Banca de QUALIFICAÇÃO: LUZIA CRISTINA LOPES ALMEIDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUZIA CRISTINA LOPES ALMEIDA
DATA : 26/04/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Sala 901 do CCHLA
TÍTULO:

ESTÉTICA DA HIPERQUALIFICAÇÃO: O NOVO PODER PASTORAL DO CAOCHING EXECUTIVO

 

 

 


PALAVRAS-CHAVES:

 hiperqualificação, estética, coach, profissional, capitalismo, subjetividade.

 


PÁGINAS: 32
RESUMO:

Na sociedade contemporânea em que a carreira profissional está sendo fragmentada em vários empregos, ao longo da vida, ao mesmo tempo em que a obrigação do aprendizado/hiperqualificação se tornou contínua, os paradoxos são inevitáveis. Já que o trabalhador nunca cessa a busca de um “plus” curricular, no qual se está refém da lógica do sujeito bem-sucedido.  Um imperativo cruel, que no capitalismo, no neoliberalismo e na globalização, gera uma crise de subjetividade e encontra-se sedimentado por uma cultura, que dita palavras de ordem no modelo empreendedor: “faça você mesmo”. Inspirado nos superlativos dos “hipers” de: hipermodernidade, hiperconsumo, hiperespetáculo, hipercultura, hiperindividualismo, hiperaceleção entre outros; do capitalismo artista e transestético, apresentados pelo filósofo Gilles Lipovetsky e pelo crítico de arte Jean Serroy, o presente estudo se propõem a analisar palestras do segmento empresarial, ministradas pelo master coach Paulo Vieira, a partir dos seus operadores estéticos, das suas proclamações retóricas, dos seus enunciados, das suas narrativas e da sua rede de significações. No objeto deste trabalho, percebemos que seria pertinente analisar o contexto, que ecoam, reverberam, se legitimam, os valores disseminados e as relações de poder, postas às plateias, em auditórios de hotéis de luxo, ou plateias virtuais, que consomem esse tipo de conteúdo por meio do Youtube. Escolhemos o viés da estética, a princípio, porque entendemos que esta dimensão, diz respeito ao universo do simbólico, que tem intrínseco o sentido grego do termo, que seria a vida das sensações, a vida sensível, o experiencial, que transborda a racionalidade. Identificamos que os mecanismos de poder no mundo corporativo sob as relações de trabalho, estão sempre sendo esteticamente conduzidos. Por isso, a pesquisa irá percorrer os pressupostos teóricos com base também nos conceitos de servidão social e sujeição maquínica, trabalho imaterial, desse “novo poder pastoral”, a que se refere o sociólogo Maurizio Lazzarato, bem como a influência da psicopolítca e o capitalismo da emoção do filósofo coreano Byung-Chul Han, e dos mecanismos de visibilidade do Homo sacer, da vida zoé, mera vida, e bios, vida qualificada, do filósofo Giorgio Agamben.  

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1501788 - ALEXSANDRO GALENO ARAUJO DANTAS
Interno - 1149447 - NORMA MISSAE TAKEUTI
Externo ao Programa - 1460107 - KENIA BEATRIZ FERREIRA MAIA
Notícia cadastrada em: 19/04/2017 10:06
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