Banca de QUALIFICAÇÃO: DYONATAN FONSECA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DYONATAN FONSECA SILVA
DATA : 09/01/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferencia - Link para acesso: https://meet.google.com/ine-oynw-vqg
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DO PERFIL ZIMOGRÁFICO DE METALOPROTEINASES EM MODELO MURINO DA DOENÇA DE CHAGAS

PALAVRAS-CHAVES:

MMP-9, MMP-2 ,Eletroforese, Cardiopatia crônica da doença de chagas, equação polinomial.

PÁGINAS: 83
RESUMO:

 

A doença de Chagas tem como agente etiológico o parasito Trypanosoma cruzi (T. cruzi) e caracteriza-se por ter duas fases clínicas: a aguda e a crônica. Durante a doença, diversas células têm expressão gênica alterada para favorecer a infecção pelo parasito. Por conseguinte, as citocinas e metaloproteinases de matriz (MMPs), que têm expressão desregulada, estão entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de cardiopatias. Este trabalho tem como objetivo otimizar um protocolo de zimograma voltado à detecção de perfil de proteínas e metaloproteinases expressas nas diferentes formas evolutivas do parasito T. cruzi. Além disso, estudar as alterações que ocorrem na expressão dessas proteínas nos principais órgãos acometidos pela doença na fase aguda inicial e tardia com a cepa Y de T. cruzi, no modelo murino com camundongos BALB/c. Inicialmente, foi realizado o cultivo axênico de T. cruzi das formas epimastigotas e camundongos saudáveis (grupo controle) foram eutanasiados. O coração, baço, fígado e sangue dos animais foram coletados para a produção de extrato total e soro sanguíneo. As técnicas de SDS-PAGE e zimograma foram utilizadas para avaliação do perfil proteico e proteolítico das metaloproteinases expressas. O zimograma, em gel de poliacrilamida a 10% e com substrato de gelatina, possibilitou a determinação do perfil de metaloproteinases em camundongos saudáveis, sendo identificadas diversas proteínas (gelatinases) com peso molecular semelhante ou igual às já descritas na literatura. Também foi possível determinar o perfil de metaloproteinases de epimastigotas de T. cruzi, sendo visualizadas bandas de atividade proteolítica nos pesos moleculares aproximados de 93 kDa e 26 kDa, sendo também observada uma faixa de fraca atividade dispersa entre 65 e 26 kDa. Com a continuidade dos experimentos, tanto os extratos dos camundongos infectados quanto dos tripomastigotas metacíclicos serão produzidos e discutidos em relação à possível modificação da expressão proteica, considerando a literatura pertinente. Dessa forma, almeja-se avaliar como a infecção por T. cruzi interfere na expressão de metaloproteinases normalmente expressas em tecidos não infectados, durante a fase aguda inicial e tardia da doença de Chagas.

MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - Sílvia Donato - UFCG
Externo à Instituição - TAFFAREL MELO TORRES - UFERSA
Presidente - 2213126 - VALTER FERREIRA DE ANDRADE NETO