Banca de QUALIFICAÇÃO: PABLO FELIPE FERREIRA FARIAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PABLO FELIPE FERREIRA FARIAS
DATA : 29/04/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Videoconferência - Link para acesso: https://meet.google.com/hqy-tmgw-pbw
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL NEUROPROTETOR DE AMOSTRAS RICAS EM POLISSACARÍDEOS SULFATADOS DA ALGA CAULERPA CUPRESSOIDES VAR. FLABELLATA


PALAVRAS-CHAVES:

Algas verdes; Biomoléculas; Antioxidantes; Neuroproteção.


PÁGINAS: 64
RESUMO:

Doenças neurodegenerativas (DN), como Alzheimer e Parkinson, são um problema de saúde mundial que afeta milhões de pessoas, e acredita-se que um dos fatores chave na sua causa e/ou progressão seja o estresse oxidativo. Os danos causados pelo estresse oxidativo afetam a função e sobrevivência das células neuronais influenciando na sintomatologia dessas doenças, que inclui perda de memória e problemas motores. Portanto, a necessidade de buscar novos agentes antioxidantes capazes de mitigar esses danos é de grande importância. Dentro das possibilidades de agentes antioxidantes encontramos os polissacarídeos sulfatados (PS) obtidos de algas marinhas, os quais possuem diversas bioatividades além da antioxidante, como por exemplo a atividade anticoagulante, antiproliferativa e anti-inflamatória. Nesse contexto, o potencial antioxidante de frações ricas em PS obtidas da alga marinha verde Caulerpa cupressoides var. flabellata contra H2O2 foi avaliado em células de neuroblastoma murino (Neuro-2A). Dessa forma, obtiveram-se quatro frações de PS da C. cupressoides (F0.3, F0.5, F1.0 e F2.0) a partir do extrato bruto total de polissacarídeos (EBT). A citotoxicidade e o efeito protetor contra H2O2 das amostras foram avaliados, pelo método de redução do Brometo de 3- (4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio (MTT), em células Neuro-2A. Não foram observados efeitos citotóxicos, exceto para o ETB e F0.5 usados nas maiores concentrações. A F2.0 foi a única que apresentou potencial efeito antioxidante e, consequentemente, proteção contra H2O2, nas condições testadas. Ademais, a F2.0 reduziu os níveis de espécies reativas de oxigênio (EROs) avaliados usando a sonda fluorescente Diacetato de 2,7-diclorofluoresceína (DCFH-DA). Adicionalmente, a embriotoxicidade e a resposta optomora também foram avaliadas usando o modelo de Zebrafish (in vivo). Assim, a F2.0, testada em diferentes concentrações em modelo de embrião de Zebrafish, não demonstrou efeitos embriotóxicos nem neurotóxicos, uma vez que não se observaram alterações na mortalidade, malformações, e na resposta optmotora das larvas. Dessa forma, espera-se que os resultados deste estudo possam contribuir para o desenvolvimento de um tratamento seguro para DN.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2962496 - RAFAEL BARROS GOMES DA CAMARA
Externa ao Programa - 1251018 - RIVA DE PAULA OLIVEIRA - nullPresidente - 1199127 - SILVIA REGINA BATISTUZZO DE MEDEIROS
Notícia cadastrada em: 04/04/2024 08:42
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa03-producao.info.ufrn.br.sigaa03-producao