - ALEXSANDRO GALENO ARAUJO DANTAS
Externo ao Programa - 1149574 - JEFFERSON FERNANDES ALVES
Externo à Instituição - FRANCISCO JOSÉ DE LIMA - UFPE
Notícia cadastrada em: 15/02/2011 16:08
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