Banca de DEFESA: NAYARA TALASSA DAMASCENO INÁCIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : NAYARA TALASSA DAMASCENO INÁCIO
DATA : 27/03/2024
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/mnn-hdiw-qwz
TÍTULO:

ANÁLISE NUMÉRICA DA INFLUÊNCIA DE ARMADURAS COMPLEMETARES EM BLOCOS SOBRE DUAS ESTACAS COM CÁLICE EMBUTIDO E INTERFACES COM CHAVE DE CISALHAMENTO


PALAVRAS-CHAVES:

Cálice embutido, chave de cisalhamento, análise numérica, blocos sobre duas estacas.


PÁGINAS: 168
RESUMO:

Este trabalho teve como objetivo analisar o comportamento de bloco de concreto armado sobre duas estacas com cálice embutido e interface com chave de cisalhamento, diante da inclusão de armaduras complementares. Para tanto, foi desenvolvido um modelo numérico no software ABAQUS, baseado no método dos elementos finitos. Os modelos foram calibrados e validados a partir dos ensaios experimentais de Barros (2013). Foi feita uma análise paramétrica dos modelos em duas etapas que incluíram também a variação da resistência média à compressão do concreto dos blocos. A primeira etapa consistiu em variar a área de aço e disposições das armaduras complementares propostas por Barros (2013). A segunda etapa compreendeu a variação de angulação e configuração das armaduras complementares. Observou-se ao longo das análises paramétricas que a resistência à compressão do bloco foi o parâmetro que mais influenciou na capacidade de carga dos modelos, por conferirem maiores resistências às bielas de compressão, uma vez que a ruína dos modelos ocorreu por esmagamento do concreto nas bielas na região da ligação. Os resultados da primeira etapa mostraram que as armaduras complementares, originalmente, propostas por Barros (2013) não influenciam na capacidade de carga dos blocos e no controle de fissuração. Já as análises da segunda etapa mostraram que as novas configurações propostas A1, A2 e A1+A2 possibilitaram um melhor controle da fissuração dos blocos. A armadura A1 atuou no controle da fissuração diagonal da biela do bloco, resultando em aumento da capacidade de carga entre 0,94% e 2,55%, variando de acordo com a resistência à compressão do bloco. O modelo A2 foi mais eficiente, atuando no controle da fissuração central inferior e da fissuração diagonal das bielas do bloco, resultando em um aumento da capacidade de carga entre 5,31% e 10,19%. Já o modelo A1+A2 apresentou praticamente uma superposição de efeitos, controlando tanto a fissuração diagonal quanto a fissuração central inferior. Foi a disposição que proporcionou maiores aumentos da capacidade de carga, que variaram entre 6,77% e 12,48%. Assim, demonstra-se a importância das armaduras para controle de fissuração nos blocos de fundação com cálice embutido e com chave de cisalhamento. Uma vez que, além de resultarem em um melhor comportamento em serviço e uma maior durabilidade do elemento estrutural, essas armaduras também podem atuar retardando os mecanismos de ruína dos blocos e, assim, aumentar a sua capacidade de carga, como foi observado de forma mais significativa nos modelos A2 e A1+A2.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1692497 - OSVALDO DE FREITAS NETO
Externo ao Programa - 2087565 - RODRIGO BARROS - UFRNExterna à Instituição - MARCELA NOVISCHI KATAOKA - USP
Externo à Instituição - HIDELBRANDO JOSE FARKAT DIOGENES - UFPB
Notícia cadastrada em: 07/03/2024 17:16
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