Banca de DEFESA: NATHÁLIA CRISTINA LOPES DE JORGE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : NATHÁLIA CRISTINA LOPES DE JORGE
DATA : 10/11/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência - Link para acesso: https://meet.google.com/wqr-eneh-hkq
TÍTULO:

Prospecção química, antioxidante e toxicológica das Esponjas Marinhas Suberites aurantiacus, Mycale angulosa e Halichondrida da Bacia Potiguar – RN


PALAVRAS-CHAVES:

Atividade antioxidante. Bioprospecção. Metabólitos bioativos.


PÁGINAS: 81
RESUMO:

As esponjas marinhas são organismos bastante promissores na busca por moléculas bioativas com uma gama de atividades biológicas já reportadas na literatura científica, com destaque para os agentes antioxidantes. Sabendo que o estresse oxidativo está associado a várias condições de saúde, tais como: câncer, Parkinson, Alzheimer, entre outros, a busca por compostos que atuem no controle oxidativo se torna elemento chave na busca por novos tratamentos. A Bacia Potiguar do RN possui um vasto litoral com uma rica diversidade de espécies de esponjas marinhas, mas que em contrapartida é pouco explorada quanto ao seu potencial biotecnológico. Neste trabalho, realizamos a prospecção química, antioxidante e toxicológica de três espécies de esponjas coletadas no litoral da Bacia Potiguar: Suberites aurantiacus, Mycale (Zygomycale) angulosa e Halichondrida. Foram realizadas extrações sequenciais com n-hexano (HE) e clorofórmio/metanol, cujos extratos obtidos somente com HE foram denominados: HESUB, HEMYC e HEHALI, e os extratos obtidos apenas com CM: CMSUB, CMMYC e CMHALI para S. aurantiacus, M. angulosa e Halichondrida, respectivamente. O rendimento dos extratos foi o fator determinante para a escolha dos extratos CM que seriam caracterizados quimicamente por GC/MS e a avaliados quanto à sua atividade antioxidante pelos métodos: Capacidade Antioxidante Total (CAT), poder Redutor, sequestro de íons (superóxido, DPPH, Radical Hidroxila (OH)) e atividade Quelante de Íons (Ferroso (Fe2+) e Cuproso (Cu2+)). Os extratos CM das três esponjas também foram submetidos a ensaios toxicológicos in vitro com eritrócitos humanos e in vivo com larvas de Tenebrio molitor. A caracterização química por GC/MS revelou a presença álcoois, alcaloides, compostos fenólicos e lipídios (destes, principalmente a classes dos esteróis). Nos testes antioxidantes in vitro os extratos apresentaram a capacidade de sequestrar os radicais DPPH (CMHALI 60,91% ± 3,05; CMSUB 59,32% ± 3,71 e CMMYC 53,78% ± 6,96 com 1000 µg/mL) e os radicais hidroxila (CMSUB 96% ± 0,04 na concentração de 2000 µg/mL; CMMYC 37% ± 0,17 e CMHALI 54% ± 0,086 com 1000 µg/mL de extrato) e de quelar íons cobre (CMHALI 113,5% ± 1,93; CMSUB 112,1% ± 5,81 e o CMMYC com 110,6% ± 3,19 de atividade com 25 µg/mL de amostra), com destaque para a atividade quelante de cobre para os três extratos. Os ensaios toxicológicos in vitro e in vivo revelaram que em ambos os testes, em diferentes concentrações, as amostras não apresentaram efeitos tóxicos. Além disso, foram realizados ensaios antibacterianos contra as bactérias patogênicas Staphylococcus aureus e Escherichia coli, porém não foi observada tal atividade. Os resultados aqui apresentados sugerem que as esponjas marinhas desse litoral possuem propriedades farmacológicas que podem ser investigadas visando o isolamento dos metabólitos que são responsáveis pelas atividades antioxidantes apresentadas. Além disso, existe a possibilidade de investigar o potencial desses metabólitos frente a outras atividades biológicas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149356 - ELIZEU ANTUNES DOS SANTOS
Interno - 2195251 - HUGO ALEXANDRE DE OLIVEIRA ROCHA
Externa à Instituição - DAYANNE LOPES GOMES - IFPI
Notícia cadastrada em: 03/11/2023 09:33
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