Banca de DEFESA: RONALDO ALENCAR DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RONALDO ALENCAR DOS SANTOS
DATA: 18/03/2015
HORA: 15:00
LOCAL: Sala G4 do Setor II
TÍTULO:

NATUREZA, CAPITAL E CONSUMO: Contribuição à compreensão dialética da relação homem-natureza a partir do conceito de alienação em Marx


PALAVRAS-CHAVES:

Ecologia. Capitalismo. Alienação.


PÁGINAS: 235
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

Entende-se, a partir de uma pesquisa de cunho teórico, que a degradação ambiental produ- zida pelo homem na atualidade, está indissociavelmente ligada a uma forma de organização social específica: o modo de produção capitalista. A partir da compreensão da sociedade capitalista, ou seja, uma forma de sociedade cuja organização das relações sociais ocorre a partir do modo de produção capitalista, e na perspectiva da relação de apropriação e mercadorização da natureza, deve-se buscar a explicação para a destruição ambiental, nosso objetivo com este trabalho. Sob tal ponto, questiona-se: é possível explicar, através do materialismo histórico dialético, o modo como, dentro de sua necessária apropriação da natureza, a produção capitalista se torna produtora da degradação ambiental? Até que ponto a destruição ambiental poderia ser considerada uma condição inerente ao desenvolvimento do próprio sistema capitalista? Para alcançar tais respostas, utilizamos como instrumentos teóricos de análise os conceitos de metabolismo social alienação, retirados da teoria marxista, propondo ao final uma abordagem conceitual como forma de contribuição à compreensão dialética sobre os atuais problemas ambientais. Defende-se a hipótese da existência de uma estrutura de alienação, decorrente da relação do homem com a natureza, produzida no interior da produção capitalista, que terá como conseqüência a implicação desta relação numa separação, num nível ontológico, entre o homem a consciência de sua espécie. No interior deste sistema, o homem encontra-se alienado do meio natural onde vive, e de sua própria natureza. Em consequência deste distanciamento estrutural, o traço peculiar da alienação capitalista vem a tona, manifesto no fato de que o homem somente reconhecerá o meio ambiente através de sua exteriorização na forma de mercadoria inserida dentro da lógica do consumo. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 349734 - JOAO EMANUEL EVANGELISTA DE OLIVEIRA
Interno - 056.761.694-00 - JOSÉ WILLINGTON GERMANO - UFRN
Externo à Instituição - MÁRIO SÉRGIO FALCÃO MAIA - UFERSA
Externo à Instituição - PAULA VIRGÍNIA DE VASCONCELOS SOUZA - UFPE
Presidente - 128.529.294-49 - VÂNIA DE VASCONCELOS GICO - UFRN
Notícia cadastrada em: 17/03/2015 12:02
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