Banca de DEFESA: GABRIELLA SILVA CAMPOS CARELLI

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GABRIELLA SILVA CAMPOS CARELLI
DATA : 24/12/2021
HORA: 10:00
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

INFLUÊNCIA DA CAFEÍNA NO PERFIL PROTEICO E NA VIABILIDADE CELULAR DE Escherichia coli E POTENCIAL ADJUVANTE PARA ANTIBIÓTICOS


PALAVRAS-CHAVES:

Trimetilxantina, gammaproteobactérias, metabólito secundário


PÁGINAS: 69
RESUMO:

A cafeína é uma substância encontrada em mais de 100 espécies de plantas. Além dos seus efeitos neuroestimulantes, sua atividade antimicrobiana já foi comprovada pela ciência. Nesse âmbito, o objetivo deste trabalho foi testar a influência da cafeína no perfil proteico e na viabilidade celular de Escherichia coli e seu potencial adjuvante para antibióticos in vitro. A cafeína adquirida comercialmente foi solubilizada em caldo Mueller Hinton e água destilada, 10 mL dessa solução foram colocados em sete (7) tubos de ensaio em diferentes concentrações finais de cafeína. Após realizar uma curva de concentração, evidenciou-se que com o uso de uma concentração de apenas 0,20 mg/mL, a cafeína permitiu um crescimento bacteriano parcial. Para realizar a extração das proteínas de E. coli foram comparados dois métodos distintos, um com acetona p.a e outro com pérolas de vidro, ao analisar a SDS-PAGE e as densitometrias da extração, concluiu-se que o método com acetona foi o mais satisfatório. Para os demais ensaios foram cultivadas três gerações da bactéria. As cepas bacterianas cultivadas com cafeína apresentaram alterações no perfil proteico quando comparadas aquelas cultivadas na ausência desta substância, este fato foi constatado através de SDS-PAGE e densitometrias óptica. Após concluir que a cafeína teve influência no perfil proteico da bactéria estudada, testou-se seu potencial como adjuvante dos antibióticos ampicilina e estreptomicina, os resultados do ensaio de adjuvância demonstraram que a cafeína foi mais eficaz quando combinada com a ampicilina, reduzindo a concentração inibitória mínima deste antibiótico de 0,250 mg/mL para 0,125 mg/mL. As combinações de cafeína e estreptomicina não foram estatisticamente significativas. Avaliados conjuntamente, os dados encontrados sugerem que a cafeína, isolada ou em combinação com à ampicilina, é uma candidata potencial para aplicações em terapias antibacterianas.

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDERSON FELIPE JÁCOME DE FRANÇA - UFRN
Interno - 1149356 - ELIZEU ANTUNES DOS SANTOS
Externo à Instituição - VINÍCIUS CAMPELO SOEIRO - FACENE
Notícia cadastrada em: 07/12/2021 11:19
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